Saudade de um Velho Amigo
Ela nunca procurou a metade da laranja, a tampa da panela, o chinelo velho do pé torto, o queijo da goiabada, ela só queria ser uma laranja partida, panela sem tampa, chinelo sem pé e sem contar que não gostava de queijo e goiabada.
Esse lance de procurar o amor da vida, não era com ela. Que brega!
Provavelmente ela tropeçaria nele na rua, bateria no carro dele, furaria a fila dele no final da festa ou até derrubaria aquela bebida fedida na camisa dele, tudo sem querer.
Ela nunca foi de procurar. Ela acabava de uma forma ou de outra encontrando, sem querer, literalmente. Afinal, ela nunca procurou por ele.
Ela era uma graça, vivia tão leve, tão desprendida de crenças que causava inveja, quem tem aquele descuido todo com o mundo, com as pessoas, com os sentimentos?
Ela, ela tinha tanta coisa ao mesmo tempo, que não tinha nada. Nada de mais.
Ouviu certa vez, de um grande sábio que ela não lembra o nome, que a liberdade dela assustava. Mas e daí? Que gente medrosa!
No fundo ela acredita no amor.
Odre velho, Pela Lei o velho homem sem a "Graça" quebra a nova aliança com Cristo. Vinho novo em odres novos é "SER" nova criatura pelo renovo do Espirito.
Talvez você procure aquele velho filme para rever, talvez não o encontre, pois a vida como um filme real e não é feita de feedbacks.
Do velho ao novo, a noite é a ponte,
No amanhecer que se faz recomeço
Novas águas jorram da mesma fonte.
O Sábio Sabiá
''Sou um velho sábio sabiá
voando livre a cantar
na natureza a desfrutar
sobre as lindas e belas paisagens
com meu canto eu encanto, encanto
quem me ver cantar, canto pra mais
bela moça que esta a me apreciar
logo sou capturado enjaulado numa
gaiola, me mal tratam, me castigam, as
vezes nem me dão bola, posso estar aprisionado
ou ao ar livre posso estar só te peço uma coisa
não me impeça de cantar.''
"Há um velho ditado que diz: 'A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.' Em outras palavras, a vida que temos hoje é exatamente a resposta do que fizemos no passado."
FELICIDADE...
NUNCA A POMOS ONDE NÓS ESTAMOS
Em Velho Tema, Vicente de Carvalho (1866-1924) exprime essa arraigada condição humana: a incapacidade de sermos felizes por não valorizarmos o que a vida nos oferece.
"Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada.
Nem é mais a existência, resumida.
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos,
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim; mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde estamos."
Onde estivermos, na Terra ou no Além, sustentaremos o céu ou o inferno, construído na intimidade de nosso ser com as ferramentas do cérebro e do coração, tendo por material o que pensamos e sentimos.
Sentado no velho sofá da sala,
ou na velha cadeira Tramontina,
ou mesmo deitado no chão,
pra começar mais umas partidas.
As vezes em pé de frente a tela,
mudando de lado o tempo todo,
frente, trás, cima e baixo,
quando passam na frente dela.
Em casa poucos conhecem,
o termo ''jogando partida online'',
e pra avisar, colei na porta,
que nas ranqueadas não se pausa.
As visitas já sabem as regras,
será o P2 e sentará a direita,
e se deixar cair o controle?
Ficar sem jogar uma tarde inteira.
Escolhe aí o teu personagem,
o esquadrão ou time mais forte,
Aviso que não quero choro!
Dizendo que o botão travou ou
que foi jogada de sorte.
Nem venha com videos de youtube,
procurando glitchs ou trapaças,
seja um gamer raiz,
e termine o jogo na raça.
Seja Hater, Hacker ou
Lags que eu vá enfrentar,
só digo ''tenho paciência''
e uma hora eu vou ganhar.
E a cada You lose ou Game over,
que a vida me dá,
dou start mais uma vez,
e de novo vou jogar.
Jogar não é só uma opção ou
um entretenimento qualquer,
é amor, paixão, é estilo de vida,
é a sua rotina mais feliz,
acompanhada da tecnologia.
E assim vai terminando essa poesia,
meu tempo vai terminar agora,
o cara da locadora vêm vindo,
pra perguntar...
''você vai querer mais uma hora?''
REVOLTAS DE UM VELHO AMOR
Todos sabem do encantamento que tenho pela minha cidade natal e o quanto sou apaixonado por ela, por suas formas sedutoras, suas belezas extravagantes, pelo seu sorriso, pelo jeito de me olhar, afinal sou filho dela. Meu amor poderia ser natural, mas vai muito além disso, foi constuido dia-a-dia numa relação de troca desinteressada, mas natural.
A cerca de 10 anos atrás passei a ter um relacionamento também com a capital mineira, era só um relacionamento comercial, mas o ambiente era de muita alegria, chopp gelado, muita gente bonita que meu verdadeiro amor não entendeu, agourou tanto que o negócio não prosperou.
Desde 2007 tenho passado a semana santa, todos os anos, na casa de um generoso e elegante casal de amigos, próximo a Salvador.
Meu velho amor, nos anos anteriores, demonstrou por diversas formas seu inconformismo, é até compreensivel uma vez que muitos dos atributos da região de Salvador são muito semelhantes aos atributos do meu grande amor. Acontece que este ano meu velho amor jogou pesado, temendo que meu coração fique muito dividido, não me deixou dormir, um minuto sequer na noite de dia 4 pra dia 5, exatamente o dia do meu retorno.
Quando voltei saudoso no dia de ontem, o avião exatamente na hora de tocar o solo de meu grande amor, arremeteu de forma inesperada como quem por raiva ou ciumes não permitisse que eu entrasse de novo em casa, na sua enciumada loucura tentou me jogar nos seios de quem fleitei 10 anos atrás, que até me recebeu, me serviu um copo dágua, me deixou tomar um pouco de ar numa demonstração madura de respeito e amizade, mas não me deu abrigo, me enviando de volta a cidade maravilhosa.
Nada pior do que um coração magoado, me recebeu daquele jeito, abriu o portão mas da varanda não me deixou passar, não fez nada pra me agradar, me deixou perambulando até as 3 da manhã na varanda ( Aeroporto do Galeão ) sem me deixar entrar.
Depois me recebeu, aos prantos,
E até agora não parou de chorar.
Rio de Janeiro, 06 de abril de 2010. ( data em que fortes chuvas castigaram a cidade )
Você é tão jovem quanto as suas esperanças e tão velho quanto os seus desesperos. Saber enfrentar as adversidades é a arte dos sábios.
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