Saudade do meu Homem

O homem sereno procura serenidade para si e para os outros.

O homem interessa-se tão pouco pelo próximo que até mesmo o cristianismo recomenda fazer o bem por amor a Deus.

É o homem mais feliz, seja ele rei ou camponês, aquele que encontra paz em seu lar.

Na vida de um homem não há dois momentos de prazer parecidos, tal como não há duas folhas na mesma árvore exatamente iguais.

O homem chega inexperiente a cada idade da vida.

Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo.

O homem verdadeiramente livre apenas quer o que pode e faz o que lhe agrada.

A lealdade é um dos pilares que sustentam o real valor do homem.

O animal é tão ou mais sábio do que o homem: conhece a medida da sua necessidade, enquanto o homem a ignora.

O ócio sem estudos é como a morte e a sepultura do homem vivo.

O homem razoável se adapta ao mundo; o irascível tenta adaptar o mundo a si próprio. Assim, o progresso depende do homem irascível.

Um homem verdadeiro faz o que quer, não o que deve.

A maior felicidade que pode acontecer a um grande homem é ele, cem anos após a sua morte, ainda ter inimigos.

O seu trabalho não é a pena que paga por ser homem, mas um modo de amar e de ajudar o mundo a ser melhor.

Não deve o homem, pelo maior amigo, esquecer os favores recebidos do menor.

O homem mais forte do mundo é o mais solitário.

O homem livre, no que pensa menos é na morte, e a sua sabedoria é uma meditação, não da morte, mas da vida.

Um homem não pode abandonar o direito de resistir àqueles que o atacam com força para lhe retirar a vida.

O homem sereno descobre em si mesmo a fonte da felicidade e do conhecimento, fonte que nunca seca.

Existem em todo o homem, a todo o momento, duas postulações simultâneas, uma a Deus, outra a Satanás. A invocação a Deus, ou espiritualidade, é um desejo de elevar-se; aquela a Satanás, ou animalidade, é uma alegria de precipitar-se no abismo.