Rima de Olfato

Cerca de 1422 frases e pensamentos: Rima de Olfato

Diria até que você é pura poesia,
ou uma divina sinfonia,
me alegrando, e a todos, com maestria,
tal qual as mais belas deusas,
além de qualquer mitologia

Inserida por daniel_rosa_arte

O amor é relativo ... Possui várias interpretações e nuances.
As vezes está tão perto e sequer enxergamos, mas ... se não enxergamos é porque não o queremos como está!
O amor pode ser apenas poesia!
Porém, o que vivemos em busca, ou no dia a dia é muito mais intenso e profundo!
É um amor que quase não rima com poesia, mas que vem com toda intensidade!

Inserida por MirianBrasil

Logo eu que fazia dos meus pensamentos belos versos, não esperava que ao tocar os meus lábios nos seus, sentiria na pele a própria rima.

Inserida por lucas_anschau

Amor, tolerância e humildade.
São palavras,
Que representam a verdade.
E a liberdade.

Do dito fim,
De toda maldade.
Que vive em mim.
Criando alarde.

No planeta terra,
O infeliz duelo.
Que agora se encerra,
Dando passagem pro belo.

E necessário resplendor.
Grande luz que alivia.
E a tudo contagia.
É o infinito criador.

Que nos presenteia.
Com sua essência,
E desencadeia,
Essa permanência.

Do Valente e da guerra.
Todo mundo sente.
O quanto isso emperra.
Por que alguém mente.

Deixa de lado a verdade,
Pra levar vantagem.
Perdendo-se da caridade.
Disfarçando de bondade,

Tudo o que podemos fazer,
Em nossas orações,
É pedir para engrandecer,
As libertações.

Da natureza,
Dos animais.
Pois nossa pobreza.
Vem desse alcatraz.

E que também liberte,
O mundo e as pessoas.
E que isso alerte.
Quanto eco isso ressoa.

Pelo universo,
Parece inacreditável.
Nesse simples verso.
A explicação do inadiável.

Duelo da luz,
E das sombras.
Muitos com Jesus,
A ver suas pombas.

Símbolo de paz.
Enquanto do outro lado.
Não aguentam mais.
Estão desesperados.

Sem saber o que fazer.
Como evitar,
A força da união.
Que vem pra limpar.
Na oração.

Que ressoa por toda parte,
Informando.
Isso não é uma disputa de poder,
É só,
Pelo direito de tudo,

viver.

Inserida por Mario-Magalhaes

Este belo sentimento tão fecundo
Faz de um simples cidadão a um doutor
Indivíduo realçado em qualquer meio
Instrumento do querer do criador
Seja um negro, branco, ruivo ou moreno,
grande, magro, volumoso ou pequeno
são iguais sobretudo no amor

Dá no mesmo ser patrão ou zelador
Independe de patente ou serventia
Seja um padre, um ateu ou um pastor
O amor não requer teologia
Não se compra ou se acha em cartilhas
Basta plantá-lo, pra colher suas maravilhas
que o Senhor nos dá de graça todo santo Dia

Inserida por gildam_de_demetrio

P[R]O[BL]EMA

nenhuma técnica/método
receita bulário
segunda via feita a papel carbono
xerox reconhecida em firma
rúbrica a punho
sequer ensaio para a cegueira
qualquer poliqueixa minha
qualquer cólera
qualquer resultado
não é mais que
poema
único num

teorema do exercício de ser
todo dia um poeta que firula
a inquietação

condicionado à metáfora
programado em rima

aos vocábulos que rodeiam:
sou quase todo ilha

Inserida por fabricio_hundou

Escrevo como quem lê.
Descrevo, tento entender,
Se é dever ou sina,
Ou como funciona,
essa conexão que prevê
uma rima entre eu e você.

Inserida por pedro_cefas

Ao virar da página
te vejo em cada verso
e se me deparo
com uma pagina em branco
eu não me importo
pois a poesia esta em meu coração
que faço para ti
rimando o verso da canção
que nunca terá fim

Inserida por niviarodrigues

eu ainda sonho em ver meu nome na wikipedia,dizendo o que eu realmente sou.se isso não for possivel,que digam algo maior que eu,e nunca menor,mesmo que seja mentira

Inserida por alnlm2018

Fazer poesia

Urge porque ora ardem. Ardem até serem escritas. Palavras entoam ardidas, tal como Sol do verão.
Há também as que amassam, sem ardor, queimação. Palavras apertadas, tal como nó na gravata. Sufocam, só desafroxam escritas no punho, à mão.
Mas há palavras que urgem sem tocar no coração. Juntas porque rimadas. Repetem tão ensaiadas, tal modinha de verão.
Rimas pobres, outras ricas. Carimbam, viram canção.
Urgem de tal maneira, habitam a cabeceira. As levo por todo instante, praga, saga e refrão. Me rendo, registro a rima.
De fato, nenhuma obra prima. Jamais tive tal pretensão. Mas rima virou poesia, singela, bela guria, quanta gente sonharia alçar tão posição.. Plenitude alcançada, rima ousou ser poema. Ousar ser poema e bom.

Inserida por claricejunqueira

A poesia é um gemido da alma não precisa que os verbos concordem.
Quer ser vista a todo custo e faz barulho para incomodar.
Nem gosta muito de rimar.

Inserida por TYMonteiro

Salve o dia do trovador
que sempre em boas rimas
nos passa alegria e amor
e a vida nos anima

Inserida por neusamarilda

Transolhar
(ou olhar transmoderno)

No fundo
do olhar
o findo mar
no infinito
do sal
da lágrima
da rima
final.

Inserida por OsicranAkdov

LU- Curas

Essa coisa que trago e que me traga
essa desmesura de luz que aporta
Em meu cais aberto às embarcações
vindas do nada, trazendo sua mercadorias

Catraias, saveiros, navios mercantes
diferentes idiomas, trazem consigo
Variados fusos e confusões diárias
esquecendo o silêncio profundo da alma

Sim, me tragam, sugam e devoram
parte dos restos em entropia latente
naus perdidas em águas, como gente

Num ato antropofágico e ambivalente
num vai e vêm interminável e angustiante
Ah! Que saudade de um novo Dante

Do Estige, hoje, paraíso revisitado
de círculos que poderiam não girar
Nessa coisa que traga, engole, rumina

Labaredas de um fogo eterno e nuclear
que só jaz quando o silêncio solitário
Traz a paz para uma reflexão

Que a vida me trague e me traga, então.

Luciano Calazans.

Inserida por Maestroazul

Família Animal

Meu tio é um boi
Minha tia uma vaca
Não sabem dizer "Oi"
E toda bosta do chão cata

Um é morto de fome
A outra é triste da vida
O "Morto" é o que mais come
A outra é a mais exibida

Tenho uma parente Baleia
E um parente Sapo
Uma fica olhando a vida alheia
E outro é bom de papo

Essa é a família animal
Vieram da Natureza
É perigo total
Nenhum deles tem beleza.

Inserida por ElaineSesil

Que bom que há versos nobres de um latim esmerado e que no casebre ao lado residam os verbos pobres...
Se um ao outro descobre qual parentesco de rimas, os dois vivem o mesmo clima com liames e convergências...
Curvar-se é uma reverência e não uma subestima...

Inserida por betoacioli

O Brasil que quero, transportado por caminhoneiro, vai embora. Nossa pátria não é mais menina! E o herói de nossa gente continua sendo o MACUNAÍMA. Nossa riqueza é gasolina! Evapora! — aqui fica ({ar)[rima]}.

Inserida por Kllawdessy

Quando vejo cabelos ao volante é hora de seguir bem distante; Não que eu culpe a tão linda mulher, mas o que minha consciência requer é que pela vida eu tenha cuidado, que não seja um embriagado a ignorar tão grande preocupação...
Seus cabelos tão longos, o seu rosto brilhante, refletindo no retrovisor da estrada bem distante; Não que eu tenho certo medo, mas eu crio tal desejo, de por ti não ser atingido, não pela glória do seu vestido, mas do seu carro que se aproxima...
Você chama a minha atenção, mas não sou o único nessa multidão ao ver seu carro parado; Que importa que esteja amassado? Sabemos que o outro não foi o culpado, mas como gestos de sutileza nós levantamos a nossa bandeira, como prova de gratidão de no meio desse sertão uma tão corajosa mulher, que com um bico fino no pé se atreva a dirigir...

Inserida por Eukabesht

Não precisa de rimar, mas se não remar, o poema naufraga.

Inserida por valdaamundos

O valor da comida,
Pra quem tem sobrando,
Não sabe ainda,
Pra quem tá faltando,

Que custo isso tem?
Pra provar pra alguém.
Que na vida,
Tudo vai e vem.

Da riqueza a miséria,
E da miséria a riqueza,
Uma nobre proeza,
Da vida na matéria.

Conforme a realidade,
Conforto, luxo e ostentação,
Pobreza de verdade,
Que dói o coração,

De um lado a vaidade,
Do outro um covarde,
Ou alguém em aflição,
Muitos nomes se dão,
A vida de necessidade,

Mas só quem vive pra saber,
O que lhe aprisiona,
O desejo de morrer,
Às vezes ocasiona,

Mas fazer o que?
Se vida ainda lhe tem,
Tem mesmo que viver,
E ir bem mais além,

No lado do rico,
Um nobre amigo,
Que demonstra suas posses,
Até no umbigo,
O ouro se retorce,

Anda de carro,
O tempo todo,
Produto de barro,
E coisa de bobo,

Festas e vida diferente,
O pobre é um indigente,
Que lhe oportuna,
Bem na sua frente,
Mora uma viúva,

Que tem seus filhos ainda,
Dinheiro bem pouco,
Sorte que tem comida,
Vive chorando feito louca,
Sempre olhando pra cima.

Mas o mundo lhe absolve,
No novo modo de ser,
Todo mundo resolve,
Então, lhe socorrer.

A diferença vem na morte,
Que qualquer hora pode chegar.
E entrega a própria sorte,
Qualquer um que ela venha buscar,

Não escolhe por diploma,
Nem perdoa vida difícil,
Nesse dilema a vida soma,
Só mais um no precipício.

O ser humano,
Se acha eterno,
Sempre insano.
Dentro de seu terno,

Caminha a pensar,
No seu futuro,
Sem saber que lá está,
Um pobre em apuro,
Indo pro lado de lá,

Dai vem a religião,
Trazer o conforto,
Enfeitar a ocasião,
Do pobre morto,

Que a sorte lhe possa seguir,
Pois se sorte lhe faltar,
Algo vai lhe perseguir,
Não importa onde está,

Terminado o velório,
Todo mundo vai embora,
Volta tudo pro envoltório,
Alguém aínda chora,

Mas logo vai se esquecer,
Por que vivemos assim?
Achando eterno nosso viver?
Se a morte chega jazim.

Pra mim e pra você.

Inserida por Mario-Magalhaes