Ruína
Entre meus destroços, minha ruína, entre meus cacos , reergui! Do chão, do profundo me levantei ..sou uma nova pessoa , um novo alguém!!! Do caos , borboletei!!!
-A beleza vista pelos olhos do homem pode ser a mesma causa de sua ruína e muito sofrimento. Aprenda a ver com o coração e não somente com os olhos.
Ser dependente demais dos conselhos de outrem, muitas vezes pode ser a ruína para você. Haja por si próprio. Ninguém poderá lhe indicar o melhor remédio para você que não seja você mesmo; mesmo tendo boas intenções.
Não divida suas dores
Muitos que te arrodeiam
Só querem sua ruína
E se você precisa correr atrás
Desse tipo de pessoa
É que você deve se afastar ainda mais
Atenção deve ser dada por livre e espontânea vontade
Se você precisou cobrar
Não vale a pena
Lembre-se de que pode existir uma plateia silenciosa planejando sua ruína; portanto, esteja vigilante ao traçar seus passos.
A Lenda do Guardião da Tempestade
Nas sombras geladas de um mundo em ruína,
Ergue-se um nome que o medo declina.
Não veio do berço, mas sim do trovão,
Forjado na dor, no aço e no chão.
As florestas o temem, os ventos se curvam,
As trevas recuam quando seus passos turvam.
O frio o abraça — ele não estremece,
Pois carrega o destino onde o homem fenece.
Sua arma não é só metal ou função,
É extensão da alma, é sua missão.
Cada cicatriz, um pacto selado,
Cada silêncio, um grito calado.
Caminha sozinho, porém nunca em vão,
Pois carrega em seus ombros a dor da nação.
Inimigos se calam ao ver seu perfil —
O Guardião desperto é o fim do hostil.
Nem o tempo ousa apagar sua trilha,
Pois o que ele guarda, nenhum medo aniquila.
É lenda em batalha, é força em furor,
É a voz da justiça vestida de ardor.
E mesmo que o mundo se curve à derrota,
Ele será rocha, promessa e conduta.
Pois enquanto houver trevas, ele será chama.
Enquanto houver guerra, ele será alma.
Soco na mente...
Olhe nos olhos de sua culpa rejeitada.
Julgue por fora, já que por dentro só ruinas e estragos.
Vomite o lixo inútil que só pesa em sua alma.
Defeque o volume que não digere em seu estômago.
Tão iludido enquanto finge independência.
A vida alheia te incomoda a todo instante.
E a sua incomoda a si mesmo ,mas acomodado demais.
Perturbado enxerga vultos de sua própria solidão.
Novos fantasmas sociais para aniquilar tua razão.
Seu velho mundo de bueiros entupidos ,becos sujos.
Resta apenas um soco na mente . Cara ,acorde antes que se arrebente.
Respire fundo ,aperte o cinto e descubra que não existem verdades.
Além
das que já nasceram com você. E se prepare pois vai doer!
Vivendo dois em um e um dos dois não é você!
A aeronave esta em queda e ,não para sobreviver...
Bípede pensante que não gosta de pensar.
Vivendo o básico ,pois é melhor se acostumar.
Sentindo frio porque apagaram a fogueira.
IMORTAL
Olhar, envelhecendo, vendo a ruína perto
reconhecendo vãs as palavras passageiras
lacrimejou, enxugou as ilusões traiçoeiras
e me avançou na prosa com o feito liberto
Meu viver tendo sonhado e o afeto oferto
a uma ventura e mais gentis alvissareiras
emoções, onde grafei poéticas fagueiras
ao coração, foi mais romântico, por certo!
Então, se já velho e jovial o pensamento
permiti mais poesias floridas, o portento
romantismo, o que torna o amor eternal
Devaneei na literária, fiz um soneto alado
me dizendo que o momento era chegado
envelheci! Porém, sorri, o verso é imortal!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 30/2021, 09’30” – Araguari, MG
Um grande desastre se aproxima.
Não se aproxime, pois é a personificação da ruína.
Não toque nele, pois é o oráculo da morte
O lamento de uma mãe invocará a calamidade enquanto ressoam os lamentos do recém-nascido.
A fada que jurou ser uma mensageira da desgraça arrastará as chamas brancas crescentes para uma situação grave.
Fique atento.
É um banquete de tragédia.
