Saudades de Prima
‘’Infância, doce infância’’
Hoje, a lua espreita, me motiva a recordar.
Ah! A saudade em mim se deita
E a infância vem-me abraçar.
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Saudade, dos cantinhos, que fui deixando pra trás
Revivo agora, aqueles lugares, que me trazem tanta paz
Tantas aventuras, no rio, na campina…
Tantas travessuras de quando eu era menina
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Lindas canções!
Que por horas seguidas, ouvia papai assobiar.
Reabrem-se emoções, e a nostalgia, faz-me chorar.
Tenho guardado, no intacto baú da memória
A minha infância tão bela, parte da minha história.
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As deliciosas comidas, no fogão a lenha, que mamãe fazia,
Com tanto amor e capricho, tão bem que sabia.
Aquele leite quentinho com açúcar, farinha de milho e canela
Recém ordenhado no curral, era especial, memória tão bela.
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Saudade de correr no pomar do quintal, daquele antigo casarão,
Que escondia tantas histórias, inclusive de assombração.
Saudade das amizades da escola, onde se preparava o futuro
Dos meninos a jogar à bola, do sorriso puro.
Onde um professor lecionava do pré à quarta série,
Onde brincávamos felizes debaixo d´uma intempérie.
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Amigos eram tantos, não sei onde estão.
São estes os encantos, dos tempos que já la vão.
Saudades do vovô, da vovó, dos meus tios e primos
Do sentir que não estamos sós, dos abraços e mimos.
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Doces tempos, que não voltam mais.
Sonhos desfeitos, caminhos perdidos.
Tantos, que já se foram, mas jamais serão esquecidos.
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Oh! Meu Deus, agradeço-te a Ti
Por me permitires guardar na memória
Toda a minha história, tudo o que eu vivi.
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Rosely Meirelles
NARRATIVA
Sobre a folha, aquela poesia plural
No verso, sentimentos empilhados
Nas saudades, os suspiros arfados
Na quimera, a ventura sem igual
E, tudo, numa poética sentimental
De especiais eventos, ali pintados
Em cadencias e tons apropriados
Dando a escrita um traço visceral
É dum sussurro com certo legado
Cochichado de um intimo secreto
De um momento, assim, inspirado
Então, a poesia, se faz num trajeto
E o poeta não mais se senti calado
Narrando as sensações no soneto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/09/2022, 20’53” - Araguari, MG
ALÉM DISTO OU AQUILO
Trago nessa narração a forte saudade
Como se fosse um dramalhão à revelia
Que me manuseia e da agitação irradia
Uma falta, tão sentida e tão de verdade
Trago na prosa um desejo pela metade
Pesada de suspiros, com uma alegoria
Já passada, abarrotada de melancolia
O duro dantes sem qualquer piedade
Trago lágrimas, choradas, de tristeza
Leveza roubada da alma, sem afago
Trago os versos nus e sem gentileza
Tudo trago, numa poética sem vacilo
Também, cântico de sedução, trago!
Pois, amar, vai além disto ou aquilo...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2022, 16’38” – Araguari, MG
No futuro, quando eu já for passado e por alguma razão você sentir saudade dos nossos momentos, se sentir saudade do meu colo, do meu calor, de como eu fui tão sua... espero que possa agarrar-se à todas as coisas que no presente são tuas prioridades. Espero que encontre conforto nas estórias que me conta, nas saídas, nos "amigos", nas pessoas que hoje te parecem tão mais interessantes do que eu.
cade aquele brilho no olhar quando me visa
cade aquele abraco apertado de quando sentia saudades
cade aquele sorriso quando se pegava pensando em mim
cade o amor que vc tanto dizia
hoje se foi e me sinto tao vazia.
Não dê amor pra quem merece bala
Atrás do money tô acelerando pela estrada
Saudade de você no olho a olho, cara a cara
ARCA VELADA
Guardei na poesia os meus segredos
As saudades, lembranças. o que pude
Tranquei na cadência aqueles medos
Na rima, a tal dor, asperamente rude
E, fui buscar o que não tinha, amiúde
Aquilo que apraz, os olhares, os ledos
Ai, conservei nos versos a boa atitude
Mas, muitas me fugiram pelos dedos
O momento, passou breve, rude sina!
Assim, como a inspiração que ilumina
Mas, a esperança sempre apaixonada
Ah! quanta poética sensação arquivada
Nesta arca velada... ah! quanta rotina!
Versando paixão e a alma enamorada!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 setembro, 2022, 17’37” – Araguari, MG
Eu não acredito em reencarnação, mas vezes temos saudades de coisas que nunca vivemos, de lugares que não fomos , e não lembramos de momentos que se passaram em nossas . Sei lá....pra mim é surreal!
Roserose 19/09/2022
Dúvida, dor, saudade.
Está sendo difícil e doloroso imaginar todos os momentos
ver que você está indo e eu ficando
lembro de todas as risadas e momentos, e me deixam feliz
porém, me consomem e me deixam com medo, me deixam inseguro
Pois não sei se irei te ter em minha vida novamente.
As músicas que me lembram o seu sorriso se transformaram em músicas
que me fazem chorar.
E não está tudo bem, sinto que não vai ficar, é muito forte para suportar
a perda de um amor.
Queria saber se você também sente isso, a vontade de ir correndo e escutar ''eu te amo'' como se fosse um filme clichê que faz todos chorarem.
Mas parece que o mundo é muito mais cruel que isso. Eu sinto um aperto no coração e um choro na minha garganta que me impossibilita de gritar ou de me levantar, tento ficar em paz, porém sinto que sem você eu não consigo
A saudade de todos os dias, as risadas que eu pude dar, os abraços e tudo que passei com você foi a melhor coisa que aconteceu para mim.
É difícil se acostumar com uma dor que você sabe que vai ser para sempre. Pois eu perdi o meu coração na estrada escura e sem minha luz eu não consigo encontrá-lo.
EU GOSTO
Eu gosto do teu gosto e,
da forma que o faz.
Da verdade da saudade.
Das escolhas que bem me traz.
Eu gosto de estar á gosto
De te sentir no meu...
Eu gosto de estar em ti,
de te sentir em mim.
De saber que o teu gosto,
se apaixonou pelo meu.
Sentir saudades dê ti !
Sentir saudades dê ti,
por isso estou aqui.
Sinto falta do teu beijo,
ó amada minha.
Perto dê ti, sinto -me que nem
uma beija flor, sugando os néctar
das flores.
Viver longe de ti, é o mesmo
que está no Deserto do Saara,
sem água e sem pão, longe
dê ti meu coração.
SAUDADES
A primeira das saudades
Que eu de ti me permiti
Foi saudade dos teus ossos
Que eu nunca mais senti
A segunda das saudades
Foi aquela dos teus braços
Do calor que eu repito
Só encontrei nos teus abraços
A terceira das saudades
Foi aquela do aconchego
Da quentura da tua boca
De um mal dado e pobre beijo
Mas a quarta das saudades
Foi aquela mais comprida
Que durou mais do que o tempo
Que ainda tenho de vida
Foram tantas as saudades
Que eu de ti me permiti
Mas aquela dos teus ossos
Foi a maior que eu senti!
Lígia Maria Scarello
Às vezes,
não é saudade.
É só um sinto sua
falta em carne e osso, e
um você faz falta na lista
das coisas que não tenho...
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