A vida é como um rio frases
Haverá sempre um fado que me tira das mãos o suposto,
a força inabalável de um rio longo,
tão longo como a vida e depois da vida –
intransponível evidência que não se vê, mas que se sente,
comando firme que me olha do extremo de mim.
Nas margens do rio da vida, que segue seu perfeito curso, encontrei você! Hoje moro no templo que tanto sonhei, bem aí dentro de ti, para além de tudo que apenas existe, na eternidade nosso amor reside!
Nada melhor do que fazer meu destino, de remada em remada vou seguindo na minha canoa no rio da vida
No rio da vida, a maioria das memórias são correntes passageiras; escolha ser uma lembrança eterna e memorável.
O folego da vida sua como um fluxo, e a correnteza do sangue escoa como um rio, quando você presta atenção nas pequenas coisas, você consegue ver beleza em tudo.
Não seja um poço que vive parado e no escuro; torne-se um rio cheio de vida e brilho, fluindo alegremente até encontrar o mar, que é o estar com Deus.
As nuvens no céu passam assim como as águas do rio ou do mar, tudo passa também por nós, a alegria e o pesar. Como nuvens passageiras ou as águas a rolar. Aproveitemos o que nos dá satisfação e aguentemos o que tivermos de passar. Cientes de que entre o alvorecer e o anoitecer, Deus sempre coloca o dia para que nele possamos lapidar o que ainda precisa melhorar.
A vida é um rio que se deságua no pó, as dores fluem para um destino só. A quietude da alma está na compreensão de que, mesmo após uma tempestade um arco-íris os céus põem te a ver.
Sentado sob uma pedra, ele olha o rio majestoso [Tapajós], com suas curvas e maravilhas, e fica pensando na vida. Carregando uma dúvida desde criança que aperta o peito desde sempre. E percebendo tudo que o envolta, todos os dias repetitivos, todo o tempo que passara [e passam] nos olhos tão rapidamente, parecendo o hoje que o abarca, ele ver várias reflexões...
- Qual a finalidade de tudo isso? Bilhões de pessoas que existiram, outras que ainda carregam seus caminhos para um aquém nada absoluto. E ele lá, observando o tempo passar a sua frente. O rio fazendo sua trajetória, sua rotatividade, como se fosse amaldiçoado para isso. No inverno, correntezas destrinchando vidas, no verão, águas quentes, sem sombras para aqueles que procuram relvas...
A pretensão dele desde crianças [adolescente] era a felicidade. Sem demagogia, mas já o conseguiu. Era conquistar um emprego dos sonhos, mas já o tem! Bens necessários, mas já alcançou! Ter um amontoados de diplomas, mas já os conquistou! Ele acha difícil acordar todos os dias sabendo que o que queria já fora conquistado. Procura-se uma razão, mas ela perdeu-se e com certeza, alguém irá encontrá-la em outros rios...
O sol começa a aparecer e ele pensa: - dei bastante amor, acredito que já amei também, não sei ao certo. Hoje, nesse momento, estou insípido, incrédulo e com o coração vazio. Não quero pessoas por perto. Quero ficar aqui, observando o voo das garças, ouvindo o cantar dos pássaros que hoje, não me sustentam mais os ouvidos. Que meus filhos reescrevam suas histórias, sem retóricas, apenas vivendo com esperança nos olhos, sem importar-se para os rios que, de quando em vez, aparecem sem bater a porta...
--- Risomar Sírley da Silva ---
A força do verdadeiro amor não pode ser detida, seria como tentar deter o cursode um rio, ele sempre passará por todas pedras da vida, desaguando no mar da paixão!
"No rio da vida temos 2 escolhas: 1. Aceitamos ser pedras (rígidos) e levar as lapadas da correntezas da vida! 2. Ou ainda, aceitamos ser água (flexível) para contornar as durezas da vida e fluir para o oceano (um bem maior)."
Nada pode deter a força do amor e da verdade, seria como tentar desviar um rio de seu curso natural, ele sempre seguirá em direção ao mar.
BARCOS DE PAPEL (soneto)
Na chuva da temporada, pela calçada
A enxurrada era um rio, e o meio fio
O teu leito, com barragem e desafio
Na ingênua diversão da meninada
Bons tempos felizes, farra, mais nada
Ah! Os barcos de papel, inventivo feitio
Cada qual com um sonho e um tal brio
Navegando sem destino, a sua armada
Chuva e vento, aventura e os barquinhos
Tal qual a fado nos mostra os caminhos
E a traçada quimera no destino velejada
Barcos de papel, ah ideais, são poesias
Que nos conduzem nas cheias dos dias
No vem e vai, no balanço, da jornada...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2020, 11’05” – Triângulo Mineiro
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