Sair de Casa

Cerca de 15535 frases e pensamentos: Sair de Casa

⁠Roubaram minha casa,
nosso Deus foi esquecido,
a mãe Terra aqui sacrificada,
tudo debaixo dos olhos do sicário.

Inserida por mariaia

⁠Compromisso

Era um dia comum, eu estava em casa sentada na mesa da sala, escrevendo.
Igual hoje.
Igual todo dia.
E aí aconteceu.
Algo entrou aqui.
Senti um vento... vento não, sopro.
Senti um sopro, como quem respira por perto.
Não era medo o que eu senti, mas sabe-se lá o que era.
Passou um vulto do meu lado.
Pisquei e sentou à minha frente.
Muito parecida comigo, mas completamente diferente.
Me olhou por inteira, por de dentro da minha alma, como se me rasgasse.

Eu?
Eu nem reagi.
Estava hip-no-ti-za-da.
Por fora, imóvel.
Por dentro, uma bateria de escola de samba saindo do recuo.
Ficamos nos ouvindo em silêncio como quem pinta uma cena na cabeça.
Para não esquecer, sabe?
E eu não esqueci: os olhos brilhantes, o cheiro de horizonte e a voz de silêncio, de quem se cala porque sabe de algo.

Toda minha atenção estava naquela figura.
Tentando eternizar na memória a sensação daquela presença.
Ela, muito decidida, estendeu a mão pra mim.
Eu aceitei, claro.
Quando minha mão encostou na dela senti um frio.
Não dela, de mim!
Minha espinha veio congelando lá de baixo até chegar na cabeça.
Como se eu tivesse bebido um milk-shake muito rápido, sabe?
Parecia que tudo na minha vida tinha me preparado para aquele exato momento.
Eu, de mãos (geladas) dadas com uma estranha (conhecida),
sentada na mesa da sala da minha própria casa,
sentindo o coração derreter feito vitamina C na água.

Ela, segurando a minha mão que segurava a mão dela, me puxou pra dançar.
Ali mesmo na sala, em frente ao sofá, em plena tarde de quarta-feira.
E como duas pessoas que não têm mais nada de importante pra fazer,
mas não podem perder nenhum minuto sequer,
dançamos na sala ao som de uma música própria.
(Como se tivéssemos uma).
Eu gosto de imaginar que era algo como 'Travessia' do Milton com 'Beija eu' da Marisa.

Tão linda ela.
Os cabelos como fogo, olhos de enverdecer sertões e um sorriso,
que só quem já chorou suas águas consegue sustentar.
E giramos.
Giramos como quem já se entendeu livre para poder girar.
E no meio do giro que ela girava, me abraçou.
Assim, de surpresa.
Ainda girando.
Eu chorei.
Eu não queria, mas as lágrimas simplesmente escorriam.
Até o mundo parou seu giro para nos olhar.
Como quem torceu a vida toda por este abraço:
eu e ela.
Um abraço apertado, mas só o suficiente.
Abraçou não como quem se despedia,
mas como quem ama recebe o ser amado depois de longa ausência.

Foi aí que ela sussurrou no meu ouvido:
— Vai!
Desnorteada, respondi:
— Pra onde?
Ela sorriu com olhos gentis e disse com voz firme:
— Não importa pra onde. Vai sem saber. Vai com medo. Eu vou contigo!
Então, fizemos um compromisso.
Ela iria pra onde eu fosse, bastava eu ir.
Eu só não poderia parar outra vez.
— Vai, volta, vai de novo. Se não souber o caminho, dança, gira, passeia, só não fica parada.

Ali eu entendi.
Ela só existe no verbo.
Aparece no passo iniciado mas some antes que ele finalize.
É preciso iniciar outro para ela voltar.
Mas é na caminhada que ela se muda e mora de vez.

Jurei de pé junto (mas ainda em movimento) que seguiria em frente porque ela estaria comigo.
E como garantia desse acordo entre nós, agora assinamos um só nome.
Eu e ela.
Alice e Coragem.
Juntas.
Numa só alma.
Alma presente chamada poesia.

Com a palavra,
Alice Coragem.

Inserida por alicecoragem

⁠Casa comigo?


Desviar de você é fugir dos meus sentidos,

os teus sentimentos se cruzam com os meus a todo tempo de maneira massiva,

te vejo quando estou de olhos fechados, te sinto nas músicas, te desejo no mais alto grau a cada gole de vinho,

na distração vi teus belos sorrisos,

no vazio, uma pausa para o tédio foi interrompida rapidamente com o alívio da tua presença,

a tua companhia tem sido o motivo real para eu me encontrar com a felicidade,

no teu mínimo vistes o meu máximo, no teu exagero apresentei a minha confusão esperando de joelhos o teu sim segurando nas tuas mãos.

Inserida por Ricardossouza

⁠Tem seu cheiro
Por toda a casa,
Você foi embora
Mas, deixou lembranças
Meu café da manhã
Não é o mesmo sem você,
O dia não tem poesia
E tudo perdeu o sabor.

Inserida por warleiantunes

⁠Não venham aqui (à frente) chorando a respeito do que ouviram (no púlpito); vão para casa e vivenciem-no.

Arminianismo Brasil

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠UMA CERTA ANA CLARA
Havia ali pelos corredores da casa, uma figura formosa, de coração bondoso, calma, castidade e pureza a rodeavam, inquieta nos serviços, que de dia e de noite emanava beleza, pudor e carisma espiritual, batizada pelo nome composto Ana Clara, para os forasteiros era Ana e para os de casa era simplesmente Clara, mas para o avô João era carinhosamente a neta Clarinha, cuidava no que deveria ser feito, seja engomando as roupas dos componentes da casa ou ajudando a avó Lindete no encaminhamento do almoço. Era uma bela moça, noviça de média estatura, sua pele era da cor do bronze da Mesopotâmia, brilhava formalmente bem cuidada, mesmo descabelada de dia, e arrumada depois do almoço, tinha um pouco de grau de vaidade com o rosto e os lindos lisos cabelos dourados, como uma veste de ceda. Usava belos vestidos, lindo batom nos lábios e uma discreta maquiagem. Dotada de conhecimentos não só básicos, como autoconhecimento, religiosos e anatômicos, havia já conhecido três países. Dava-se para Ana Clara dezenove anos completos, era ariana, de alma lavada e feliz.
Ana Clara era uma joia rara no meio da família, mulher de princípios éticos e dogmas religiosos praticantes, sabia perdoar o mal, seguir em frente estudando a ciência humana numa escola particular para ter um futuro digno e aprendendo com a vida, com os ensinamentos dos avós e com o que viveu, marcas do que se foi. Ana Clara era madura, sábia, sabia o que era para ela e o que não era, um simbolismo inteiro cabia na sua linda alma composta por uma estrutura de cânticos e conceitos bíblicos. Despertava paixão em qualquer homem, sua beleza e sedução arrebatava um alabastro de sentimentos, seu perfume espiritual era um bálsamo para quem a admirava, um incenso suave nas narinas até do celestial. Ana vivia se desviando desses incidentes apaixonantes que são ilusões passageiras, fazia o certo, pois uma moça jovem e solteira, tinha que viver a vida como era para ser vivida por inteira, buscando sempre na paz e no que aconteceu, o amor próprio e interior.
Luiz Felipe Amil
AMIL. LUIZ FELIPE
Trechos. 2025

Inserida por luizfelipelimasilva3

⁠Ninguém se casa, mesmo os que se casam, o casamento é feito por duas pessoas que se uniram e continuam solteiras

Inserida por Rogerio727

Eu gosto, gosto muito de você
E agora que eu tô sozinho em casa
Eu vou deixar a porta aberta
Pra se caso você quiser voltar
Então por favor não vá demorar

Inserida por assessoriaangelo

O céu não fica na esquina da sua casa.

Inserida por wellington_cleiton

⁠Mar

Nessa casa ao lado do mar,
O som ensurdecedor das ondas
silenciam meus pensamentos.

Consigo sentir a água me
sufocando aos poucos,
Estou perdido em meio esta
escuridão, velejando as cegas
Nesse mar escuro.

Não sei onde as ondas irão me
levar.
Espero que direto a você.

Mesmo com tanto barulho,
Mesmo com medo,
Mesmo no escuro,
Só vem você em minha mente.

Quando penso em terra firme,
Penso em você.

Lindo como o azul do mar.
Chamativo, perigoso e misterioso.

Tudo isso, me faz querer
Velejar a ti.

Uma viagem com vista bonita,
Correntes turbulentas e
Calmaria.
Isso tudo é você para mim.

Inserida por Rezew

⁠Voltando pra casa do hospital hoje me veio em mente:
.
Eu só sei que, em minha busca incessante por Deus e pela Fé, em verdade descobri, que tudo é relativo e que isso é absoluto.

Inserida por Molini

⁠”A casa, como arquétipo, representa o Eu. Limpar, reformar, descartar ou reacender cores internas não são apenas gestos domésticos, mas simbólicos: aludem à jornada de individuação. A alma, muitas vezes escondida sob a desordem, pede renovação. A fachada, tal como a persona, pode enganar; mas a sombra se revela nas tramas do interior. E por isso, esta conversa não trata de imóveis, mas da psique.”

Inserida por drleonardoazevedo

⁠Na igreja, você faz a obra, mas é na sua casa que você vive a obra.

Inserida por wellington_cleiton

⁠Quando a verdade chega atrasada, o equívoco já decorou a casa.

Inserida por ninhozargolin

Se autoconhecer é visitar o seu EU interior, reorganizar a casa de dentro pra fora.

Inserida por daniel_gusmao_dg

⁠A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai... Assim, se alguém quiser seguir uma moção do Espírito e se aproximar à procura de Deus, não esbarrará com a frieza duma porta fechada... Muitas vezes agimos como controladores da graça e não como facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fadigosa.

Inserida por sergio_vilanculo

⁠Casa de vó
Não é possível. Ainda não acredito que me peguei pensando em desistir das coisas. Aos 18 anos. A tecnologia tem me assustado tanto, os valores mudaram de tal forma, que me peguei pensando em desistir. Mas acordei. Esse quadro mudou. Bastou um minuto em silêncio, a sós com Deus, na casa da minha avó para tudo mudar.
O período sombrio passou, mas dele sobraram sequelas. A indiferença é uma delas. Quase nada me assustava, muito menos me encantava. Mas naquele mesmo minuto de silêncio, esse quadro também mudou.
Sei que a minha vida é controlada por Deus, mas as coisas que faço enquanto vivo sou eu quem controla. Então me analisei dos pés, a cabeça. Vi que precisava de um banho para tirar a sujeira que eu não enxergava enquanto vivia na sombra. Vi também que joguei fora algumas coisas que ainda me eram úteis. Mas dos problemas, o menor. Consegui recuperar algumas dessas coisas, outras não, mas já nem importa.
Naquele mesmo minuto, consegui estraçalhar uma muralha que estava entre o meu olhar, e as coisas que realmente são incríveis. Quando ela foi ao chão, consegui observar coisas velhas, de maneira nova e nobre. Perdi as contas de quanto tempo fiquei com os olhos vendados, sem enxergar as preciosidades que me cercavam quando ia à casa da minha avó.
Estou deslumbrado! É como se eu olhasse na janela, e enxergasse coisas que só são possíveis enxergar da janela da frente da casa da minha avó. Daqui de dentro, tudo parece mais puro, como se eu tivesse voltado no tempo onde as pessoas eram cúmplices umas das outras. Voltado à época, onde a felicidade estava nas menores coisas, e a riqueza, nas coisas mais simples. Quando chego aqui e sinto esse cheiro suave de calmaria e tranqüilidade, que se misturam ao das flores, arranco de mim a ansiedade e me permito observar tudo, cada detalhe, cada objeto que guarde em si histórias de uma vida. Engraçado essa sensação de paz, se eu fosse místico, diria que ao redor daqui existe um campo iluminado de proteção e boas vibrações.
Parece que aqui, na parede direita da cozinha, lá no cantinho, ficam penduradas todas as chaves que eu procurei a vida inteira para abrir os cofres onde estão guardadas as respostas dos meus maiores conflitos.
É incrível como o amor pode ser expresso de inúmeras formas. Consigo enxergar o amor até no alimento posto à mesa. Posso ouvir uma música que fala de amor só de olhar "praquele radinho" antigo no aparador da sala de jantar. E as fotos... Ao olhar as fotos, naquela parede de madeira envernizada, me tele-transporto para um lugar absurdamente lindo, que nem sei o nome. Na verdade, fisicamente ele não existe. Existia na minha mente, antes de descobrir o quanto é difícil ser gente grande.
Até fiquei tonto. Quanta coisa em apenas um minuto. Não sei se naquele minuto o tempo congelou, ou se horas se passaram e eu ainda não voltei para o lugar chamado realidade.

Inserida por douglasduarte

⁠Se Deus não for o centro do seu relacionamento, das suas finanças, da sua casa e da sua familia. Meu irmão! você não está apenas perdido, está caminhando na direção contrária ao propósito. Recalcule a rota enquanto há tempo.

Inserida por RaquelSutel

⁠Cuidado com quem você convida para sua casa

Nem todo sorriso é sincero, nem toda presença traz paz. Nossa casa é mais do que paredes e móveis é o nosso refúgio, o espaço onde recarregamos nossas energias, onde guardamos nossa intimidade, nossa história e nossa essência.

Por isso, é fundamental ter discernimento ao abrir as portas para alguém. Nem todo mundo que se senta à sua mesa deseja o seu bem. Algumas pessoas entram disfarçadas de amizade, mas carregam inveja, más intenções ou uma energia pesada que pode desequilibrar o ambiente e afetar até mesmo o seu bem-estar.

Convide quem soma, quem respeita, quem vibra com sua felicidade e entende o valor da confiança. Preservar sua casa é também preservar sua paz. E às vezes, proteger seu lar é simplesmente dizer "não" com firmeza, com amor-próprio e com sabedoria.

Inserida por Lenny_Lira

''Israel é a casa de D'us⁠.''

Inserida por RUBENSPARANHOS

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