Ruína
Não deixe que seus pensamentos transformados em ações sejam os motivos da ruína dos sonhos de alguém. A extrema sinceridade quando está nas mãos erradas é como uma flecha lançada: chegar ao alvo, é o seu principal objetivo. Ilumina tudo que toca...
Minha Dahlia
Instigante como vestígios de uma ruína antiga
O vermelho nunca combinou tanto com seus olhos castanhos e sua pele amarela
Sempre se sentindo um pouco perdida e inundada
A complexidade voraz de tuas curvas limita
Há uma perca de brilho em teus olhos, minha Dahlia
O vigor é drenado por um coração confuso e o pedúnculo agora murcho se inclina, já não há vestígios de pétalas, mas ainda assim és bela e graciosa
Como um dia chuvoso e as folhagens no outono
Sei que irás definhar ao anoitecer, mas peça-o que esteja está noite com você.
TEMPO!
Pode ser a sua cura ou sua ruína!
Apenas depende de você qual escolherá para te acompanhar…
ESCOLHAS!
A verdadeira justiça deve buscar a reabilitação e o crescimento pessoal, não a ruína pública e a exploração sensacionalista.
02 out 2023
Havia perdido a esperança...
E qualquer pensamento e ação, me levavam a ruína.
Com o passar dos anos, aprendi a enxergar de uma maneira diferente todo o caos que em mim habita.
Logo se tornou mais fácil suportar..
Não, de fato não há esperanças
Pelo menos não no mundo atual
Só que isso fez de mim um objeto inabalável..
Não há dor, perda ou medo.
Não a nada além de tempo vivo.
IMORTAL
Olhar, envelhecendo, vendo a ruína perto
reconhecendo vãs as palavras passageiras
lacrimejou, enxugou as ilusões traiçoeiras
e me avançou na prosa com o feito liberto
Meu viver tendo sonhado e o afeto oferto
a uma ventura e mais gentis alvissareiras
emoções, onde grafei poéticas fagueiras
ao coração, foi mais romântico, por certo!
Então, se já velho e jovial o pensamento
permiti mais poesias floridas, o portento
romantismo, o que torna o amor eternal
Devaneei na literária, fiz um soneto alado
me dizendo que o momento era chegado
envelheci! Porém, sorri, o verso é imortal!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 30/2021, 09’30” – Araguari, MG
Quando você está longe,
Tudo é fadiga, tudo cansa,
A saudade desfia o peito,
Ruína se faz reconstruída,
Com graça e poesia infinita,
Ah! essa saudade bandida...
Incerta via do pensamento,
Tudo é tempestade e sentido,
Assim é a saudade locomotiva,
Que o tempo se faz embarcado,
E o coração crê que é passageiro,
Seguindo no impulso do sentimento.
O tempo apressa o relógio,
Não despreza nem o simplório,
Coloca os segundos em velório,
Só para enterrar a saudade,
E desafiar a castidade,
Quero me entregar de verdade.
Faz-me bem essa espera,
Porque ao invés de reclamar, escrevo,
Para quando voltares, voltares doce,
Bem doce querendo o meu sossego,
E vires arrebatado pelo nosso 'instante',
Para que eu circunscreva no teu corpo delirante.
Essa vontade de atacar um ao outro deliberadamente está levando o diálogo democrático a ruína entre imprensa, poderosos e internautas. Isso tem que mudar radicalmente!