Rosas Jardim
Inesquecivel Amor!
Flores, rosas, e orquides
naquele jardim florido,
encontrei meu amor
sorrindo para mim,
me fez um juramento
entre brumas do tempo
recordo aqueles olhos
da cor intensa do mar
foi lá que se foi...
morrendo parte de mim
meus dias findaram
como chuvas delicadas
no meio daquela florada
nosso amor nunca findava
daquela tarde de outono
a delicadeza que nos unia
sempre sobrevivará
no coração que doi
do amor que em mim
foi plantado!
INEXPLICÁVEL PRIMAVERA
Viu-se no jardim a flor mais bela,
entre as rosas, da inexplicável primavera.
Tão tenra e linda era, pequenina rosa bela.
Ja estava entardecendo, quando passou-se por ela, o supremo jardineiro.
Ao vê la, assim tão bela, encurvou-a ao seu rosto para sentir seu cheiro.
Apegou se ao jardineiro,
a pequenina rosa bela,
a desprender-se do seu galho,
em sua inexplicável primavera.
Autor: Cicero Marcos
Mulheres são como um jardim de rosas: lindas, sedosas, delicadas, cheirosas, vibrantes, coloridas, rainhas de todas as flores. O que os homens precisam saber pra conviver bem com elas é que, exatamente por ser rosa é inevitável viver com uma, sem levar uma espetadinha aqui, outra ali. Afinal rosas também têm espinhos. Quem aprecia uma rosa, precisa aprender a conviver com os seus espinhos.
"Queria eu que a vida fosse um mar de rosas.
Queria eu que ela fosse um jardim, com flores de todas as cores.
Queria eu a vida onde o ódio e a tristeza fossem uma lenda urbana.
Queria eu que a vida e a felicidade não fossem uma utopia."
As últimas rosas do jardim, exalando ainda um aroma que fica na memória, e o brilho que resplandece mas que é efémero, nem o sinuoso vento e nem a chuva conseguiu rasgar-lhes a beleza, fiquei algum tempo a olhá-las como num sonho, impedindo-me de acordar, com a minha vontade dividida entre partir ou ficar...
a vida tem espinhos e tem rosas, resta-nos a esperança de que algumas floresçam no nosso jardim para que possamos colhê-las, e fruir da sua beleza, sonhando sempre com um amanhã mais doce, mais odoroso, mais luminiscente de esperança
Roubaram um pé de rosas do meu jardim.
Ah, mas esse ladrão eu não condeno não!
Que todos fossem assim!
Nesse mundo desmedido
transgressor envaidecido
com um pé de rosas na mão.
ROSAS
Demétrio Sena
Reina sobre o jardim, singela e linda;
sobre todas as formas de beleza,
desde cedo até quando a tarde finda;
é rainha com traços de princesa...
Quero-a sempre ao relento, à natureza,
pra dizer à manhã "seja bem-vinda";
semear os seus dons, a realeza,
tudo quanto a celebra; louva; brinda...
Não a colho prá moça mais formosa,
nem oferto à celeste, à Bete, à Rosa,
uma rosa; um botão; não mato flores...
Planto e cuido, conservo sãs e vivas,
rosas tenras; do solo; não de ogivas;
trazem sonhos perfumes, paz e amores...
Jardim da Amizade
A vida ñ é um mar de rosas eu sei,
mas , um jardim precisa ser bem cuidado,
se ñ for regado regularmente
as flores enfraquecidas pelo
calor abrasador perderão o brilho,
e aquela bela paisagem dará lugar
a um tristonho campo arenoso,
por isto faça da sua vida um
campo florido , semeando em teu
jardim a semente da amizade , para
que futuramente ela possa germinar ,
crescer, e desabrochar para a vida.
Crise dos 36:
Já se encontrou em um jardim rodeado pelas mais esplêndidas rosas, de todas as cores e formas, com pétalas variadas de 17, 18, 20 pétalas, todas repletas de riqueza e beleza? Agora, imagine-se neste paraíso e se deparar com a mais majestosa rosa de 36 pétalas. Ela brilha mais do que todas as outras no jardim, e seu aroma guia o mais sábio dos jardineiros. Tamanha riqueza e detalhes nunca antes testemunhei em minha vida, como vi nesta rosa de 36 pétalas. De fato, perdi-me em seu encanto e em seu doce aroma. É uma lástima não possuir as qualidades necessárias para cativar tal obra de arte, que nem mesmo Van Gogh ousou imaginar em suas pinturas.
O sol acaricia as roseiras, Beija as rosas enfim, A alegria da passarada inunda o jardim - doçura serenada, faceira e querubim.
O poema que fala
sobre nós pousa como
a Borboleta-Órion
sobre as rosas do jardim,
És minha Via Láctea
em noite de Céu aberto
e meu paraíso poético.
Algumas pessoas vivem os sonhos
Entre no jardim de rosas,
E sintam o perfume delas...
Uma casa e as crianças brincando...
O azul do céu é testemunha...
Com muito cuidado e amor,
Tenha medo dos espinhos.
Hoje é um dia bom,
Talvez, amanhã também...
Desse lado aqui,
A grama é verde...
A felicidade é uma caixa de surpresa,
E não é de bombons...
Viva os seus sonhos,
E não os meus,
Ou os dos outros.
E tudo é uma questão de bom senso.
Com um semblante triste,
A vida não é um mar de rosas, não!
O seu olhar demostra a dor...
As suas mãos estão frias.
Os meus passos estão distantes dos seus...
Partimos conforme o final do filme
Com ou sem final feliz!
Apenas o the end!
Titânico Mello
Uma coruja pousa numa amendoeira numa sexta feira bonita, um beija-flor corteja as rosas do jardim, as borboletas chovem abundantes além do quadrado da minha janela; em que estação estamos se só nos delimitam duas estações; inverno e verão. Então o que será de primaveras e de outonos, o que será de nós poetas nordestinos divididos ao meio em nossas emoções. A natureza provavelmente se rebela e o que percebemos é essa moldura incrivelmente primaveril propícia ao amor. Percebo que depois de invernos muitas mulheres engravidam ou é uma falsa impressão; esse negócio de safra, entre seres humanos não funciona assim; é indiscreto imaginar o que fazem os casais nas noites frias e chuvosas, e se for o que imagino, não deixa de acontecer uma espécie de safra; então me lamento:" por que deixei lenira partir." Ela andava amuada, a cara sempre fechada, resmungona e murmurando sempre alguma insatisfação; numa tarde de quinta feira, dia de finados, pegou uma trouxa e disse que visitaria os país no cemitério, sabia que era uma despedida, que andava insatisfeita com a rotina e a monotonia do cotidiano, mas por pirraça, fiquei olhando seu perfil frágil, sua barriga proeminente tornando mais franzina sua silhueta num vestido de chambre estampado, perder-se na sinuosidade da estrada carroçal em contraste com a caatinga verdejante. Deveria estar tudo bem silencioso, mas da minha mente vem um flash com tilintares de copos, bateres de panelas e o ruído de seus passos pela cozinha, ajeitando e limpando sempre alguma coisa com a dedicação que lhe é peculiar; afora isso, na realidade tudo é tão silente que me perturbo com o sacolejar das palhas do coqueiro pelo vento e o esvoejar d'algum inseto na penumbra. Então às tardes, ponho-me à janela a observar a estrada, tentando contemplar sua volta, até que tudo vai desfocando, desfocando... com o final da tarde, e os vultos que chegam parecem fantasmas dos guerreiros que partiram pela manhã. Aquele mar de rosas que imaginei com sua ausência não existe, agora percebo certo encanto num canto qualquer, onde acontecia um riso raro e tímido, um olhar mais profundo, um charme qualquer; se tudo não era um mar de rosas, percebo agora que nada nada assim no nada... ficou esse vazio, esse ranço da sua ausência, uma dorzinha; e todos os detalhes dentro dos etcéteras que envolvem uma união entre duas pessoas; isso é ser sozinho, não é solidão. A coruja tem a sua amendoeira, o beija-flor tem o seu jardim... solidão é não ter onde pousar.
Amanhã pego a bike, um cravo, meia dúzia de tangerinas, um cacho de uvas... Lenira adora uvas...
Nem tudo na vida são rosas, mas sempre serei um belo jardim e prometo sempre sorrir, mesmo para aqueles que arrancaram abruptamente minhas flores
Hoje no nosso jardim
as rosas não se abriram
quando me viram lá fora.
Quando olharam pra mim,
creio que elas sentiram
que você tinha ido embora.
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