Ruínas
"Escuto os alicerces que o passado
tingiu de incêndio: a voz dessas ruínas
de muros de ouro em fogo evaporado"
Tristes Sinos
Tristes sinos a tanger!
Pelas frias campinas...
Pelas velhas ruínas...
Pelos caminhos de Minas.
Tristes sinos que dobram.,
Por estas romarias,
Pelas pradarias,
Na hora da Ave-Maria.
Dobre de sinos tristonhos.
Nas ermas distâncias...
Por rústicas estâncias,
Por meus sonhos de criança.
Frio repicar de sinos ,
Que espalham segredos...
Que trazem degredos,
Ânsias e medos.
Velhos sinos que segredam ,
Velhas profecias!
Profundas nostalgias...
Tristíssimas monodias!
A UN TEMPLO GRIEGO
Soneto
Célebres ruinas de la tierra doria
Columnario, hermosos frontispicios
El ágora rodeada de edificios
Ilustran el color de tu memoria.
Claro ejemplo de la humana gloria
Capiteles de ornados artificios
A su planta descubre los indicios
De un templo que heredó la historia.
Y en estela de honda sintonía
Esa nota del verso que yo amara
A mi letra prestara su armonía.
¡Noble Grecia! Si entera yo dejara
El alma en tu tierra para siempre
¡En el viento mi canto perdurara!
Alejandro Lanoël-D’Aussenac
Atenas, 2004
Os teus Poemas
São muito mais do que profundos os teus poemas
São imagens na água, nas ruínas
São malditos. São perfeitos.
São feitos por mãos divinas
São cósmicos, são rarefeitos.
São palavras que mordem, que têm efeito
é a falta de palavras nas próprias frases
é o que dizes ou o que fazes
é o olhar quase desfeito
Meu mundo em ruínas
A tristeza invade minhas entranhas
Fecho os olhos e vejo tudo desabar
Meus sonhos escorrem por entre meus dedos
Meu amor... Explode e se desfaz
Andei por estradas perigosas
Correndo riscos desnecessários
Abrindo portas que me lançaram num precipício
Num redemoinho feroz e sem volta...
Respiro com dificuldade...
As lágrimas brotam e me asfixiam
A escuridão suga-me para o inevitável
O frio congela e corta-me em pedaços
Encontro-me sozinha na multidão
Ninguém me vê ou escuta
Grito alto para o mundo
E ouço o eco da minha própria voz
Sigo sem destino, sem direção
A solidão persegue e me alcança
A dor é lancinante e aguda
Destrói o que sobrou de mim...
Entre as ruínas sempre poderá nascer uma flor. A felicidade cresce e frutifica quando acreditamos no amor.
Vigilante ao mundo ilusório, contraditório...
Irmão? Somos nós?
Ruinas, traumas, ignorância, decadência, talvez assim melhor nos definimos!
Temos o livre-arbítrio porem somos escravos na contramão de nossa "virtuosidade".
União, uma utopia!
Ombridade, um detalhe!
Sonhos...
Irmandade...
Devemos a nós, devemos a nós...
Amor e o ódio, o bem e o mal, virtuosos desses detalhes existem, e como existem,.
Derivados de escolhas consequentes das mesmas, somos todos.
Espelho que reflete o que desejamos é um espelho de virtude duvidosa!!!
Quem aprende a se levantar das próprias ruínas, descobre que é capaz de construir palácios dentro de si.
Quem aprende a se levantar das próprias ruínas descobre que é capaz de construir palácios dentro de si.
"E os falsos construiram uma fortaleza, mais agora não pasa de deatroços e ruinas e seus habitantes estão soterrados nas suas próprias mentiras!
A solidão devora-me dia após dia
Sinto meu mundo em ruínas
Ruínas cada vez mais destruídas pelos meus pensamentos vazios
Vazios iguais os corações alheios nos bares das esquinas
Onde cada gole reflete uma alma destruída pelo implacável tempo
Tempo esse que, de acordo com as outras pessoas, sempre cura tudo
Só não cura a dor de viver cada dia sem a esperança de que, algum dia, o tempo, cure tudo.
🎹 Areia e Cinza 🇵🇹🙏🇵🇸
Som pesado, batida lenta, coração em ruínas...
Isso aqui é por quem vive entre areia e cinza.
Pela Palestina — verdade não tem legenda.
As ruas de Gaza respiram poeira,
O ar é fumaça, a alma é guerreira.
Criança cresce ouvindo sirene,
Enquanto o mundo zappa e esquece quem geme.
Tanque passa, casa cai,
O chão treme e a fé não sai.
Homem cava o irmão com a mão,
Enquanto político brinda em outra nação.
Chamam de “defesa”, mas é massacre,
Choram mães — e o planeta é covarde.
Tinta na tela, mentira pintada,
Censuram o sangue, apagam a fala.
[Refrão]
Areia e cinza — o céu não dorme,
Chove fogo, mas o povo é forte.
Eles querem terra, nós queremos vida,
Paz com justiça, não paz fingida.
Areia e cinza — o tempo chora,
Cada escombro guarda uma história.
A verdade que a mídia esconde,
Ecoa em cada verso que responde.
Um pão dividido por cinco bocas,
Mãe reza: “Deus, não leva mais outra.”
No rádio, promessas de trégua,
Mas é só mais bomba que despedaça a aldeia.
O mar tá perto, mas é prisão,
Cercado por muro, drone e canhão.
Um povo inteiro sob bloqueio,
E ainda chamam de “autodefesa do meio.”
Mas quem vai contar o que sente um pai,
Quando o filho pergunta: “Por que a paz não vem mais?”
Eles apagam nomes, mas não memórias,
E o rap carrega essas histórias.
[Refrão]
Areia e cinza — o céu não dorme,
Chove fogo, mas o povo é forte.
Eles querem terra, nós queremos vida,
Paz com justiça, não paz fingida.
Areia e cinza — o tempo chora,
Cada escombro guarda uma história.
A verdade que a mídia esconde,
Ecoa em cada verso que responde.
Isso aqui é som de alma viva,
De quem planta oliveira e colhe dor.
Mas ainda canta, ainda acredita,
Porque amor também é forma de lutar.
Gritam “livre, livre Palestina!”,
E o eco bate em muralhas frias.
Mas cada voz que insiste e vibra,
Fura o bloqueio da hipocrisia.
Não tem censura pra sentimento,
Nem bomba que pare o pensamento.
Enquanto o mundo paga pra mentir,
O rap existe pra traduzir.
Areia e cinza, mas o sol insiste,
Mesmo coberto, o horizonte resiste.
E enquanto houver um som, uma batida,
A Palestina segue… viva.
-
"Coluna em Pé"
Entre ruínas e ventos, fiquei de pé,
não por força, mas por fé.
Quando todos se calaram, ouvi o Céu dizer:
“Filho, é tua vez, ergue o estandarte e vem vencer.”
O chão tremia, mas minha alma não,
pois quem carrega o fardo tem a unção.
Família é campo, é missão, é altar,
e sobre mim recai o dom de cuidar.
Sou vigia nos muros, intercessor na madrugada,
a voz que clama, lâmpada acesa, espada levantada.
Não sou o mais forte, nem o mais santo,
mas o escolhido entre os que restaram no pranto.
E se o inimigo cercar minha casa, verá,
não há recuo onde Deus mandar ficar.
Porque a promessa não morre, só amadurece,
e quem permanece, prevalece.
Carrego o peso da responsabilidade,
mas também o consolo da fidelidade.
Pois aquele que chama também sustenta,
e no deserto ensina o que o trono apresenta.
Quando o cansaço tenta me parar,
é o Espírito que vem me renovar.
Oro de joelhos, choro e confesso,
mas sigo firme — porque o propósito é o progresso.
Sou coluna, raiz e chão,
não dependo da vista, vivo de visão.
A guerra é grande, mas maior é o Rei,
que me ergueu quando eu pensei que não voltava a ficar de pé.
E se o mundo cair, eu continuo a crer,
pois não há tempestade que me faça deter.
Minha casa é promessa, meu lar é missão,
e Deus é o centro da minha direção.
Fui chamado pra servir, não pra aparecer,
pra lutar em silêncio e ver Deus mover.
Pra ser exemplo quando tudo desaba,
pra manter a fé viva onde o amor se acaba.
E quando o tempo provar minha fé,
serei lembrado como aquele que ficou de pé.
Porque a unção não cansa, a fé não envelhece,
e quem confia no Eterno — permanece.
Fui cinzas antes de ti,
corpo exausto, alma em ruínas,
tu, tempestade de desejo,
queimaste-me com ternura feroz.Teus lábios, abismos de prazer,
afogaram minha antiga carência,
e em teus braços — cárcere e abrigo —
renasci em nova pele, novo ser.És feitiço e salvação,
bruxa de luz, amante sem freios,
selaste em mim tua marca viva:
felicidade, vertigem, emoção.No limiar do meu fim,
quando a esperança já era pó,
teu amor me ressuscitou
sou agora teu, eterno amor.
" O velho lobo, em ruínas não uiva para o luar
suas garras velhas e cansadas,
não lhes sustentam mais
é hora de partir
quem sabe a lua ainda ria
fazendo graça
iluminando uma estrada que levará ao abismo
ou ao céu...
Talvez hoje você faça parte da platéia que aplauda as ruínas de alguém, mas amanhã você corre um sério risco de deixar de ser platéia e virar o palco do sucesso de quem você viu aparentemente não ter futuro.
Só em saber que nossas metrópoles do hoje serão as ruínas do amanhã, faz-me sentir como alguém que apenas viveu e nada sentiu sobre a própria vida. Sendo mero apetrecho do passado que talvez será totalmente ignorado, acreditando-se que era apenas lenda...
"Como um Rei destronado, em meio as cinzas do seu trono e às ruinas de seu palácio...ou como um mendigo que dorme no chão e se cobre com a escuridão noite, enquanto é esquecido pela sociedade...
O palhaço que sorri e faz as pessoas sorriem, hoje tem lágrimas na face.
Todas as coisas existentes e todo sentido da vida e todos os segredos da alma, tornaram-se insupotáveis e medonhos...
Todos os sonh......os e tudo que construi, virou um fogo que queima meu coração com suas chamas e destroi minha alma, deixando-me cego com sua fumaça...Por isso e por tantas outras coisas talvez, em muitos momentos não demonstrei o que sinto.
Amarguei isso dentro de mim, pra tentar esquecer.
Sem pensar no quão cruel eu estava sendo comigo
Sinto esse tempo brincar com meus sentimentos, estou a pecorrer a pé o caminho da felicidade, enquanto a infelicidade me persegue a cavalo...
Essa fase é como uma tempestade violenta e sou a poeira diante desse caos, cheguei á me questionar, á pensar que estava enlouquecendo, que era egoísta.
Sempre procurei razão pra tudo, explicação e sentido para cada momento, cada sentimento, e isso me impede de simplesmente, amar por amar, viver por viver...
Eu "palhaço triste" tenho apenas a obrigação de garantir o espetáculo, mesmo que isso custe sufocar meus sentimentos e me impeça simplesmente de sofrer..."
O que escrevo não é para aqueles que não são adeptos de sentimentos e sonhos, pois mesmo que compreendam o sentido dessas palavras, não podem enxergar e entender o seu real sentido.
O que escrevo não se resume e nem moram nas palavras."
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