Saudades de quem está longe
O Melhor Pedaço
Se o coração for um quadro, quero pintar de saudade as boas lembranças pra emoldurar os dias de minha vida
Só -
Ai esta saudade de mim
cautelosa e serena
esta loucura sem fim
que me enche de pena!
Ai solidão desmedida
que ninguém pode tocar
este estar SÓ na vida
que ninguém pode acompanhar!
Ai esta noite sem Lua
este saber que me perdi
este arrastar pela rua
esta carência de ti!
Ai este silencio vazio
este sofrer no caminho
estas dores do frio
que me deu o destino!
Amanhã quando eu partir, não sinta saudades, se não aproveitou minha companhia enquanto estive aqui. Não chore, se abriu mão de sorrir tantas vezes comigo, mas principalmente não diga que me ama, pois não poderei mais te ouvir.
Onde está o meu pensamento,
está a minha saudade,
o meu coração
e a minha felicidade.
Em você que tanto desejo,
dona do meu universo,
quanto mais eu te vejo,
muito mais eu te quero!
A vida é feita de pequenos pedaços que um dia se chamarão - saudade - e colada num mosaico que construímos no coração. Amanhã teremos saudade desse hoje e amanhã teremos saudade do ontem, assim numa sucessão do que foi vivido ou ainda nem foi. É um sentimento indefinível, até podemos ter gosto nesse sentir, mas às vezes, dói !
Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Senhor tempo
Tem dia que bate
uma saudade grandona.
Dá nó na garganta.
E a gente volta, volta no tempo.
Saudades é quando a
emoção encontra a gaveta aberta.
Senta olha cada coisa;
E a lágrima encontra o coração.
Saudades é aperto.
Tem cheiro, tem cor.
Saudades é aperto.
Tem peso, tem dor.
Quantos abraços
deixamos de dar?
Quantos beijos
se escaparam no ar?
Quantos "Eu te amo"
deixamos de falar?
Saudades é feroz, corrói, dói.
Eu dizia:
_Amanhã eu ligo.
_Amanhã eu vou.
_Amanhã eu faço.
E o tempo levou.
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 31/01/2024 às 17:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Será o maior presente
E o Criador há de me dar
De me fazer voltar
Pra matar minha saudade
Rever eterna amizade
Do lugar em que nasci
Na beira do rio Jacuí
Distrito de Soledade
Ipê de Minha Saudade
Aquela árvore frondosa
Ali perto da vertente
Permanece irreverente
Enraizada no chão
Relíquia do meu Rincão
Cuja saudade me abate
Que meu pai sorvia o mate
Na sombra todo verão
Saudade a gente tem daquilo que foi bom.... Daquilo que valeu a pena... Saudade a gente tem do que acelerou o coração , deu aquele arrepio bom, e deixou um gostinho de quero mais...
Saudade a gente tem do que nos tirou o fôlego , o sossego, a calmaria e nos arrancou sorrisos bobos e suspiros....
Saudade a gente tem do que nos tocou a alma, do que revirou nossos pensamentos... Daquilo que desejaríamos viver intensamente denovo e denovo e denovo pra sempre...
Ter saudade é querer repetir algo bom, querer sentir o gosto de algo que foi intenso ... Que nos fez entrar em êxtase, em gozo, em alegria extrema...não daquilo que nos fez tristes e amargurados...M.I.R.L Maria Isabel Ribeiro Lopes
Saudade Eterna
A saudade é um sentimento
Que preenche o espaço deixado por alguém
Que palpita a todo momento
E é maior do que outras sensações, vai além
Só quem perde um uma pessoa especial
Sabe o tamanho dessa dor
Mas por vezes trás lembranças do que foi real
E o sofrimento é sentido com amor
Um ser humano muito querido
Deixa lembranças boas e felizes
O que conforta um coração ferido
E sentimos que foi um prazer ao lado dele ter vivido
Com certeza os que partiram dessa vida
Querem nos ver bem, querem nosso sorriso
Que no nosso coração cicatrize a ferida
E as boas lembranças sejam nosso abrigo
Natais de minha infância
Lembro-me com saudades dos natais de minha infância,
Das vésperas do grande Dia, a grande tolerância,
Devagar passavam os dias, quase parecendo que iriam parar,
Na cassa as preparações para a data mais linda do ano, o nascimento do Menino Jesus.
Naquela época, era por Ele que eu esperava,
Era Ele que, além de ser o maior dos Presentes, ainda nos trazia presentes,
Era Ele o Motivo dos preparativos da festança,
Quanta alegria e esperança no coração daquela criança!
A véspera chegou. Era noite do dia vinte e quatro de vários e longínquos dezembros,
Meus pais, felizes a cantar músicas natalinas, que até hoje me lembro,
“Natal, Natal da crianças, Natal da noite de luz, Natal da estrela guia, Natal do Menino Jesus...”
Quanta alegria havia em tão poucas palavras, no coração da criança que fui.
Hoje, boas lembranças invadem minha mente, mesmo que aquelas pessoas que tanto amei aqui não mais estejam.
Os presentes, que eram entregues somente no dia de Natal, não mais assim o serão.
Os preparativos, ainda, fazem parte da família, mas somente por tradição.
As crianças que hoje aguardam esse dia tão especial, não entendem o verdadeiro motivo dessa agitação.
Mas eu, que hoje sou, daquelas mágicas noites um saudoso ancião,
Não permito deixar morrer em mim tão lindas lembranças, de paz e esperança,
Tento, com muito esforço, fazer que minhas netinhas saibam, um pouquinho que seja,
Que o avô delas, um dia, também foi criança.
A. Cardoso
As saudades...
Surgem sempre inesperadamente...
Num pensamento,
Numa memoria,
Numa recordaÇao tua...
Invadindo meu olhar,
Marcadas dentro de meu coraÇao,
E fazendo-me acreditar...
Que tu sempre foste a razao de meu viver,
E que sem ti...
A vida perderia a cor...
De meu sonhar!
Bom dia meu bem!
Nos murmúrios do vento, domino o silêncio,
Ecoa a brisa da saudade no meu peito. Trago comigo das eras a missão do poema, a urgência grávida de erguer pirâmides no teu ventre.
Anseio salivar a tua doce presença,
Entre ruínas de versos e desejos insatisfeitos.
Ninguém me ensinou a ser tolo, a girar como uma roda de um moinho, mas espreito pelas costuras da vida, à procura dos peixes, dos arco-íris que brilham nas tuas pálpebras, como uma criança abandonada.
Tenho asas e não voo, guelras e só respiro por meio das palavras, dos verbos.
Nos teus peitos cravei estacas para marcar os campos da fome, os limites das baías tristes dos teus cabelos, onde naufrago como um cacto no deserto.
E nas falésias, uno-me às marés e aos ventos, como as antigas caravelas extintas do meu país.
Nem sereias, nem canções, nem moradas, nem lamentações.
Ser poeta é definhar a cada dia, envenenado como um gato vadio que se espuma pelas ondas.
Quem nunca...
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