Saudade de meu amor que mora longe
Gota de saudades preenche meus olhos,
É o amor que meus olhos não querem ver!
Só a saudades em companhia com a tristeza.
Ana Sara Manso
Carta de amor
Amor, nestes rabiscos desenho só sentimento
Em cada linha a saudade nodoando o coração
Com seu cheiro, seu gosto, seu pensamento
Que me fazem nesta carta confessar paixão
Letra por letra, ponto por ponto, argumento
Que já não sei amar mais ninguém
Do que você! E neste meu firmamento
Está o meu rimar que me leva além
Dos sonhos sonhados, do chamamento
Nas noites solitárias, frias, porém,
O que mais importa neste momento
É saber que você também me ama
E que juntos estamos neste planejamento
De vida, de cumplicidade, afinidade, chama
Assim, assino com o meu poetar
Esta carta de afeição
Grifada com o seu doce olhar
E versada com a nossa paixão...
Amor nestes rabiscos desenho só sentimento
Em cada linha a saudade nodoando o coração
Com seu cheiro, seu gosto, seu afogueamento
Nestes versos de reconciliação
Ontem senti seu amor novamente. Em meio as lágrimas e ao frio da saudade, ele me agasalhou e admitiu que me amava. Assim como você fazia.
A saudade, amor. Ela está aqui. Está me fazendo sentir falta do seu "Não vai, não" das despedidas, e daquele "Eu te amo" de todas as noites. Você disse que ela não iria me machucar, mas ela está. Ontem ela me deixou com o coração apertado, e me forçou a lembrar todas as conversas, brincadeiras, piadas. E não me deixou esquecer que você era o único que havia restado.
Cheiro das palavras
Garatujam saudade
Rabiscam felicidade
Desenham amor
Borram a dor
Traçam sorte
Riscam a morte
As palavras... Imortais palavras... Cheiro
Dando vida e aroma ao coração forasteiro.
Luciano Spagnol
07'50", agosto, 2012
Amor com saudade
Nas reticências da vida perdi o meu amor
No evo. Privando nossa convivência a dois
Agora são caminhos difíceis de transpor
De lembranças. Que as deixo para depois
Se as procurei nas esquinas todas do destino
Foi pela urgência de querer sair da saudade
E assim, me vi em um oriundo peregrino
De olhar a olhar, em uma cabula eternidade
Quando na verdade só queria o seu sorriso
Gravados no seu desvelo, no seu carinho
Pois os meus foram seus, os seus ainda preciso
Neles pude aninhar, e agora privado, sozinho
E como lhe dar com está tão inopina nostalgia
Que me invade e me arrasta para um cantinho
Da dilação. Difícil é essa travessia...
Eu não tenho mais saudade
Tu trouxe vida na minha vida
Tu foste amor de verdade
Eu já estou de partida
Quem era Maria
Maria cheia da saudade
Caminhava descalça pelo parque
Esperando um amor.
Era bela feito o céu ao entardecer.
A julgavam pelos seus inúmeros amores
A coitada não era a culpada.
Se gostava de namorar, o que importava?
O que valia pra ela era os prazeres que eles a proporcionavam
Os sentimentos inusitados, as alegrias...
E as dores?
Essa parte ela não fazia questão de expor
Guardava pra si.
Sorrateira consquistava os corações dos rapazes.
Se fazia feliz.
Desperdiçava,
Diziam as más línguas
O seu tempo com esse "tar de armô".
Ah, mas não era Amélia não
Parecia com a Capitu do Machado.
"Com olhos de cigana obliqua e dissimulada".
Maria era mulher,
feita de poesia cantada.
Mas poesia do que mulher.
Vejo o vento levando embora o amor. O que fica é a saudade na fotografia do coração , que não tem dono e nada pode comprar.
ME NEGASTE O SEU AMOR
Me deu saudades,
E eu lhe procurei.
Mas não a encontrei.
Te liguei,
Você disse: Estou indo,
E eu lhe esperei.
Mas você não veio,
E triste eu fiquei,
Com você, me enganei.
Mas se um dia,
Você me procurar,
Eu estarei a lhe esperar.
E lhe darei,
Tudo o que em ti não encontrei,
O amor, que você não quis me dar.
