Rumo
Ela foi como uma âncora a qual eu me agarrava toda vez que precisava zarpar oceano afora. Rumo ao desconhecido e ao perigoso.
Já não ando sem rumo
A minha alma me conduz
Resistir é não viver intensamente
Um amor que a alma sente.
Não quero mais fugir de mim
Me encontrei
No labirinto dos meus sonhos
Quero entregar-me
Deixar simplesmente acontecer.
Já sei sentir-me onde estou
Sou alegre por aceitar o mistério
De não saber para onde vou
Onde me levará a minha alma.
Sigo o canto dos pássaros
Sigo a corrente daquele rio
Sei que me levará ao mar
Lá onde o meu amor se encontra.
A fusão de dois seres
Que se completam
Que se abraçam
Num querer eterno.
Saiba quem você é, identificando seu caráter em Cristo e saberá que rumo seguem a sua vida, sua alma e seu espírito, quando Deus lhe pedir a sua identidade.
E a vida vai seguindo seu rumo
e você procurando manter o prumo.
E a vida vai ensinando
que se aprende acertando,
que se aprende errando.
São linhas quase retas incertas
e linhas curvas em curvas...
surpresas depois de cada curva.
Por linhas coloridas vai seguindo a vida
matizes as mais divertidas.
Não é só preto no branco,
nem só branco no preto.
Uma aquarela pra deixar mais bela
um risco preto,
um erro, um acerto,
um risco branco...
nenhuma vida é uma folha em branco...
nem uma reta...
nenhuma seta.
A vida é caminho.
Não temos escolha: ou seguimos rumo ao desconhecido com nossos próprios passos ou permanecemos estagnados enquanto a vida trata de nos levar.
Eu prefiro caminhar.
Passos firmes apesar das incertezas da estrada.
Determinação para atravessar os obstáculos que surgem pelo caminho.
Coragem para enfrentar o inesperado.
Leveza para não obstruir as passagens.
Atenção com as placas de sinalização que o tempo nos mostra ao longo do trajeto.
Passos cuidadosos para não cair nas armadilhas durante o percurso.
Pausas para avaliação da extensão já percorrida e definição de novos rumos.
Evitar descidas muito íngremes. Reergue-se após os tropeços.
Caminhar sempre, descansar se preciso, e parar somente quando a vida se encarregar de finalizar nossa trajetória.
Uma coisa de cada vez: primeiro acordar, depois sobreviver. Tudo vai tomando o rumo certo, voltando às suas posições indigestas e insatisfeitas, e isso não vem me cortando os pulsos mais, porque, quando a verdade se expõe o desejo de se livrar dos sentimentos ruins torna-se a única razão para manter a respiração ofegante. Caí sim, e me levantei sem suas mãos ou um olhar condescendente, sua crueldade não é perceptível ou palpável, mas a reflexão em algum momento se fará necessária. A chuva desce, a terra se encharca de fé e colherei os frutos de uma simplicidade essencial. Talvez eu não seja mais o mesmo, e certamente o amor me mostrou seu lado negro, sua face límpida e indecente. Quero a distância do passado, mudar de cidade, ler novos livros, comer diferentes doces, assistir filmes tristes e trabalhar em algo que faça sorrir. Sigo à procura do "eu" que ficou perdido no chão da sala de jantar, quando você disse a melhor coisa que eu pudesse ouvir: adeus!
E já que é de praxe, se é pra desejar alguma coisa nesse novo ano, eu desejo um rumo.
É isso.
Pra 2012,
um rumo,
um remo,
e força pra atravessar o rio sozinha.
Que tal dar uma mudadinha no rumo…
Minha vida toda caminhei pela beira da praia, bem próximo onde o mar insistente, vem afagar a areia e em seguida, sem compromisso, se retira, sente saudades, volta e retira-se novamente, nunca assumindo o relacionamento com a amada e dispersiva areia da praia. Fora a observação deste relacionamento milenar que de vez em quando podemos até vivenciar algo semelhante…volto a meus passos pela beira da praia, próximo a salgada e refrescante água. Meu caminho nesta jornada foi fácil, macio, descompromissado, pois a cada passo que dava, minhas pegadas, o mar ia apagando…e a esta altura da minha vida, olhando para meus pés, estão macios, sem calos…mas em contrapartida não deixei muito por onde andei…até alguns castelos que construi, o mar também, sem compromisso, destruiu…
Resolvi então mudar meu caminho, me afastando um pouquinho das ondas do mar, da areia macia e descobri que a poucos metros de onde caminhava, um chão mais duro, onde minhas pegadas ficam gravadas, machuca um pouco, mas a cada passo vou construindo um caminho que se alguém quiser, pode seguir. E neste novo caminho, de areia não tão macia, os castelos que estou construindo, o preguiçoso mar, não derruba facilmente. Mudar um pouquinho que seja a estrada que estamos acostumados a percorrer, não é simples, a rotina vicia, mas você não imagina quão bom é conquistar alguns calinhos que seja e poder deixar algumas pegadas gravadas nesta areia da curta vida que Deus nos presenciou.
Sempre vou dizer que éramos tão inocentes. Achávamos que podíamos mudar o rumo da psicologia em Sergipe. Que a vontade de fazer era tudo. Um dia estive lá e vi que o quanto o sistema é forte e bruto. A nossa boa vontade não foi nada. É como a vida, te humilha e te deixa de joelhos. Mesmo assim, lateja em mim o desejo pela mudança, pela transformação.
(Lembranças do facebook)
(Chapa 12 - 2016 - CRP 19)
Sócrates exclamou que a virtude está centralizada, mas, se não decidirmos o rumo da teoria, seremos divididos, o consciente não receberá significado do contínuo, apenas a perdição do futuro, apenas a promessa do além, apenas a falta do concretismo Neoliberal, em apoio, temos a história.
Vivemos presos a correntes invisíveis,
regras e normas moldadas sem amor,
um caminho traçado rumo ao matadouro,
sem escolha, sem voz, sem clamor.
Quem ditou essas leis sem alma.
Quem deu o aval pra nos calar.
Neste mundo onde muitos respiram,
mas poucos têm forças pra lutar.
Somos multidão sem direção,
escravos do sistema e da ilusão,
mas dentro de cada coração cansado,
ainda pulsa a chama da libertação.
Teu amor está em alta, como vulcão em erupção, explode sem rumo, sem direção, sem saber se é noite ou dia, à procura de um porto onde possa ancorar o coração.
Sentado no Ancoradouro
Hoje, a tristeza bateu no meu peito,
Saí sem rumo, sem norte, sem jeito.
Fui rever o mar, meu velho confessor,
E ali, no ancoradouro, abracei minha dor.
O silêncio das ondas trouxe uma visão,
De um tempo guardado na recordação.
Vi você ali, tão só quanto eu,
Chorando baixinho... o pranto correu.
Com olhos no chão e alma ferida,
Chorava calada, vazia de vida.
Cheguei com ternura, sem fazer barulho,
E ofereci calma pra acalmar teu tumulto.
Te dei meu abrigo, calor e atenção,
Você se entregou, coração com coração.
No ancoradouro nasceu, tão sereno, o amor,
Entre lágrimas doces e um toque sem cor.
Mas o tempo, esse velho ladrão traiçoeiro,
Levou tua afeição por caminhos ligeiros.
Você foi embora sem carta, sem som,
Deixando em ruínas meu sonho, meu dom.
Hoje retorno ao mesmo lugar,
Com olhos molhados, tentando aceitar.
Percebo, sozinho, no eco do cais,
Que ninguém me amou como eu te amei, jamais.
O vento sussurra verdades no ar:
“Melhor só na tristeza do que mal a amar.”
E o mar, meu espelho, em sua imensidão,
Diz que o amor, às vezes, é só ilusão.
Sentado no ancoradouro, enfim compreendi,
Que ninguém sentiu por mim o que senti por ti.
Mas ganhei liberdade, e a alma ficou:
Antes só nesse cais… do que mal acompanhado, amor.
Meu Destino Final
Rumo ao céu, meu destino final,
ergue-se em mim um sonho celestial.
Deixo pra trás o peso do chão,
voo guiado por fé e visão.
As dores antigas se tornam canção,
eco suave no meu coração.
A noite já cede ao primeiro sinal
de um novo amanhã, puro e vital.
Vejo no alto promessas em flor,
luz que acalma, calor sem temor.
E cada estrela parece lembrar:
o fim é só forma de recomeçar.
Não é adeus, é novo portal,
rumo ao céu, meu destino final.
Ali serei paz, serei despertar,
um raio de sol voltando a brilhar.
Copyright By Izaias Silva
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É Incrível a vidA, ela segue seu rumo mais surpreendente quado estamos deixando o provedor da nossa existência agir, em nossas ações, atitudes e principalmente na prática.
