Sair da Casa da Mae
Das mãos
Lhe pendiam
Continhas de luz
Assim era o terço
Da mãe de Jesus
A Virgem nos manda
O terço rezar
Assim, diz
Meus filhos
Vos hei de salvar
Minha mãe é a Virgem Maria
É ela que agora vai
Me acolher, me abraçar
Me perdoar, me compreender
A saudade que uma mãe sente dos filhos crescidos não tem barulho. Ela não aparece em fotos, não se conta nos aniversários esquecidos, nem se mede pelas mensagens que não chegam.
É uma ausência que mora no silêncio — aquele que fica depois do almoço feito com carinho, da roupa dobrada com lembrança, do café que esfria esperando alguém que não vem.
Ela lembra do menino que corria pela casa, que chorava por um joelho ralado, que pedia colo no meio da noite.
Agora, ele é um homem. Ela sabe.
Mas o coração...
O coração de mãe não entende de calendário nem de idade.
Ela não quer prender. Ela só queria mais tempo.
Mais um momento simples, mais uma conversa despretensiosa, mais uma chance de cuidar.
Por isso, ela reza.
Reza quando está lavando a louça.
Reza enquanto ajeita uma foto na estante.
Reza porque é o único jeito de continuar fazendo o que sempre fez: amar incondicionalmente.
Os filhos crescem, voam, erram, acertam...
Mas no peito daquela mãe, continuam sendo os mesmos pequenos seres que ela amou antes mesmo de nascerem."
Eu moro lá.
Sou filha da Mãe d'água,
nascida do recanto mineiro,
criada no cheiro de manga madura,
com o sol costurado na pele.
Lá, o tempo dança diferente,
com ginga de feira e reza de esquina.
É onde a saudade passa o café devagar
e o vento sussurra histórias antigas.
Eu levo no peito um pedaço de céu,
um cheiro de chuva quente na terra,
a risada que brota sem razão,
e o silêncio de quem sente demais.
O mundo me chama —
mas a alma resiste,
fica um tanto presa
nos pés descalços da infância,
na areia que não sai da memória.
Mas quem mora lá sabe:
a gente nunca sai por completo.
O coração fica — pendurado
numa rede qualquer de fim de tarde.
E quando me perguntarem de onde sou, vou dizer com um sorriso que entrega tudo:
"Eu moro lá... sou filha da Mãe d'água."
Minha mãe disse uma vez que tem gente que só gosta da nossa fase boa. De quando estamos bem. Do que podemos proporcionar de bom. Eu já me deparei com pessoas assim e, confesso, fico muito tranquilo quanto a isso. É que, no fundo, o que importa é a verdade dos nossos sentimentos. O que o outro faz com o que dedicamos a ele, é um problema dele. E que bom a vida afasta da gente essa turma do interesse. Que bom que a gente atrai aquilo que jogamos ao universo, trazendo para a nossa estrada pessoas de bom coração. Especiais. Aquela pessoa que sabemos que não estará ali somente na fase boa, na festa, na balada ou em tempos de bonança, mas permanecerá pertinho, do jeito dela, para tudo o que vier. Para compartilhar do nosso sorriso de felicidade ou colocar as nossas lágrimas no colo. Que bom que a vida nos aproxima do que e de quem merecemos. E se não fosse as pessoas que só gostam da nossa fase boa, talvez a gente não entendesse a importância de valorizar uma boa e verdadeira amizade. É nesse momento que entendemos onde estão as pessoas por interesse e onde ficam as pessoas interessantes. Para poder escolher com quem devemos caminhar...
Se a ignorância é a mãe do fracasso, então seu pai é a arrogância. Quando ambos se unem em uma pessoa, temos um completo insensato e idiota.
A luta de uma mãe por seus filhos é tão legitima e feroz como a luz do sol, que ilumina e queima nos revelando a vida selvagem e pura a cada novo alvorecer.
Ser mãe é um presente extraordinário que recebi de Deus e que só enche cada dia mais minha vida de gratidão.
O amor de mãe é a forma mais pura e incondicional de carinho, capaz de acolher, proteger e transformar vidas.
-Ta, uma pata. E?
- Originalidade era uma pata, mas a mãe dela a embonecou toda e transformou ela em um cisne elegante para que ela ficasse feliz e fez ela se casar com um marido cisne maravilhoso. É claro que todos os patos ficaram com inveja. Mas ai... Ela ficou doente. Ela não parece feliz. E porque isso?
-Ela pediu para se tornar um cisne?
-O elogio dos outros não significa nada se ela não quiser ser um cisne, a vida de pata pode ser mais o estilo dela. A felicidade não é complicada, ser livre para fazer o que você gosta, isso que é felicidade!
Maternidade
A maternidade é pesada para um pai. Para uma mãe, ela se torna mais pesada quando não tem ninguém, quando a mãe carrega o peso sem a ajuda, principalmente quando quem precisa ajudar não está.
Maternidade é difícil para todos, principalmente para quem está só!
Diz a mãe em forma de deus e Deus por intermédio dela:
Cuidarei de você.
Vou cuidar do seu jeito, a cada gesto.
Vou ensiná-la a dançar, a cantar, a ler, a escrever.
Vou abraçá-la quando se sentir sozinha.
Vou ouvi-la quando quiser falar.
Vou protegê-la quando sentir medo.
Vou enxugar suas lágrimas e acolher seu pranto como meu.
Serei seu ombro amigo, sua conselheira, sua alma gêmea, sua professora particular, sua guia… Enfim, serei sua.
Assim diz a mãe, com a voz de Deus.
Carta para a mulher mais importante da minha vida”
por Sariel Oliveira
Mãe,
Desde que você partiu, tudo perdeu o sentido.
Eu me vi perdido, sem direção, sem chão.
Cumpri a promessa que fiz pro pai — cuidei de você até onde Deus permitiu…
Mas depois que você se foi, eu só me perguntei:
Por quê?
Por que Deus tirou justo a mulher mais preciosa da minha vida?
Perder o pai foi um buraco.
Mas perder a mãe…
Mãe, perder você foi como apagar a luz da alma.
Foi como se arrancassem meu peito sem anestesia.
A dor foi tão forte, que eu pensei em desistir de tudo.
Eu só queria te abraçar mais uma vez.
Sentir seu cheiro.
Ouvir sua voz me chamando pelo nome com aquele jeitinho só seu.
Dizer olhando nos seus olhos que eu te amo demais,
E que tenho orgulho de ter sido seu filho.
Você foi muito mais do que uma mãe.
Foi abrigo, força, coragem.
Cuidou dos seus filhos com amor,
E dos que nem eram seus como se tivessem nascido de você.
Com erros, sim — porque você era humana —
Mas com um amor tão puro que lavava qualquer falha.
Mesmo com todas as dores que eu carrego,
Hoje eu só quero te agradecer.
Pelo que você foi, pelo que deixou,
E pelo que ainda é dentro de mim.
Te amo pra sempre, mãe.
E um dia, quando Deus permitir, a gente se encontra de novo.
Com todo amor do mundo,
Seu filho, Sariel
Zilda — Mãe, Artesã e Guerreira
Zilda, nome forte, de mulher decidida,
Mãe que fez da arte o fio que tece a vida.
Com linhas, pincéis, agulhas e cores,
Transforma o simples em eternos amores.
Suas mãos, pequenas fábricas de ternura,
Tecem crochê com paciência e doçura.
No tecido, costura não só panos, mas histórias,
Cada ponto, um pedaço das suas memórias.
Com tintas pinta flores que nunca murcham,
Modela o biscuit como quem esculpe a alma,
E entre um artesanato e outro, dá risada,
Mesmo quando a vida foi dura e pesada.
Ah, Zilda… mulher de mil batalhas vencidas,
Suportou as dores, curou feridas,
Mas nunca, nunca perdeu a fé —
Na esperança, no amor, no que vier.
Exemplo de caráter, de ética, de bondade,
Honesta, íntegra, exemplo de verdade.
Cuida dos filhos como quem rega jardim,
E agora acolhe os netos, com o mesmo amor sem fim.
É colo, é conselho, é oração silenciosa,
É força, é coragem, é presença amorosa.
Não se cansa, não desiste, não recua,
Seus passos seguem firmes, sua alma continua.
Nos dias difíceis, ensinou a resistir,
Nos dias felizes, ensinou a sorrir.
E quem a vê, trabalhando com tanto carinho,
Sabe que Zilda é luz, é afeto, é caminho.
Mãe, te celebramos com orgulho e emoção,
Tua vida é poesia, é arte, é inspiração.
E no crochê invisível que tece nosso destino,
Sabemos: teu amor é o mais belo artesanato divino.
Domesticaram nossos dedos.
Agora gritamos com teclas.
A dor do mundo cabe em um story.
Uma mãe chora em Gaza
e o algoritmo me pergunta se quero comprar sapatos.
Nem é mais preciso sair às ruas,
porque a revolução virou um eco digital
que ressoa entre bolhas
enquanto crianças morrem de olhos abertos,
olhando para um céu que não as protege.
Onde ficaram as mãos sujas de terra?
Os pés na praça, o grito na garganta?
Agora basta “comentar” pra nos sentirmos humanos.
Mas não.
Isso não é humanidade.
É uma versão anestesiada da espécie.
Esvaziaram a gente com caramelos de dopamina.
Nos deram telas no lugar de abraços.
Nos ensinaram a escolher entre mil filtros,
mas não a encarar o real sem medo.
E ainda assim…
algo dentro pulsa.
Uma raiva que não é ódio,
uma tristeza que não se afoga,
uma compaixão que se recusa a ficar cega.
Não sou melhor.
Também estive adormecida.
Também fui silêncio.
Mas me recuso a me acostumar com o horror.
Se há culpa, não sei de quem é.
Mas sei de quem é a responsabilidade:
de quem ainda sente.
De quem ainda chora pelos outros.
De quem, no meio do ruído,
ainda não deixou de amar.
Você sabia que, no momento do nascimento, o bebê também faz força, e não apenas a mãe?
O esforço do bebê para sair do ventre ocorre porque ele já não cabe mais naquele espaço e precisa impulsionar-se para fora.
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