Rompendo Lacos-Carlos Drumond de Andrade
Houve um tempo que o relógio parou; tudo parou.
Houve um tempo que a bomba pulsou; pulsou como nunca antes.
Vez por outra, nesse tempo, o ponteiro dos segundos girava em sentido anti-horário como se fosse o ponteiro das horas.
Odiava! Queria execrar o tempo.
Aos poucos, tudo fez sentido. O ponteiro dos segundos começou a acompanhar o movimento do sol.
Não sabia qual energia foi usada neste tempo, neste relógio. De uma coisa eu sabia: me surpreendeu!
Hoje, volto a viver esta energia. Intransponível. Incrível. Vejo-me no tempo. No relógio. Vivo a estação que um dia pensei não viver mais. Reencontro-a. Porém, perco-me.
Onde estarás? Outrora, encontrar-se-ia no relógio, no esguicho de sentimentos pulsionados pela bomba propulsora. Esse tempo, perdeu-se no horizonte com as luzes do sol em um lindo poente. E o nascente está aí para provar que ele pode renascer e trazer a à tona tudo de volta...
Cadê tu? Encontro-te no horizonte, nesta estação, no ponteiro do segundo que novamente começou a funcionar. Está girando em sentido anti-horário. Mais uma vez, só para variar.
Prometo que desta vez será diferente. Sim. Será diferente. Você não só virará poema como também não será só mais uma linda e única estação.
Serei o tempo. O relógio. O ponteiro dos segundos. Simplesmente, serei. A energia que transcendeu. A estação que floresceu. O grito que emudeceu. O sentimento que nunca morreu. Serei eu.
Estamos no mesmo barco. E pelo visto está furado. Desejo que as velas caiam, a proa se rompa e que aconteça o naufrágio logo.
Seu sorriso me encanta,
E a bondade me seduz.
Quero sempre te ter,
Ser seu ponto de luz.
Uma luz resplandescente,
Na qual você poderá olhar
E ver que ali
Tem alguém pra contar.
Em outras ocasiões
Pra você quero cantar,
E no calor da melodia
Meus sentimentos demonstrar.
O que sinto é grandioso,
Difícil até de me expressar
Só posso lhe dizer,
Que com você quero ficar.
O Nascer de um Anjo.
“Com tanta gente no mundo”.
Com tantas pessoas que precisavam de você, mais do que eu.
Deus te trouxe até mim. Para me ajudar.
É ele trouxe você até mim para mim te ajudar também.
Por que alguém como você no mundo é Uma é Um Milhão.
Sua Alma é coração puro, são as faces de um Anjo reluzente é amoroso.
É assim Deus te usará pra iluminar o caminho dele aos perdidos.
É assim a “Paz chegará sobre o brilho que você tiver”.
Se eu pudesse gritar, gritaria para o mundo ouvir. Saltaria de tanta vontade de dizer o quanto é bom está em Tua presença. As dores virão, sim, elas virão, mas Deus irá tirar você de todos os vales e você irá passar por elas sem perceber, irás andar sobre o mar, voar sem possuir asas, voaremos nas asas do espírito, e que eu voe, me deixe voar, pular. Quão é bom estar na presença do mais impetuoso ser.
Dual
E lá estava ele. Tão pequeno, tão frágil. Era maravilhoso saber que, enfim, eu havia sido pai. Ao mesmo tempo, um turbilhão de pensamentos e preocupações preenchiam os espaços ociosos no meu cérebro. Espaços que só eram, anteriormente, ativados quando os assuntos eram futilidades, como mulheres, festas e futebol.
Não havia espaço para mais nada. Desde o momento em que aqueles pequenos olhinhos negros piscaram para mim, o mundo parara. Só existíamos nós dois, unidos por laços únicos em uma esfera que eu ainda desconhecia.
E ele, o meu filho (meu!), parecia me compreender. Olhava fixamente na minha direção, enquanto suas pequenas falanges arriscavam curtos movimentos. E sorria, quando a preocupação tentava me consumir. Parecia estar adorando a exaltação que brotava de mim, mesmo detrás daquela enorme parede de vidro.
Agora eu entendia. Entendia o que era viver eternamente. Diante de mim, a maior aposta de perpetuação de minhas memórias. Uma Parte de mim. Minha continuação. Eternidade. Esse é o nome que deveriam dar a todos os filhos. Vitória. Este é o nome que deveria ser dado a todos os pais. Porque ser pai é viver, todos os dias, a harmônica dualidade existencial, sem deixar cair a peteca.
Samba do Amor Boêmio
Faz teleco teco com meu pandeiro,
Dirindindon com meu violão,
Dirindindin com meu cavaquinho
E faz um samba no meu coração.
Pra cada abraço uma nota alta,
Pra cada beijo uma melodia
E se o coro estiver afinado
Hoje a noite vai ter sinfonia.
E vai sambando pro meio da roda
Que já está chegando a sua vez
Se a sinfonia estiver animada
Hoje eu não durmo antes das três.
À tona veio esse tuntuntum
Que descobri, veio da percussão.
E enquanto tuntuntum eu vou ouvindo
Minha morena eu não largo, não.
No xique-xique do chocalho eu vou
Me devolvendo à antiga boemia.
E vou cantando como um beija-flor
Voando e sambando até nascer o dia.
O dia nasce pra morrer com samba
O samba que anima nossa gente
O samba que não existia
É no batuque do repente
E nas curvas de Maria.
E se Maria é a Dama da Noite
Que mexe com o olhar do poeta
Dois pra lá, dois pra cá
É a receita certa!
E lá do morro a gente ainda ouvia
Teleco teco, dirindim dondom
Xique-xique, tutum
Ticatá, ticatá, ticatá, ticatá...
E lá do morro a gente ainda ouvia
Teleco teco, dirindim dondom
Xique-xique, tutum
Ticatá, ticatá, ticatá, ticatá...
Foi olhando para o infinito que eu realmente
aprendi que são dos momentos simples que vivemos
os melhores minutos de nossas vidas.
No fim das contas, paradigmas nascem para ser quebrados, não é? O dogma do ser talvez possa se tornar o reinventar. Reinventar-se dia a dia, quem sabe?
Por melhor que você seja, para as pessoas você sempre lhes causará desconfiança, pois na realidade atual a honestidade se tornou algo raro.
A dúvida é o que move a humanidade é o que sempre a moveu, com ela vem a evolução sendo ela boa ou não.
A Dúvida é o começo de uma jornada que nos leva a vários vários Caminhos ou Verdades e o que nos faz seguir por um desses caminhos é o Pensar.
E depois de algumas experiências, percebemos que não precisamos de muito para sermos felizes, e que temos que encontrar a felicidade nas pequenas coisas que temos.
A verdadeira beleza não
está no rosto onde muitos
procuram, mas no coração
onde poucos encontram!
Os olhos se enganam muito, mas o coração é que sempre acerta !
Eu preciso, eu quero. Quero deitar-me, silenciar-me e talvez até gritar! Tenho medo, sim eu tenho medo. Vem, estou te esperando há dias; vou me levantar, erguer a cabeça e sair a sua procura. Espere-me, me escute, olhe-me com outro olhar, já posso sentir a ternura mais terna em seu olhar. Olhaste diferente desde o dia em que eu toquei-a com as minhas singelas palavras. Talvez não foram as minhas palavras que fizeram você ficar atraída por mim e sim o eco que grita em nossos corações desde vidas passadas e quem sabe essa não é a hora de fazer tudo valer a pena? Essa pergunta não pode ficar sem respostas, é claro que o destino vai se encarregar de respondê-la.
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