Saudades de Prima
De que vale as saudades, se faltam as rimas de sua presença...De que vale essas lembranças, se falta sua realidade... Sonhos para sonhar, vida para viver... Mas onde estás, se o pensamento te procuras nos minutos do passado ?
Quando tudo era saudade, alguém decidiu amenizar; até que deparou-se com o motivo do silêncio, existia mais alguém.
Te odeio, mas todos os dias espero uma mensagem sua dizendo sobre a saudade e pedindo pra tentar mas uma vez.
Eu respondo por mim se na sua timeline aparecer minha mensagem de saudade, venho me segurando por longos e tenebrosos dias.
Eu e a saudade contando os minutos para você voltar, um pouco tontas acompanhando esse ponteiro, mas cheias de esperança.
Talvez nunca saiba que choro de saudades todos os dias ou que toda noite escrevo um texto e cancelo em seguida por falta de coragem.
IMORTALIDADE DA SAUDADE (soneto)
Saudade: tal como uma faca crivada
Na alma, abrindo em uma agre fenda
No coração nostálgico, rude moenda
Sonial, insiste tirana com vergastada
A tua dor foi concebida em oferenda
Ao peito, e fazendo de sua morada
Brinda com a melancolia em prenda
A sofrença da lágrima esbravejada
Imorredoura, se mantém sem venda
Reencenando num tudo, num nada
No silêncio duma esvaecida legenda
Sempre renascendo, e tão indesejada
Porém, é proposta de pouca emenda
E de imortalidade no dissabor estacada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
A saudade aperta
Quando as lembranças vem
Choro por não ter vc aqui
Mas me alegro quando te fazia rir
Por que teve que partir?
Um vazio na minha alma
Me faz refletir
O que poderia impedir?
Mas com as forças que ainda me restam
Irei ficar aqui
Fazendo com que a sua essência
Permaneça em mim.
Saudades.
Só queria dizer
Quando olho tua foto a saudade bate mais eu consigo me esquivar do caos,
A arte de escrever me mantém protegido das tempestades, nos meus versos estão o resgate, o salvamento e a minha expansão de sentimentos,
A respiração mais pura, o combustível para o coração, a sensação da liberdade de poder esta em qualquer lugar e a qualquer momento, ou em qualquer mente, tudo isso eu encontro através da minha escrita,
Só queria dizer.
Memórias Inúteis...
Sinto tantas saudades de ti...
Das horas esquecidas, vadias...
Em que eu vitimava o tempo em teus braços
Em ternos abraços, sem tédio, melancolias
ou cansaços!
Eram dias de entregas...
Os nossos risos enfestavam o ar
Na vitrola : Chico, Elis , Gonzaguinha...
Ah saudade mesquinha!__ Quanta lembrança!
Quanta memória, para quê meu Deus, tanta memória?
Quem me dera a letargia ...A escuridão
de não saber o que foi..
...De não pensar,
no que poderia ter sido.
Hoje minhas tardes são tão cheias de marasmos
As brisas mais frias
Flores caem
Primavera sem viço
E em tudo,
a tua presença, intensa
que não sai de mim
não sai de mim...
Não sai.
Saudades!
Saudades de viver o que não vivi!
Saudades de viver o imaginado!
Saudades de sentir o não sentido!
Se não for capaz de viver e sentir, só terá saudades do não realizado!
Saudades...
Ai, o que fazer destas horas de fastio?
Dos momentos de solitude imensa...
A ausência dos teus beijos me consomem
E nada que faço preenche tua ausência.
És a cor do bordado dos meus tempos...
O matizado dos meus céus à alvorada!
E o que ei de fazer se tu não vens?
Deixa-me oca. Triste... Desconsolada!
Volta querido, rápido aos braços meus!
Apressa-te à oferecer-me tuas ternuras
Vem pousar borboletas nos meus umbrais.
Pois que do corvo já me fartaram os versos
E o roseiral seca ante os meus silêncios
Sê novamente a brisa nos meus madrigais.
Elisa Salles
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