Ruas

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É necessário permitir o vento, bagunçar os cabelos, girar o corpo até ficar tonto e ilustrar com gargalhadas os muros das ruas...
Virar-se do avesso faz bem quando tudo parece ir mal!

Piva, nessas ruas eu me sinto rei
Eu vivi, eu caí, eu me consertei

Somos um país violento. Violentos ao dirigir, violentos nas ruas, violentos nós comentários e fofocas, violentos ao torcer por nosso time, violentos ao votar. // Livro: Todos contra todos

Ando pelas ruas e vejo tanta felicidade nas pessoas... gostaria que em casa também fosse assim, mas ninguém consegue fingir o tempo todo.

É Natal. Onde estão os homens vestidos de vermelho? Nas ruas? Fazendo propaganda? De quê? Da fome dos meninos sem presentes (salvo bolas, carrinhos e bonecas que os auxiliem)? Ou vendendo, de dentro da barriga gorda, uma caixa de presente saída de uma sacola imaginária? Serão os seus sorrisos natalinos? Um em dez vive o Natal, os outros nove não têm presente. É Natal! Castanhas? Figos? Presentes? Onde estariam as bombas e granadas, teriam se ocultado por um pouco, ou explodem gentes diferentes em lugares diferentes, mas sempre se esquecendo, é Natal (?) Parariam os canhões por alguns dias? E se parassem, valeria? Janeiro traria sangue outra vez. É Natal, e o seu espírito invade as ruas, mas não acho sempre a sua força, perdida entre comércio, bêbados e tolos. Quem nasceu? Papai Noel? Jesus? É Natal. Mas até quando?

...dormir tarde, se divertir, ficar selvagem, beber whisky e dirigir rápido por ruas vazias com nada em mente exceto se apaixonar e não ser preso.

Prefiro andar pelas ruas desertas literalmente sozinho do que estar em meio a uma multidão e me sentir solitário.

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco..

Cansado

Ando pelas ruas cansado emocionalmente,abalado mentalmente,mas apesar disso,mostro meu sorriso e digo bom dia para as pessoas que vejo
Não sei exatamente se já me conheço,mas as vezes eu mesmo não me entendo,velhos erros frequentes cometidos por mim,que faz eu ser sentir um imaturo,por derramar as mesmas lágrimas de sofrimento pelos mesmos motivos inúmeras vezes
Dói ficar insistindo em coisas que não vai te levar a lugar nenhum,não vai dar os presentes que seu coração deseja,e vai continuar dando surras até seu coração se tornar um coração melancólico
Parece que a felicidade corre no meu sangue quando bem entender e depois se vai depois se vai
Quero ser inteiro novamente,sentir vazio,ver denovo minha felicidade transbordar

Há metáforas que são mais reais do que gente que anda nas ruas...

SOMOS NÓS

Vocês dizem que não entendem
Que barulho é esse que vem das ruas
Que não sabem que voz é essa
que caminha com pedras nas mãos
em busca de justiça, porque não dizer, vingança.

Dentro do castelo às custas da miséria humana
Alega não entender a fúria que nasce dos sem causas,
dos sem comidas e dos sem casas.
O capitão do mato dispara com seu chicote
A pólvora indigna dos tiranos
Que se escondem por trás da cortina do lacrimogêneo,
O CHICOTE ESTRALA, MAS ESSE POVO NÃO SE CALA..

Quem grita somos nós,
Os sem educação, os sem hospitais e sem segurança.
Somos nós, órfãos de pátria
Os filhos bastardos da nação.

Somos nós, os pretos, os pobres,
Os brancos indignados e os índios
Cansados do cachimbo da paz.
Essa voz que brada que atordoa seu sono
Vem dos calos da mãos, que vão cerrando os punhos
Até que a noite venha
E as canções de ninar vão se tornando hinos
Na boca suja dos revoltados.

Tenham medo sim,
Somos nós, os famintos,
Os que dormem na calçadas frias,
Os escravos dos ônibus negreiros,
Os assalariados esmagados no trem,
Os que na tua opinião,
Não deviam ter nascido.

Teu medo faz sentido,
Em tua direção
Vai as mães dos filhos mortos
O pai dos filhos tortos
Te devolverem todos os crimes
Causados pelo descaso da sua consciência.

Quem marcha em tua direção?

Somos nós,
os brasileiros
Que nunca dormiram
E os que estão acordando agora.

Antes tarde do que nunca.

E para aqueles que acharam que era nunca,
agora é tarde.

E essas ruas são bem mais frias quando não se tem por que sorrir.

Todas as pessoas que viajam apreciam essa sensação de andar pelas ruas de uma cidade que não é aquela em que se vive, sem pressa, sem hora de voltar para casa. Por quê? Porque não há casa, lar doce lar, para onde voltar. A casa é uma prisão, mesmo se você vive sozinho. Uma prisão à qual você se acostuma, como os animais do jardim zoológico se acostumam com as suas jaulas.

Estar sozinha em todos os lugares
Em todas as ruas
Isso tem me feito uma pessoa que abraça a solidão
Não sabe se tem nome para isso
Ou sobrenome
Mas a solitude tem suas vantagens
Ainda não me acostumei com ela nos lugares públicos, apenas quando estou em casa
Me sinto sozinha em todos os lugares que vou, ainda mais se estes estão lotados de pessoas...
Algumas pessoas associam a solitude com reclusão, eu que sinto, posso definir bem o que ela quer dizer
Ela me faz sentir livre
Mesmo não sabendo ainda o significado disso.

Quando os gatos dominarem o mundo, não existirá carros nem ruas, portanto, não terão animais mortos no asfalto quente. Existirá imensas calçadas. Quando os gatos dominarem o mundo, os ratos serão os gatos, que caçarão os humanos maus que serão os ratos. Os gatos serão donos dos humanos que eram donos dos gatos, e assim os humanos irão descobrir como é bom ser protegido e amado pelo dono. Quando os gatos dominarem o mundo...

ENTREPOSTO

Num monólogo louco
tento saber teus passos.
Onde estás? em casa? pelas ruas?
Que roupas vestes? O que calças?
Se é que calças.
Brincas e sorris ou te perdes
o olhar no nada?
Pensas em mim ou no etéreo
mundo que nos serve de entreposto?
Se nada mais nos acompanha
e de nada vale esperar,
que me falte a vida e que
seja a última parada,
o entreposto.

A igreja que vai as ruas é a esperança dos que não vão a Igreja

Há muito tempo eu não te vejo
Você esqueceu meu endereço
Há tantas ruas e nomes prontos para se apresentar

A minha carta voltou
Palavras nobres de sentimento
Escondidas em tinta, papel e argumentos.

Mas o meu amor deseja o mesmo que eu
Dizeres bons em poesias cantadas
Foi assim que me conheceu
E o que parece real apenas se esconde do reconhecer
Eu vou fazer um Mural com seu sorriso
E mostrar ao mundo a flor que Deus me deu

Há muito tempo eu não te vejo
Você esqueceu meu endereço
Há tantas ruas e nomes prontos para se apresentar

A minha música mudou
Refrão de amor e versos claros
Escorridos em lágrimas que escrevem tudo aquilo que eu sinto

Mas o meu amor deseja o mesmo que eu
Dizeres bons em poesias cantadas
Foi assim que me conheceu
E o que parece real apenas se esconde do reconhecer
Eu vou fazer um Mural com seu sorriso
E mostrar ao mundo a flor que Deus me deu

Nessas ruas perigosas, um jovem luta pela sobrevivência, mas anseia por voar entre as estrelas.

Saí para uma caminhada pelas ruas. Meus Deus, aqui estava eu de novo, perambulando pela cidade. Olhei os rostos ao meu redor e sabia que o meu era como o deles. Rostos drenados de sangue, rostos tensos, preocupados, perdidos. Rostos como flores arrancadas de suas raízes e enfiadas num vaso bonito, as cores se esvaindo rapidamente. Eu tinha que sair daquela cidade.