Saudade de Filho que Estuda Fora
ANOITECER
Noite, suavidade, silêncio,
horas em que o pensamento viaja,
lembrando de outras noites que
já se foram.
Amores tidos, momentos alegres,
aventuras de um coração apaixonado.
Noite, onde sempre retorna o querer,
e o amor guardado.
Noite, momento de um dia predileto
da saudade.
Noite, que de suas estrelas
faz um longo cordão, onde amarramos
os nossos sonhos, e aguardamos que
o dia os concretize, para que a dor
no peito amenize e traga paz ao coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
O tempo não passa.
Os dias são semanas.
As semanas são meses.
Os meses são anos,
quando estou longe de você.
A lembrança é semelhante
a uma janela que se abre
pra uma vistade um momemto agradável
preenchido de sentimentos verdadeiros e instantes de tranquilidade
e saímos daquela voando
com as asas da saudade pelos pensamentos relacionados
a um lugar exato no tempo,
enquanto isso, a porta da atual realidade,
na mente, fica fechada
até voltarmos com um avivamento
e ela seja destrancada.
E ela saiu por aí afora sem levar coisa alguma nas mãos, apenas uma névoa de tristeza no olhar, um punhado de saudades no bolso e algumas lembranças bonitas na memória.
É melhor morrer de saudades do que morrer de arrependimento por ter ido atrás de quem não te queria.
Como a claridade,
Expressa,
Que assombra a escuridão,
Tácita,
É a convicção da ambiguidade,
Fecunda,
Que amua o coração,
Tristura,
Como a de agora que lateja saudade,
Falta,
Quem és tu?
Que vens lembrar,
Que aquilo,
Que alguém,
Que não está,
Mas ainda vive,
E mesmo de longe,
Pode chegar?
Quem és tu?
Que machucas com tanta crueldade,
Que corporalizas,
Que personificas,
E tomas forma própria e não pedes licença?
Quem és tu?
Que bates diferentemente todos os dias,
Incurável,
Que nem o tempo abranda,
Interminável,
Que só o tempo suaviza?
Soluço afogado em águas ferventes,
Sinto o choro gemer dentro de mim,
Dor agonizante sem fim,
Inefável sentimento enfim,
Morro sempre assim,
Ouvindo o desespero do meu choro dizendo,
Morri,
Morri,
Tristura inabitável,
A certeza da minha pequenez amplifica meu grito insuportável,
Que ouço amiúde,
Adoeço com minha ausência,
Essência insensível,
A contaminação da minha rudez prolifera este padecimento incurável,
Que anestesio virtude,
Adoeço com minha ausência,
Agora é a tristeza que está na cara,
O choro é pesado,
E o tempo roubará a lembrança?
Fica a saudade,
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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