Rumo ao Farol
Ontem, quando pensei que caminhava rumo ao futuro,
não percebi o que me aguardava no caminho
acabei entrando em um redemoinho do tempo
e percebi que apenas perdi meu tempo.
foi só ilusão achar, que andava para algum rumo.
Esse papel se chama; papel de palhaço...Nesse país a ordem saio de rumo ha muito tempo, foi continuar procurando o progresso.
Linhas sem rumo
varias linhas cruzadas,
nenhuma delas me atrai.
Agora noto que estão emaranhadas,
enquanto o vento me distrai.
O que fazer a seguir não se sabe,
talvez algumas tesoura as façam virar duas, ou três
As vezes acho a vida um jogo de xadrez,
com todas as peças me querendo que eu me mesmo me dê,
um xeque mate.
MAIS UM JOÃO
(Matheus Maia)
Sem teto,
Sem muro,
Sem rumo,
Com alma,
Com mundo.
Mais um Féla... Felá... Feliz!
Sem teto, não levo problema pra casa.
AMOR A VIDA - Almany Sol, 30/01/14
Pra que viver correndo pela vida sem ter um rumo,
se tudo que você pode atinar é uma vereda de sonhos.
Pra que viver sofrendo por um amor sem sentido,
se amar sem ser amado é querer voar sem ter asas.
Pra que viver ocultando a verdade com mentiras,
se as aparências somente enganam e nada provam.
Pra que viver buscando ter e desejando ser o tudo,
se viver os detalhes pequenos ajuda a se encontrar.
Pra que viver querendo ter todo tempo do mundo,
se a vida é feita apenas de momentos e nada mais.
Pra que viver brincando com os sentimentos alheios,
se tudo que se pode colher são os frutos do ódio.
Pra que viver fingindo ser que é tão independente,
se tudo que tem pra existir é feito por alguém.
Pra que viver esperando aquilo que mais se deseja,
se tudo que se pode fazer é somente viver a esperar.
Pra que viver negando o melhor que se tem pra dar,
se a negatividade só trás o desvalor e o fracasso.
Enfim pra que viver esquecendo que existir é amar-se
se é o amor a vida, que nos dá mais sentido de ser!
AJUSTAR AS COISAS
Vou juntar a minhas coisas
e me jogar sem rumo
na vida, nas ondas
e no mundo.
Essa é a velha história
que eu preciso escrever
para ficar registrada
nos anais da existência.
Quero um pouco mais de mim
do que eu mesmo aqui
não sei se corto os meus cabelos
e o vento batendo no meu rosto.
Saio um pouco para permanecer
acerto de contas são novos caminhos
já até separei as minhas roupas
e o meu corpo querendo liberdade.
E, brigaram,
se
separaram..
Ela foi para algum lugar a direita,
Tomou outro rumo "acima", para o oiapoque
Ele tomou o rumo "abaixo", para a esquerda...
para o Chuí'
Se esqueceram....de um pequeno
deetalhe..
que o mundo era redondo!
..
Pôr em prática sempre, tudo que estiver ao alcance. Para seguramente seguir uma jornada, rumo ao progresso pessoal. Através de conceitos que sejam práticos e eficazes, em termos de bom senso. E o resultado destes, nitidamente é justificado, por mérito próprio.
Seguir um rumo; faz parte, de todo e qualquer, projeto de vida. Tal condição é demais necessária; quando há um objetivo, em mente. Quando assim surge consequentemente e espontaneamente, um resultado, como êxito pessoal. Por se acreditar fielmente, na existência de um potencial que reside; na própria alma. Como um ser humano que saiba usar de sabedoria, nos momentos de maior precisão.
Nada tem vida longa na contramão. O que está fora do lugar logo ganhará um novo rumo. Ai que mora a grande oportunidade de melhorar muitas coisas, inclusive a vida. Tenha fé que vai dar certo (Nelson Locatelli, pensador)
A CARAVANA
Eu sinto o vento a recobrir os passos
da caravana, rumo ao ocidente;
rompe, em seu curso, milenares laços...
Mata o passado... E o amor nele existente.
Desertos, vales... Todos os espaços
são inundados por cantar plangente...
Canto que embala a rosa em sonhos baços...
Outros jardins... Não mais chão imanente.
E há tanta dor nos braços da partida...
Tanta ventura feita vã, perdida...
Como olvidar sentir tamanho, assim?
Onde o refúgio do porto altaneiro,
das ternas mãos do amado jardineiro...
Senhor, responde: o que será de mim?
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
A ROSA SE DESNUDA
Não há no tempo a poção de magia,
que traga à rosa o seu primeiro encanto.
Foi-se-lhe a vida... Jaz em agonia,
por não mais ter a voz do próprio canto.
A primavera... Deus, que nostalgia...
Que padecer, que dor... É tanto o pranto...
Onde as sementes? Rosa tão vazia...
Rosa desnuda de cor e acalanto!
Misericórdia, céus, ouve-me a prece,
todo o esplendor da rosa, em mim, fenece...
E o desespero é qual o mar... Crescente.
É lua plena de paixão e sangue...
É rosa morta, de tristeza, exangue...
Buscando as sendas do Grande Oriente.
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
O EXÍLIO
Insensato destino, ao roubar-me a ventura
de ser rosa nos campos do meu florescer.
De furtar-me os mistérios da extrema doçura,
que um profano cultivo não sabe antever.
Exilada a um terreno deserto, de agrura...
O esplendor do meu ser faz, em mim, fenecer!
No mosaico de um chão, sem calor, sem ternura,
me retorno aprendiz... Não mais quero viver!
Jogo ao vento os retalhos banhados de orvalho,
guardo o verde florir e em negror me agasalho...
Dantes, se rosa fui... Hoje sou flor qualquer.
Pois quem foi meu poeta, ficou tão distante...
Pereceu na perfídia do agora inconstante...
E da rosa não resta o perfume, sequer!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
O DESABAFO
São todos órfãos, meus poemas, meus sonhares,
morreu de angústia o eterno vate que cantava.
E entre as colunas do meu templo de pesares,
uma saudade, imensa, ardente, faz-me escrava
de mil promessas, votos, juras seculares...
Tudo olvidado. E então, o amor que me alumbrava
tornou-se folha desvalida entregue aos ares
da tempestade hostil, feroz, que a dor agrava.
E as rimas puras, expressão de sentimento,
jazem perdidas num murmúrio de lamento...
Meros retalhos de palavras no papel.
Já não mais sei onde buscar minha poesia,
em meu jardim apenas pó, melancolia...
Onde reencontro, em mim, a rosa menestrel?
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
A REALIDADE
Já não há como rejeitar esta existência
de reflorir em meio às urzes dos canteiros.
De pouco serve suplicar benevolência,
a quem não ouve a paz cantante nos outeiros,
e desconhece, do luar, os tons primeiros,
que são, do sol, a mais sutil e pura essência.
E traz no olhar intentos vãos e sorrateiros...
E faz da vida desamor e inconsequência.
Onde o bailado do chamejo das fogueiras,
a voz do vento, a sussurrar nas tamareiras...
Neste jardim trabalha a mão da iniquidade.
Sementes negras, de amargura e de saudade,
florescem guerras, desencontros, desencanto...
Padece o sonho, ora regado por meu pranto!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
O DELÍRIO
Não sei quem sou... Sequer sei quem serei,
no vendaval, eu me perdi de mim.
Lembranças vagas, nada certo sei...
Inda sou rosa? Ou quiçá, alecrim?
Talvez areia, da senda onde andei...
Ou penas d’asa de anjo-querubim?
Cegou-me o olhar fogoso do astro rei,
pra que eu não veja mais o meu jardim?
Mas, se ao redor já não há mais canteiros,
só a tristeza vinda dos salgueiros...
Morreu o sonho, a vida se acabou?
Ou eu findei e vago no infinito...
Quem concedeu-me o fado contradito
de, por amor, já não saber quem sou?
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
MAKTUB
Quem destinou-me o denso manto do degredo,
na amara ceia, onde o destino foi selado?
Jerusalém... Sepulcro do real segredo...
Aldebaran... Berço distante... Meu passado...
Onde os arcanos que entretecem tal enredo
além memória... No ancestral, plano traçado?
Rosa exilada nas entrâncias do rochedo,
compassa o tempo, até o retorno consumado.
Se estava escrito, cumpra-se o marco imutável,
seja a aprendiz, por fim, a mestra venerável,
a transmutar estéril chão, em firmamento.
Se estava escrito... Olho ao redor... Um recomeço?
Aceito o fado. Se assim é... É o que mereço...
Há um amanhã... Que agora exista o esquecimento.
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
REFLEXÃO
Sumum é o vento andante do deserto,
surge do nada e em nada vai-se embora.
As dunas bailam, sem tempo, sem hora,
a senda faz-se um caminhar incerto.
Sumum... Mistério... Futuro encoberto,
a ventania tece o aqui ... E o agora.
Estrelas guiam... No chão de Pandora
não há vontade... Não há longe ou perto.
Destino, fado... Vendaval... Surpresa,
miragens, sonhos... Esperança acesa...
Só no infinito, rota alvissareira.
Pétalas secas, sem viço ou perfume...
Eu sou a rosa que perdeu seu lume,
no exílio imposto... Longe da roseira!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
A COMPREENSÃO
De medietate lunae, ao Ocidente...
Tanta distância, silêncio... Ironia...
Ser rosa é o canto de um amor silente,
a perfumar a noite densa e fria!
Ser rosa é a cruz da vida transcendente,
cedro vergado ante a sabedoria...
Está na rosa, o espinho da serpente,
e a suavidade da voz da harmonia.
É ousar supor no sol, seu cavaleiro,
mesmo trajado qual fora um pedreiro...
E florescer bondade e perfeição.
Na rosa, a gota de um olhar fraterno
em permanente súplica ao Eterno,
para que o amor transponha a solidão!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
O RETORNO
Embora secas, nas mãos de um grande arquiteto,
pétalas tristes são tecidas qual estrada,
em senda ascensa, a desvendar o que é secreto,
para que a rosa atinja o cume da florada.
Fecha-se o ciclo, por direito, por decreto,
a flor maior ressurge, pura, restaurada;
ao sol dormente, término do seu trajeto,
a entrega é feita. E tudo o mais é resto, é nada!
Além dos véus da inconsciência, o anjo do arcano,
abre o portal do grande mestre soberano...
Em cujo altar a rosa faz-se eternidade.
E em novo rito, ante o olhar dos imortais,
sagra-se a rosa guardiã das catedrais,
dos templos sacros, de justiça e liberdade.
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
AD INFINITUM
Ad infinitum, pela eternidade,
Eu Sou a rosa da divina essência.
Eu Sou teu canto de feroz saudade,
na vida além do véu desta existência.
Eu Sou a rosa da tua santidade,
se peregrinas rumo à transcendência;
mas sou espinho, se em ti há veleidade...
E apago o sol da profana imanência.
Eu Sou a rosa de Sarom, de Altai,
Eu Sou o Eu Sou, em ti, e Eu Sou no Pai...
Eu Sou a rosa do Oriente Eterno.
Eu Sou a rosa da mão de Adonai,
Eu Sou a terra... Maria ou Sarai...
Eu Sou o Verbo, por amor, liberto!
Patricia Neme
(in ALDEBARAN)
As vezes precisamos mudar o rumo, e pegar caminhos que não imaginávamos que existiam...na busca da felicidade precisamos sair da zona de conforto e criar atalhos por onde não conhecemos ainda.
Chega!
Andei perdida tantas vezes sem saber que rumo tomar na vida. Quantas vezes me precipitei, trocando o certo pelo duvidoso, meti os pés pelas mãos. Quantas vezes eu errei e tive raiva de mim mesma, em um mundo onde nada disso precisa acontecer. Agora é preciso ser forte, mais forte do que qualquer coisa que possa me derrubar, esquecer as tonterias, choradeiras... Tropecei, caí e levantei machucada a cada queda... Desculpas?!! Só as pedras aceitam caladas, penso até onde foi minha inconsequência, os desabafos já não adiantam mais. Quero viver! Viver e viver intensamente, mas assim não dá! Quero contar um segredo, que ainda é só meu, porém apenas quero que tudo termine como eu espero...enfim...bastei!
(28.03.96)
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