Saudade Dói
Saudade imensurável
Oh Saudade,
Vou fazer de conta que o meu amor cá está
Preenchendo o lugar que só a ela pertence
Oh saudade
Fazendo de conta que não há solidão
Nem profunda escuridão
Oh saudade,
Fazendo de conta que o meu amor cá está
Fazendo desaparecer a amargura
Levando-a pra bem longe de mim
Oh saudade,
A minha musa está aqui
Por isso desapareça oh dor insuportável,
Oh sentimento imensurável
Oh saudade,
Minha companhia
Vem até mim,
Tenho a minha mente entupida de amor que só me leva ao sofrimento
Oh sentimento ruim
Desapareça e me deixe em paz
Chega de tormento e de castigo que não me traz a paz
Enrolo-me debaixo dos lénçois procurando pelo cheiro dela, inesquecível
Procurando pelo corpo dela, inconfundível
Mas não a acho, que aborrecível
Ela está escondida lá no mais íntimo de mim, presumo eu
Em um lugar fechado a 7 chaves, acho eu
Para que ninguém mais a encontre, amor meu
Tu és minha e de mais ninguém, afirmo eu
Mas o sofrimento é notado bem lá no fundo do seu rosto, minha observação
e o seu rosto está saudável mas triste, entrando em solidão
O amor sofrendo calado, por minha culpa
Fazendo com que me corroa por dentro, sentimento egoísta e machista
Querendo largá-la para uma paz espiritual,
mas não consigo
Porque há uma batalha espiritual entre a luz e a escuridão, que vença a luz
Entre a momentânea alegria e a eterna harmonia, mas que cruz
Me perdendo lentamente
Por um amor tão ardente
Desejo inconsistente
E amor tão ausente
Oh desejo carente,
Me deixe aprender a viver,
a reviver.
Hoje, a minha saudade te pertence, uma saudade que só é tua e de mais de ninguém.
Talvez tudo isso tenha um porquê
Talvez seja o ciclo, a conturbação, as ansiedades, os medos... Talvez seja apenas a falta que você faz. Sei que foi tudo resolvido, sei que fomos maduros e sei que, eu jurava que saberia controlar toda esta mescla de sentimentos.
É nesta hora que minhas leituras e racionalidade não funcionam, na hora que a dor acompanhada de uma sabor amargo tomam meu corpo e toda minha boca.
...
Saudade deveria ser nome de doença, isso mesmo, doença! Porque nunca vi um sentimento causar tanta dor, e o pior de tudo. Não tem remédio e a cura é o tempo!
"SAUDADE"
É querer reviver a cada minuto o teu amor de filha que partiu precosmente,deixando um gostinho de quero mais.
Saudade é a única coisa que faz parar o tempo.
Quando digo que estou com saudade
Não espero que você venha correndo
Nem eu vou correr
E apenas um sentimento o meu sentimento
É como dizem por aí, aquilo que não é alimentado acaba morrendo
E eu vou seguir minha vida e me cuidar
É quando menos se esperar vai parar de doer
É talvez você more em mim apenas como uma lembrança!
Saudade que dá
Saudade é coisa que dá e passa;
E volta;
E revolta.
Saudade é a vida;
É doída;
É pequena demais pra caber no céu;
E grande demais pra caber no peito.
IMORTALIDADE DA SAUDADE (soneto)
Saudade: tal como uma faca crivada
Na alma, abrindo em uma agre fenda
No coração nostálgico, rude moenda
Sonial, insiste tirana com vergastada
A tua dor foi concebida em oferenda
Ao peito, e fazendo de sua morada
Brinda com a melancolia em prenda
A sofrença da lágrima esbravejada
Imorredoura, se mantém sem venda
Reencenando num tudo, num nada
No silêncio duma esvaecida legenda
Sempre renascendo, e tão indesejada
Porém, é proposta de pouca emenda
E de imortalidade no dissabor estacada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
porto
há uma saudade em mim no cerrado
ancorada nos barrancos ressequidos
são arrancos no peito em ronquidos
num espectral sentimento entalado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
MESSALINA (soneto)
Lembro, ao ter-te, as épocas sombrias
Dum outrora. A saudade se transporta
À tempos de prazer, e não dor à porta
De meninices, abarrotadas de alegrias
E nestas felicidades de glórias luzidias
Que a mostra era viço, não ilusão morta
O pouco era muito, e no pouco importa
O estorvo, a mais valia, eram as orgias
Tolas, e não só imaginação em ruína
De quimeras incolores e, assim impura
Num cortejo de recordação messalina
Ó saudade, acostamento de loucura!
Suspirando nostalgias tão cristalina
Tinta de tristura, que no peito segura...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
QUESTIONÁRIO
Amastes? Amei.
Sofrestes? Sofri.
A queres ? Não mais.
Saudades? Poucas.
Ainda dela lembras? Já a esqueci.
O mundo gira e a cada volta
surgem novos caminhos, novas
amizades.
Novo amor? Já existe.
Mais forte? Sim.
Tem vontade de o viver? Por inteiro,
mas sem saudades, somente amor
sem a dor do fim.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. R/J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
É de Coração
Eu sinto você, morro de saudade, falo isso de coração. Eu não perdi a minha vontade de sorrir, de dividir meu banheiro ou o meu espaço com outra prometida do destino, mas repito de coração, morro de saudade de você. Meu relacionamento com você foi puro e duradouro, não esperava que acabasse um dia, fiquei surpreso, ele deixou marcas, mas também me deu tatuagens com os significados sobre o verdadeiro amor. Em legítima defesa confesso que já matei alguns sentimentos, mas como um artista, continuo desenhando o seu belo rosto todos os dias na minha mente. Estou ouvindo alguns conselhos e deixando o tempo me ensinar a ser intolerante com a dor, busco entrar num estado de espírito "pacificador da alma e do coração" para criar um novo canal que me leve a acreditar novamente no amor.
Cheiro de saudade
Quando seu calor me aqueceu por dentro
Entrei em ebulição
Logo eu, água estática em qualquer situação
Você veio para se tornar meu epicentro
E eu, recém formado furacão
Trazia no peito as marcas tênues do passado
Em meu olhar de cigana, dissimulado
Foi você quem conseguiu apaziguar a situação
Após o mais recente adeus
Caminhei pelas passarelas da avenida
A chama viva do passado tornava-me destemida
Achei que não podia piorar,
Nada pior que estar longe dos braços teus
Mas podia,
Teu cheiro tão característico
Em alguém embebido
Dentro de um daqueles carros.
Podia piorar, agora sabia.
E eu assumia o risco
Em meio ao caos crescente das perdas, me vinha o teu sorriso
A tua luz vibrante
Teu toque oscilante
E a firme certeza da aceitação.
Por mais ébria que estivesse
Não poderia esquecer
Não poderia também,
tirar-te de tua paz rotineira
Trazer-te de volta pra mim
Porque ainda que quisesse
Em certas desvairadas ilusões não se há o que fazer
Poemas, posso escrever-te cem
Mas nenhum vai chegar a ti da forma certeira que teu corpo se encaixou no meu
Ali, no começo do fim
Eu sobrevivi ao tráfego
Sobrevivi à tua ausência
E talvez essa transparência seja o que me mantém viva e nutrida
Pois por mais que não haja saída,
Uma hora encontro teu aconchego
E em teus braços, a fórmula da vida
Para cada estrela do céu que se esconde e some
A cada vez que estou junto a ti
Escrevo um poema com teu nome
E dedico somente a você mais esta lírica poética
Tão patética como meus devaneios de separação
Te confesso, desisti dessa ilusão
Me rendi
Algum dia te faço entender que
Rima nenhuma jamais vai te desgrenhar, porque do teu lado
Tudo mais é fútil e deselegante,
Humanamente errante,
Um sopro utópico de poder,
Remanescentes faíscas do fogo que se apagou
InFelizes como todos os versos insanos e inúteis que redigi pra você.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Saudade é bom. É o que mais se aproxima de estar próximo de quem não está. Dizemos que não queremos sentir saudade, mas o que não queremos é estar longe. Saudade é o que nos resta. E é o que nos lembra de que estamos juntos, de algum modo, mesmo quando não parece. Ela tem nos ensinado que o ego e o imediato são água salgada para matar a sede. E quantas vezes, por puro desleixo, estamos juntos mas não estamos? Foi um ano de escolhermos a dor da saudade, a dor da distância, em vez de uma dor maior. E quando a escolha não foi nossa, quando o pior não pôde ser evitado, só a saudade nos acolheu. Desejo a todos nós que continuemos escolhendo assim, como adultos, como crianças, como humanos, capazes que somos de ficarmos em pé diante da dor, sem desmanchar por dentro, ainda que as lágrimas venham a correr por fora. E para todas as nossas queridas companhias que se foram deste humilde plano de matéria, usemos a saudade com toda a convicção, para que vivam para sempre.
A saudade é bicho mal,
Ela aperta nosso peito,
Não tem como aliviar,
Infarto que não dá jeito.
Uma ponte de safena
Pra tornar a dor amena
E fazer algum efeito.
Hoje eu acordei com tanta saudade... Meu coração chega a doer com essa distância enorme que existe entre nós dois. Por que as coisas não podem voltar a ser como eram antes?
A saudade é uma
Velha amiga de todos
Que chega sorrateira fazendo
Morada dentro dos corações
Dilacerando as páginas vividas
Com lágrimas e emoções
A saudade pode não ser física
Mas as dores são reais
Saudades
Saudades de não sentir saudades.
Saudades de sentir felicidade.
Saudades do que não vivi.
Saudades do que jamais por mim tu irás sentir.
És o grande amor da minha vida.
Uma eterna rua sem saída.
Um desencanto...
Meu eterno pranto.
Chegaste.
A semente mais doce no meu coração plantaste.
Nunca regaste.
Não miraste com teus negros olhos o amor que em mim criaste.
Saudades... te afasta de mim.
Vai, segue o mesmo caminho que ele seguiu...
Aqui tu só dóis.
Vai... vai... imploro, por favor, e não volta nunca mais.
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