Saudade Volta logo Amiga
A bela que hoje me acompanha
Saudade!
Igual a beleza.
Tão parecida
que confundida;
Bela ao ser sentida no lugar da felicidade.
Saudade...
Daquele alguém,
Que já fez bem ao lembrar,
Daquela coisa... Sabe?
Que a tanto tempo deixei de usar,
De amigos que passaram aqui!
Na minha vida.
Saudade...
Da chegada...lá!
Da saída...
Da morada,
Da namorada,
Do velho de idade.
Saudade é mal tratada,
Mal amada,
Rejeitada,
Por quem a tem por perto!
Ser forte diante desta bela presença, e
Escolher a solidão em seu lugar,
só pode ser uma máquina!
Para completar.
Solidão fria!
Onde ela late!
A saudade mia.
E isso vira briga...
Feliz é o coração!
Que por opção escolheu a saudade,
Para lembrar de quem amou,
Quem o amou...
Solidão faz ao coração tortura por lembrar!
Um torturado!
Faz bem a sí.
Esquecendo que um dia amou,
sendo uma alma perdida
a procura de quem o matou...
Estou bem acompanhado,
dela falo empolgado,
Feliz, extasiado...
Ai! Ai! Que Saudade...
eu desisto.
Desisto dos seus pensamentos profundos
Das suas risadas sinceras
Da saudade que eu sentia mesmo tendo te visto horas atrás
Você é especial
Um ótimo amor
Só não para mim
Como fui te amar demais?
Me entreguei demais a alguém que no fim não pode me dar o que eu mais desejava
Um amor de verdade.
Eu não lutarei por nós
Se o nós se resumir a mim
Eu te amo.
SAUDADE DOS ANDES
Sentimento invade o ser que dorme
Penetrando lembranças apagadas pela mente.
Ressurgem imagens que invadem o coração
Como presentes escondidos no inconsciente.
Pergunto-me:
__ Onde estou? Que lugar é esse?
Uma resposta apresenta-se em meio à névoa,
Evocada pelo som de uma orquestra
Que vem ao meu encontro.
Uma voz canta e ecoa reminiscências
De um passado ainda mais remoto
Que despertam pela vibração dos instrumentos:
Violinos, órgão, "chello" e uma voz de contralto a cantar!
Viajo. Vou longe. Aos picos dos Andes.
Vejo os incas: são mulheres, homens e crianças,
Cabanas, fogo, céu estrelado e a mesma lua.
Sons abafados, choros, canções e risos.
Não quero voltar!
Está tão frio lá fora...
Mas sinto um calor intenso em mim.
De repente, o som se transforma!
Uma buzina soa estridente do outro lado do mundo.
Retorno, sem piscar, rodopiando, ao mundo presente,
Ao plano material e dos corpos físicos!
São 23 horas de um dia 29 de outubro.
O ano é 2004!
Uma multidão discute embaixo da janela.
A noite está quente.
Água cai do céu...
E a orquestra já se foi...
Como nunca, estou mais do que presente!
Malgrado os ruídos que vêm da rua,
O quarto está calmo e em silêncio:
Reverência pelos irmãos que dormem nos Andes - como sempre!
out/ 2004
Saudade e um vazio
Um livro qualquer da estante...
Pego-o
Aquele vazio de não me acostumar
Bate em mim
Forte.
Uma data simples, comum: outubro de 2019,
Marcou aquele fim de ano.
Penetra-me
Sem machucar!
Finca o pé sem estreitar visões
Sem deixar sinal
É só um passado... quase distante,
Vindo de livros
Um passado que está onde deve ficar,
Pois lembranças nada são que memórias
_______> Vêm e vão _______>
Passam
Nada mais são!
11/09/2024
O hoje de antigamente
Sinto a presença da saudade.
Chega mansa,
Devagar me alcança,
Abraça-me.
Toma posse, instala-se.
Num repente, vislumbro todos os momentos:
*positivos
*negativos
*vida plena
Indo fundo em mim mesma.
Consciente X inconsciente
- "versus" da poesia -
Explode e aflora.
Como um vulcão "caliente",
Jorro para fora todos os meus ais.
Ai que saudades tenho:
*do mar
*do luar
*dos olhos fundos
*do bom manejo do afeto e das palavras.
Psicólogo leigo,
Aconchego pleno...
Plena estava como vim ao mundo...
Como voltar para o mundo?
__Como? indago!
Set/1991
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