Rima de Amor
Mulher e poesia
são formas de arte;
a poesia é estática,
livre ou métrica,
enquanto a mulher
tem liberdade
de movimento;
a poesia tem ritmo,
a mulher desfila;
a poesia tem versos
livres ou rima,
a mulher tem falas
que nunca terminam,
mas a poesia é mulher,
é substantivo feminino.
Olhando pela janela,
Eu percebo a profundidade na sombra dela
Fica sempre na minha cabeça, não sai dos meus olhos
Eu sinto no vento toda hora que ela sai com seus fogos
Voando pra longe, como um pássaro
Escurecendo as minhas íris, fazendo-me lembrar do passado
Mesmo que eu tenha tentado ignorá-lo
Ele sempre vai estar ali, seja ou não o meu aliado
Então, eu irei sentir essa angústia
Sem saber como extinguir essa fúria
Esse peso horroroso, essa derrota
É um ciclo que se repete, com a mesma rota
E eu vou sentir isso de novo, esse vazio
Apenas por você, dona do meus rios
Você me odeia tanto e eu vejo o motivo
Eu não consegui sorrir o bastante? É o que eu tenho ouvido
Sempre tento voar, mas eu falho
E eu falho e falho.
Eu sempre cometo tantos erros
Que eu tenho vontade de dar tantos berros
Até a rouquidão da minha voz aparecer
Acho que assim vou poder merecer
O seu prestígio.
Mudei a arquitetura lógica e a ótica
Por ter luz própria
Virei incógnita
Apaguei estrelas mórbidas, após botar o Ceará na órbita
Sou como Hipócrates pra hipócritas no mic
Poeira cósmica, o que come os hóspedes do hype
O pai é rápido demais
Um chips sobre um beat é hit
Sobre o feed, need for speed
Eólica suprime
Deixa energia tóxica pra trás
Ideias avançadas causam mortes cerebrais
No meu ramo, rimo sem suportes cardeais
Múltiplos sentidos, nunca perco o rumo
Remo ao norte dos demais, bye
- RAPadura Xique-Chico
Cinesia da vida
Vivo entre o caos e a poesia
Navegando entre a tormenta e a maresia
Ontem eu era noite, hoje sou dia
Mas amanhã quem sabe? Eu seja uma heresia
Servindo à vida com cortesia
Aproveitando a euforia e a ousadia
Enquanto aguardo o fim da minha estadia
Nesse mundo, meio fantasia.
Nada feito
Lá se foi um verso inteiro
e eu não disse coisa alguma
Esse aqui já é o terceiro
e a rima mal se arruma
desperdiço meu tinteiro
escrevendo, assim, ligeiro
antes que a palavra suma
Biblioteca
Entre gritos abafados
no silêncio da Babel
Pensamentos empilhados
entre sonhos de papel
Ideais catalogados
deuses, reis empoeirados
Um inferno! quase céu...
Assombro
O nó seco na garganta
O meu passo meio manco
Nada disso me espanta
É preciso ser bem franco
O Terror que me encanta
vem da alma sacrossanta
dessas páginas em branco
Nu (flagra)
Quem pegou o meu soneto
e jogou metade fora?
Encontrei só um quarteto
Ai, meu livro! e agora?
Quando abri o meu terceto
Eu flagrei meu poemeto
Com redondilhas de fora
Quero fazer do pouco tempo que tenho aqui o mais real possível, o mais sincero comigo, o mais sábio e correto que acredito. Até rimou.
↠ Flor de salsa ↞
Pequena flor a desabrochar
entre o verde, a cor alva
branca, como o branco do olhar,
fez-se sensível para ressalva
em rima graciosa,
da parte exótica da salsa.
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Mirrada plantinha,
no vaso da janela… dava graça
outrora: a sementinha,
agora: pétala que se desfaça
na fina erva flor de salsa.
"Na imensidão das circunstâncias, tempo fluxo ou premido, amizades que se enlaçam, se entrelaçam ao infinito."
A vida flui
Vamos vivendo
Saboreando
Tirando o partido
Prosseguindo
Acredito
No dia, do aman
Olhar para a mãe natureza
Caminhar numa só direção
Para ter uma boa emoção
Amando, tendo compaixão
Redirecionando o foco
Entrando sempre no trilho
Lado a lado
Ser o que se deseja ser
Aprender no despertar
Do viver
Vibrar pela positiva
É vida
Que corre como um rio
Sem que esteja perdida
Vivendo a felicidade e o infortúnio
Transbordando
Canalizando boa energia
Quando a força é negativa
Olho para o alto
Suplico auxílio
Para atravessar o mato
Subo ao palco
Faço um pacto
Pego no que faço
Sou grato
Por a hora D
O momento H
Agora é que se vê
O que há cá
Cada cabeça sua sentença
Será que me posso culpar
Atravesso o espaço
A pairar
Chego ao outro
Lado da margem
Mesmo que seja
Uma miragemf
a chuva que vem do céu regam as plantas no chão, as lagrimas que vem dos olhos não podem regar o coração.
Nua e crua
Céu negro
Lua coroada
Olhando de
Baixo para
Cima, vejo
Essa perfeição,
Não faço poemas
Faço poesia sem,
Rima, nua e crua.
Vê se cala boca fica esperto no bagulho,se ficar dormindo vai levar um murro,eu não tô rimando de brincadeira se duvidar depois da batalha ira cair que nem madeira.
Opa, Aqui tu vai ser humilhado, quebrado, esmagado, porque tu e fraco, então já pode ir embora, pq aqui, se algm me ver, o show lota, e tu, Nada, Porque tu não e nada, nem famoso, e nem boa na rima, vai pra casa, Porque tu já perdeu!
