Saudade de Filho que Estuda Fora
Ainda sinto aquele cheiro quente do café.
A tábua ainda range quando alguém lhe repousa os pés, como se suplicasse redenção a gigantes imaginários.
A cortina de bordado mal cobre os primeiros raios da primavera. A noite e o dia são penetras nesse quarto que agora não possui dono. Pensando bem, talvez não sejam lá tao penetras assim.
Do cabideiro só restaram cabides sem roupas, sem cabideiro, sem nada.
Nao conheco quase ninguem. Sou convidado aos que me conhecem, um estranho conhecido ou mesmo um conhecido estranho.
Talvez aqui seja mesmo o intermediário entre isso e aquilo.
Sou a ultima planta do inverno.
Danada
Agora ela se deita aqui do meu lado.
Toda empinadinha
Cheia de fascínio e de domínio.
Vem toda perfumada
Trás consigo o calor,
de momentos inesquecíveis.
Ah! Dá água na boca,
esta saudade danada.
Enide Santos 01/04/14
Ajusto meu paletó , enfeito-o !
com as flores tombadas , (ó minha querida avó !)
varridas pela fúria negra dos vendavais
de ti quando me sais pelas queimadas , almas !
na areia dos arrozais estendidos
nos olhos afogados que sufocados são vozes
das lágrimas !
Onde guardo o assobio desafinado
deste tão frágil fio , quebrado !
que é de frio ...
a soluçar pelas noites das bocas amarradas , dormindo !
acordadas ao lado do silêncio , sepultado !
E agora , que mais bela não poderia ser , a lapela !
os gritos que costuraram nela , acendem
acendem ...
uma vela ...
[Távola De Estrelas] Açucenas de Pedra
Ainda Os Escorpiões … O brinde que ergueste , ó querido irmão ! anda a tilintar , nas taças do mar , qual gaivota a esbarrar no mastro do barco que na baía paralisou para admirar o teu braço a levantar ! esse mar , a juntar , tantas Terras dos céus onde nossas vidas andam a navegar .. navegar … flutuar ? um brinde às nossas cores amadas “ao vinho e à cachaça” de todas as estradas que(nos)conduzem ao coração do Homem em ascenção aos desígnios insondáveis de tudo o que (já) não vemos mais mas sabemos , enquanto vida temos são como a mais bela canção impossíveis de agarrar , hinos nos ouvidos a falar todas as almas ao tempo por onde o vento não se cansa de assobiar todas as Construções , todas as Noites Que (nos) Eram e Levaram … Todos as Mensagens , poemas Número Vinte dançando nos lençóis que um dia foram testemunhas do escrever na carne os sonhos do corpo que arde Ó irmão ! “Se esta rua , se esta rua fosse minha eu mandava , eu mandava ladrilhar … com pedrinhas de brilhante” o chão ! dos poetas que se riem dos poetas que só sabem chorar ! todos os poetas que em TI te fizeram o verbo sonhar ! o lirismo derramado sobre a mesa ou o sangue escorrendo como vinho no dedilhar da guitarra que eu te daria , do violão em que tu , às costas , me transportarias , cerejeira nas nossas mãos encarnadas qual o desenho acima do real da menina que Génesis enunciou nas somas das lindas vareiras nas noitadas à varanda deliciadas com nosso eternizar todas as madrugadas ou onde renasce o Cais Do sodré , à nascente do Rio ! ou mais a Norte do que ao Sul , onde o Horizonte é mais Belo e o Porto é mais seguro ! nas vielas que faladas na una Língua são becos irmão que és as cinco Quinas das Vinte e sete estrelas , Serenata Ao Luar De Coimbra , Coisas Nossas pra encaixilhar no Beco Das Garrafas nas avenidas , num qualquer viajar “Um brinde ao dia 18, ao dia 20″ Novembro desta “Manhã De Carnaval” Novembro deste “Povo Que Cantas No Rio” Pés na terra a caminhar na epístola de São Paulo Braços no ar a casar com as noivas de Santo António “Os copos embriagados de vinho, vozes em cantoria, resto de noite.” qual lanterna a alumiar os olhos do fado a lacrimejar … do samba dançado no ar … “um brinde! ao novembro dos escorpiões vagamundos.” enquanto … nas mochilas a guardar para dar “A Vaca De Fogo” e “Pra Não Dizer Que Não Falei De Flores” os abraços e os beijos , a vibrar … a vibrar !
[Távola De Estrelas] FELIZ ANIVERSÁRIO...MEU ESCORPIÃO !!!!
Eu espero ansioso
na minha janela
e você não vem...
Conto as estrelas
perdi as contas,
e você não vem...
Estou ansioso,
esperançoso.
Saudoso.
E agora,
medroso.
E. Você.
Não. Vem.
Sonhos roubados
amores deixados,
desejos acabados.
amigos levados.
Agora.
Sei.
Porque.
Você.
Não.
Vem.
Da mensagem que fica
dessa noite sofrida,
escutem nossos irmãos...
“e valorizem a vida”.
Homenagem ao rapaz que discutiu com a namorada e foi para casa achando que ela ia aparecer, ou ligar, e ficou esperando. Infelizmente a menina decidiu ir a uma festa com os amigos (Kiss, Santa Maria - RS). De manhã ele recebeu uma ligação, mas não a que esperava... Briga boba e orgulho, fizeram ele perder o que mais amava. Mas apesar de toda a dor, ele deixou uma mensagem que teve muito valor nessa hora. " Valorize a pessoa que você ama e está do seu lado".
Eu posso estar no meio de um milhão de pessoas, se você estiver presente, mesmo sem eu notar a sua presença, reconhecerei você pelo seu cheiro.
Não há felicidade na dor, assim cremos - mas a dor que você me fazia sentir ainda assim conseguia me fazer feliz.
O chat chato não me deixa escutar
O que dizem seus olhos
Emoticons brincam de esconder
Abraços e sorrisos em linguagem binária
Saudade já se traduz para o grego?
ADEUS
Passar pelo ADEUS
É uma dor imensurável,
Dilacerante,
Incessante.
Só o tempo diminui a intensidade da dor
E transforma a saudade em algo que acaricia nossa alma.
E o tempo não é o mesmo para todos.
Dias podem ser meses,
E anos podem ser apenas dias.
É a intensidade do amor que muda as folhas do calendário.
Passar pelo ADEUS é inevitável
Assim com inevitável foi
Amar aquele ser tão importante
Que foi entregue A DEUS.
Eu queria mais tempo.
Passar mais situações com você,
discutir, brincar, amar,
e até se chatear com problemas.
Eu queria mais tempo.
Tempo para lutar
por tudo que acredito.
Até de derrotas me satisfaria.
Eu queria mais tempo.
Pra lhe dizer, meu amor,
que você era minha felicidade.
Que você movia meus pensamentos
e minha vida era ti.
Eu queria mais tempo...
Se eu pudesse fazia o tempo voltar mas não posso...Se eu pudesse fazia algumas pessoas ficarem no meu lugar ao invés delas partirem e me deixar!!!!!! Que saudade!!!!!
Um poeminha de um vagabundo…
pra dama de olhos de fogo„
do olhar penetrante„
te deixa num instante, pensante„
á mulher mais linda do mundo„
me olhando nesse instante?„
sem compreender o amor…
ela faz o tempo parar..
sem ter motivo pra eu compreender amá-la„
sabendo que isso tudo vai.. vai passar„
o tempo voa…
Você disse que ia me esquecer e que eu devia fazer o mesmo, depois me ligou e perguntou se eu seti saudades
Às vezes na minha infância, meu Pai comprava um pedaço de carne seca (carne de sol)com aquela capa de gordura amarelada e assava na brasa. Enquanto minha mãe preparava o arroz e o feijão. Nós comíamos com molho de pimenta, feito com cebolas e tomates e caldo de feijão. Cara! Que saudade eu sinto daqueles dias...
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