Saudade Amiga
A sua foto esta exposta aos meus olhos, a minha boca só conhece a palavra saudade, O meu cérebro fica lembrando os nossos momentos, e o meu coração fica apertado em saber que você não esta ao meu lado.
Ando tentando anular essa saudade com sorrisos,
Mas está difícil esconder tua ausência do coração
É quando o corpo sente essa necessidade de amar
E minha alma suspira baixinho tentando te encontrar
Vira tempestade, desarrumando todo o meu avesso
E eu! Eu chamo teu nome e finjo que você está aqui.
É difícil calar a dor da saudade quando a mesma nos faz lembrar de quem nunca conseguimos esquecer....
O Bandolim
Cantas, soluças, bandolim do Fado
E de Saudade o peito meu transbordas;
Choras, e eu julgo que nas tuas cordas,
Choram todas as cordas do Passado!
Guardas a alma talvez d’um desgraçado,
Um dia morto da Ilusão às bordas,
Tanto que cantas, e ilusões acordas,
Tanto que gemes, bandolim do Fado.
Quando alta noite, a lua é fria e calma,
Teu canto, vindo de profundas fráguas,
É como as nênias do Coveiro d’alma!
Tudo eterizas num coral de endeixas…
E vais aos poucos soluçando mágoas,
E vais aos poucos soluçando queixas!
Solidão
Nos pântanos trevosos da saudade,
Nas alvas geleiras da imensidão,
A natureza conta a eternidade:
“Solidão!”
No deserto, a inutil liberdade,
No oceano, o perder-se na amplidão,
Canta o coração, cruel verdade:
“Solidão! Solidão!”
No meu quarto, o silencio que me invade,
Faz todo o Sim ecoar um Não!
Minh’alma chora realidade:
“Solidão! Solidão! Solidão!”
Você acha que conhece a saudade até ficar semanas sem ver sua família, e acaba descobrindo que ama mais eles do que pensava.
A dor de uma saudade
Há alguns dias venho sentido uma dor inexplicável, um aperto no coração e um desabafo em lágrimas.
Sinto a dor de um coração partido...e como dói!
Sinto a dor da despedida...e como aceitar?
Cheguei no meu limite e me orgulho da minha aceitação e coragem na tomada da decisão.
Querer seguir enfrentando a dor do coração, para mim, que sou dependente do amor, é o meu maior ato de coragem.
Estou escrevendo aos prantos, mas vai passar.
Estou indagando o por que, mas não há mais respostas.
Estou esperando você, mas não vai voltar.
Estou...vivendo por você!
Mais uma vez, hora de acordar! E a primeira lição do dia será: simplesmente chorar! Desabafar, lamentar, desesperar...
E dia após dia o sofrimento será amenizado e a certeza dos nossos sonhos será infelizmente descartado.
*”Treine tanto, ao ponto do seu coração bater forte de saudade do tatame quando você estiver em casa”*
Canção da Saudade
Saudade, palavra doce,
Que traduz tanto amargor!
Saudade é como se fosse
Espinho cheirando a flor.
Saudade, ventura ausente,
Um bem que longe se vê,
Uma dor que o peito sente
Sem saber como e porquê.
Um desejo de estar perto,
De quem está longe de nós;
Um ai que não sei ao certo
Se é um suspiro ou uma voz.
Um sorriso de tristeza,
Um soluço de alegria,
O suplício da incerteza
Que uma esperança alivia.
Nessas três sílabas há de
Caber toda uma canção:
Bendita a dor da saudade
Que faz bem ao coração.
Um longe olhar que se lança
Numa carta ou numa flor,
Saudade – irmã da esperança,
Saudade – filha do amor.
Uma palavra tão breve,
Mas tão longa de sentir
E há tanta gente que a escreve
Sem, a saber, traduzir.
“Gosto amargo de infelizes”
Foi como a chamou Garrett;
Coração, calado, dizes
Num suspiro o que ela é.
A palavra é bem pequena,
Mas diz tanto de uma vez;
Por ela valeu a pena
Inventar-se o português.
Saudade – um suspiro, uma ânsia,
Uma vontade de ver
A quem nos vê à distância
Com os olhos do bem querer.
A saudade é calculada,
Por algarismos também:
“Distância” multiplicada
Pelo fator “Querer bem”.
A alma gela-se de tédio
Enchem-se os olhos de ardor...
Saudade – dor que é remédio,
Remédio que aumenta a dor.
Hoje eu acordei com saudade e com aquela preguiça típica das manhãs ensolaradas de domingo. Saudade das manhãs perfumadas pelo cheiro de café quente e o bolo de fubá da minha avó. Lá fora o sol acordou devagarinho, sem pressa alguma, espalhando com seus raios a esperança e a luz de um dia novo. Antes de me levantar saudei-o com um sorriso grato e abracei depressa o instante antes que ele me fugisse.
Palavras ausentes.
Pensamentos sem destino.
Se agora escrevo,
é por imposição de uma saudade,
que se aninha nesta noite vazia.
Hoje, não me sinto sentir.
Tudo chega e, parte sem me tocar.
Sentimentos inconstantes,
de quem desaprendeu a amar.
Nesse meu pobre versejar,
nascem sonhos
que se diluem sem rimar.
No final de cada verso,
não sou as palavras
que o papel acolheu.
Sou o sal,
sou a água ...
Que desperta esta solidão.