Saudade Dói

Cerca de 2503 frases e pensamentos: Saudade Dói

⁠Saudades vai ter de mim quando lembrar do que não sabia antes de me conhecer.
Saudades vai sentir quando tiver muita atenção e ninguém lhe der a atenção que lhe dava.
Saudades vai sentir quando o tumulo disser que vou sozinho, e você relembrar nossos momentos inclusive dos que achava que eram de dor.
Saudades vai sentir quando a dor for mais constantes que a sua falta, vai lembrar que minha voz soava como a flauta mágica, que fazia você esquecer tudo.
Saudades vai sentir de mim sem saber de quem, quando lembrar apenas do prazer que tinha em te fazer rir e não lembra quem sou porque o Alzheimer faz esquecer as pessoas não os acontecimentos felizes.
Saudades vai sentir de quando lembrava de mim ao escolher a dor pequena, porque lhe convenci que a vida não existe sem dor, inclusive a dor das saudades.ALI.H.H

Inserida por ALIHH

⁠Não sei se haverá um dia em que irei pensar em você sem que um mar de saudades transborde dos meus olhos... Essa tem sido a maneira que encontrei de acalmar meu coração... até nosso reencontro!..❤

Inserida por moniquebr

⁠Saudade é estar
sem perceber.
É querer reviver o passado
quando nos marcou..
Saudade é deixar a alma falar ,
quando o coração já não aguenta mais.
Chega mais rápido do
que podemos imaginar...

Inserida por Alanadearaujo

⁠A saudade existe porque existiram momentos bons, porque existiu amor! É preciso que a saudade aos poucos se transforme em gratidão, pelas oportunidades que teve ao lado de quem tanto amou.Só assim, conseguirás entender que o outro se foi, mas a sua vida tem que continuar.

Inserida por MarianaBenson

⁠O QUE FUI

O que fui, ficou parado na vida
Meu sorriso aberto, um dia chorou
A saudade de mim, em mim agora atordoa meu ser
O vazio me mata

Caí, e gravemente feri-me
O pesadelo acordou, já não sonho
Na cama vazia eu busco refúgio
Meu chão é meu hoje, não tenho amanhã…
Perdi ilusão

Hoje proclamo o dia da perda, não mais ouço meu grito
A vida é nefasta em mim, não creio em mais nada

A lua apagou lá no alto
O brilho do sol não volta amanhã aquecer meu viver
A cidade é vazia

O veneno não me consola, me isola e me salva do nada
Omitir pra viver, me disseram

Eu não quero

Quero ser livre, quero ser eu, e já não posso

No vento forte caí, queria poder levantar
Bater a poeira e voltar a viver
Mas…Já não posso fazer

O meu tempo foi ontem, o passado levou

Meu espelho já não mais pode me ver
Parti, fui embora de mim
No dia que a ti me dei por inteiro

E hoje por detrás dos trapos em que me escondo
Vivo estou, na letargia do tempo
Tempo que em mim parou
Nas profundezas do pântano
Que todo meu ser mergulhou

Inserida por RodrigoGael

⁠Mortifero

Nunca fui assassino, Mas compreenda o meu temor, Quero matar a saudade, Antes que eu morra de amor.

Inserida por Castiel001

⁠O abraço

O abraço é o aconchego nos dias de luto, nos dias alegres, nos dias que a saudade bate.
O abraço renova as forças, rouba-nos a tristeza e nos faz enxergar possibilidades. O abraço pode ser de perto, ou aqueles que falam, manda um abraço para ele, para ela.
O abraço aproxima uma mãe de um filho, é o cuidado mudo, é a forma que encontramos para dizer: vai ficar tudo bem, sem palavras.
É a proteção nas noites de dor, é o revelar sentimentos sem fazer estardalhaço. É encontrar o caminho na vida sem pedir informação. É o aconchego, a morada, o calor que vem do fundo do coração e acalenta a alma.
O abraço é o remédio para os desentendimentos, então não perca tempo, vá e hoje mesmo abrace!

Inserida por MariaAliniza

Nas entranhas da saudade, o coração geme em agonia,
Ecos de uma separação que cravam fundo, como espinhos na via.
O homem, marcado pela sombra da ausência querida,
Ama na distância, sofre na carência da alma ferida.

Em cada pedaço da noite, murmúrios do passado ressoam,
A mulher que partiu deixou um vazio que seus sonhos devoram.
Ainda o amor persiste, como um farol em noite escura,
Guiando a esperança, enquanto a dor perdura.

Cada toque, cada beijo, permanecem tatuados na pele,
Como promessas que o tempo não consegue apagar, nem cancelar.
Enquanto o homem sonha, acordado, com reencontros possíveis,
O coração se recusa a desistir, alimentando esperanças incríveis.

No ballet da vida, outras bailarinas tentam sua dança,
Mas ele, na teimosia do amor, recusa a oferta, recusa a mudança.
Pois a mulher que ama, mesmo distante, é seu farol,
E qualquer sombra de felicidade parece pálida, sem calor.

Recusa-se a aceitar o consolo de outros braços,
Pois neles não encontra a magia, nem os laços,
Que o uniam àquela que ainda é dona dos seus suspiros,
Mesmo que o tempo teima em ser o senhor dos retiros.

Oh, homem que ama com a chama da eternidade,
Ainda há esperança na alvorada da felicidade.
Que o destino, fiandeiro dos fios do coração,
Teça um reencontro com a mulher da tua canção.

Que a dor da separação seja um prelúdio,
Para um capítulo onde o amor é o núcleo.
E nos braços dela, encontre a paz merecida,
Na sinfonia da vida, uma harmonia restabelecida.

Inserida por TchescoMarcondes

⁠Saudade é coração alagado
é coração em dilúvio
E eu com lembrança
sereno
espero um dia essa tempestade passar.

Inserida por massembaliteraria

⁠Quando a noite se despede da luz e as estrelas bordam o céu com sua tímida claridade, a saudade emerge como uma brisa suave, sussurrando o seu nome ao vento. É nesse silêncio profundo que o seu rosto se desenha na minha memória, cada traço tão vivo, cada detalhe tão nítido, que quase posso sentir o calor do seu olhar e o toque delicado da sua presença. A lembrança se torna meu refúgio, um lugar onde o tempo se curva e a distância se dissolve, trazendo você para perto de mim.

Na solidão desse instante, uma lágrima tímida escapa, carregando consigo o peso de um amor que as palavras jamais poderão conter. Ela desliza lentamente, traçando caminhos invisíveis em minha pele, como se fosse uma prece silenciosa, uma oferenda à mulher que domina meus pensamentos e faz o meu coração pulsar com intensidade.

E assim, no santuário erguido por essa lágrima, encontro um abrigo onde você reina absoluta. Ali, entre as sombras da noite e a luz da lembrança, você permanece viva, imortalizada no espaço sagrado que o amor construiu em mim. Cada batida do meu coração é sua, e cada pensamento meu é guiado pela sua doce existência.

Inserida por italo0140

⁠E me aperta, e me envolve,
Mas não há mão nem braço,
E sim um nó, um laço
De saudade que me revolve...

Inserida por Ildasio

⁠Posso dar nome para saudade e o amor?
Sim, nome e sobrenome e o seu endereço
Saudade e amor tem sua cor e seu sabor
A saudade e amor tem sua dor, suspiro e choro
A saudade e o amor tem o seu frio e calor
A saudade e o amor tem alegria e a dor.

Inserida por kawan_dias

⁠A saudade é um espaço vazio que insiste em não ser preenchido. Tentamos seguir em frente, mas ela nos acompanha como sombra, lembrando que há coisas que não voltam, mas nunca realmente partem.

Inserida por darcicley

⁠SONETO ESCANCARADO

Ainda que a saudade aperte o peito
que tenha sons n’alma retumbantes
esbravejo esse canto inda sem jeito
e, sem me ligar aos maus instantes
Temo a falta, tão pouco ter preceito
brado os sentimentos, os vibrantes
do coração, assim, nesse ato afeito
vivo a estimar, sensações faiscantes

Também verso suspiro, e como sei
os reais, os doídos, aquele cruciante
certo estou que, contudo, te amarei

E, cá escancaro a emoção alucinante
que expõe o soneto que nunca te dei
com cheiro, gosto, toque de amante!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 março, 2024, 17’40” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

IMORTALIDADE DA SAUDADE (soneto)

Saudade: tal como uma faca crivada
Na alma, abrindo em uma agre fenda
No coração nostálgico, rude moenda
Sonial, insiste tirana com vergastada

A tua dor foi concebida em oferenda
Ao peito, e fazendo de sua morada
Brinda com a melancolia em prenda
A sofrença da lágrima esbravejada

Imorredoura, se mantém sem venda
Reencenando num tudo, num nada
No silêncio duma esvaecida legenda

Sempre renascendo, e tão indesejada
Porém, é proposta de pouca emenda
E de imortalidade no dissabor estacada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

porto

há uma saudade em mim no cerrado
ancorada nos barrancos ressequidos
são arrancos no peito em ronquidos
num espectral sentimento entalado...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

MESSALINA (soneto)

Lembro, ao ter-te, as épocas sombrias
Dum outrora. A saudade se transporta
À tempos de prazer, e não dor à porta
De meninices, abarrotadas de alegrias

E nestas felicidades de glórias luzidias
Que a mostra era viço, não ilusão morta
O pouco era muito, e no pouco importa
O estorvo, a mais valia, eram as orgias

Tolas, e não só imaginação em ruína
De quimeras incolores e, assim impura
Num cortejo de recordação messalina

Ó saudade, acostamento de loucura!
Suspirando nostalgias tão cristalina
Tinta de tristura, que no peito segura...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

E, Por Falar de Amor

Hoje acordei com o coração aos espinhos
De uma saudade
Sem os teus carinhos
Imensidade
Esta solidão
Que poeta pela metade
Versos de emoção...
Pelas lágrimas um aroma rijo
Do árido sertão
Um esconderijo
D’Alma na contramão
Do teu olhar...
Me agarrei no timão
E a navegar
No mar de suspiros
Pus-me a chorar!

Hoje acordei com o dia empanado
Escuro
Você não estava ao meu lado
Tudo era vazio, impuro
Coalhado
Duro
Propalado...
Desconjuro!
Eu só queria ser carregado
Dali
Pelo desejo imaculado
Que sempre tive de ti
E não essa dor
Que hoje senti
Ao falar de amor
Aqui!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, 10 de dezembro, 2019

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.
Fica a saudade, e nossas orações em um monólogo de fé. Que se
torna um diálogo com Deus.
Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Triângulo Mineiro, novembro de 2020

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Saudade em Pauta

O amor habitava entre nós
Sentava a mesa
Até hoje a cor do teu tom de voz
Colorem a lembrança com pureza
Cada sensação, uma dor atroz
Dum vazio, ó mãe querida!
Teu tempo foi tão veloz
Demorado o suspiro na vida
Gratidão, o que tenho a hora
Da senhora, é muita falta...
Por que este choro agora?
É desta saudade em pauta!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2021, 05’10” – Araguari, MG
Paráfrase Adélia Prado

Inserida por LucianoSpagnol