Respostas
Não são as perguntas que revelam o bem ou o mal do autor, mas as respostas que cada um escolhe dar ao mesmo!
Renê Fernandes Dantas
O bem e o mal não se mostram nas perguntas, mas nas respostas que você oferece ao mundo.
Renê Fernandes Dantas.
Quando eu era criança,
imaginava
que os adultos guardavam
todas as respostas....
Depois, crescendo...
acreditei que os idosos
as possuíam...
Agora, com quase 60 anos,
sei com convicção
que as verdadeiras
detentoras delas
são as crianças.
✍©️@MiriamDaCosta
O silêncio da oração não pede respostas, apenas abre portas invisíveis; e quem atravessa esse limiar descobre que o divino não está acima nem fora, mas pulsa no âmago de cada instante, como um segredo que se revela apenas a quem desaprende o mundo.
O sentido não se encontra nas respostas fáceis, mas na inquietação que corrói o peito; é na dúvida constante, na marcha hesitante entre luz e sombra, que o ser percebe a extensão silenciosa de sua própria mortalidade.
As perguntas pouco dizem sobre quem somos; são as respostas que denunciam o bem ou o mal em nós.
Renê Fernandes Dantas
"Entre em sintonia com quem você realmente é. Sua essência tem respostas, só precisa ser escutada."
“Mentes inquietas buscam respostas que aplacam a sede de conhecimento. Almas inquietas buscam a paz que silencie as vozes do tormento.”
Preso em monólogos, rótulos, vou pra rua
e a vida nos cobrando respostas sem dar as perguntas.verdades são nuas e cruas.
Rotina ofuscando a retina que ainda brilha,
mas o brilho também é resistência, conduta e disciplina
.
Medos batem no peito como tambores,
e a coragem nasce no compasso,
Moldando amores e dores.
Cada cicatriz eu transformo em poesia,
Verso que ecoa, ferida que nos guia.
Caminhando sozinho por dentro dos meus pensamentos,
às vezes lento, mas sempre em movimento,
observo o tempo sempre correndo.
Acelerado, paro e conto até três, me acalmo,
mesmo no caos, busco a paz que torna alvo.
Buscando sempre a paz que me livra dos alarmes falsos.
Respiro fundo, guardo a brisa fria no peito,
mesmo em campo pequeno, chuto a bola meu jeito.
A cada batida, minhas rimas são espadas estilo esgrima,
a cada corte machuca, porém, também ensina.
Não desistir, persistir,
se seu sonho é grande você também precisa evoluir.
No ringue da vida não existe plateia,
suor no rosto é chama que clareia.
Cada queda ensina, cada dor constrói,
quem luta de verdade jamais se corrói.
Minha voz ergue muros, derruba mentiras vazias,
bloqueando sombras que iludem almas frias.
Cá entre nós, nunca estamos a sós,
quem ontem me ignorou, hoje implora minha voz.
Olho nos olhos, não fujo da briga,
verdade é flecha, mentira fadiga.
Quem hoje aponta, amanhã admira,
quem fecha a porta, um dia suplica a saída.
Eu não paro, eu insisto,
cada rima é fogo, cada verso é grito.
Do silêncio eu faço poesia,
das feridas sangram minha energia.
Quantas vezes paramos, esperando enxergar todo o caminho…Queremos respostas antes de dar o primeiro passo. Mas o rinoceronte, mesmo de visão turva, avança a quase 50 km por hora. Nenhum obstáculo o detém quando segue a direção que sente em seu coração.Assim também somos nós: às vezes não vemos tudo, mas se confiarmos na direção que Deus nos dá, nada poderá nos parar.
Impressiona saber que a vida não poupa ninguém de suas respostas, sejam elas positivas ou não. Nem todos as identificam, tampouco as percebem. Contudo, inevitavelmente sentimos suas doces e amargas consequências.
Será que existem realmente muitas perguntas sem respostas?
Ou será apenas o nosso consciente não querendo respondê-las?
Escrevo neste horário pois acordei de um sonho revelador, um sonho que trouxe à luz as respostas daquilo que eu não queria ver, “os cadáveres que eu estava carregando”... aquilo para o que meus olhos se fechavam.
Compartilho isso com vocês porque é aqui que realmente o yoga acontece, quando estamos presentes para observar as peças soltas do quebra-cabeça que é a vida, onde vamos encaixando cada parte de nossa história, ressignificando cada relação dolorida, cada tombo, cada sofrimento, cada dor com amor, e cada momento de alegria com gratidão, aprendendo a observar as situações apresentadas como oportunidades de crescimento.
Como seres conscientes, o objetivo de nossa existência é atingir a humanidade.
Expressar a essência crística em nossa vida terrena, neste “laboratório” chamado Terra.
Nossa verdadeira essência é amor e alegria, mas, identificados com a mente, vivemos em sofrimento.
Tendemos a criar imagens de pessoas e coisas, quando, no fundo, precisamos apenas observar e nos relacionar com a humanidade presente nos olhos do outro, sem julgamentos.
Quando podemos olhar o outro em sua verdadeira essência, a essência divina, é que verdadeiramente os relacionamentos acontecem: no coração, e não na mente.
A única forma desse processo acontecer é nos permitirmos estar dispostos a trabalhar o nosso coração através da essência divina, permitir sair da mente e nos conectarmos com nossa verdadeira natureza.
Trabalhar nossa qualidade de presença é a resposta, para que estejamos atentos a observar as cenas do nosso filme, a vida.
Temos muitos pontos a serem trabalhados, e quanto mais nos permitimos o yoga acontecer, mais leveza e clareza surgem na caminhada, pois, por mais que pareça dolorido deixar os “cadáveres”, dei lugar a eles em meu coração, os reconheci como primeiros e me sinto leve.
Quando nos permitimos trazer luz às nossas trevas, quando tiramos as vendas dos olhos para enxergar o que está escancarado e realmente não queremos ver, algo se transforma.
Tendemos a criar imagens de pessoas e coisas, quando, no fundo, precisamos apenas observar e nos relacionar com a humanidade presente nos olhos do outro, sem julgamentos.
Quando podemos olhar o outro em sua verdadeira essência, essência divina, é onde verdadeiramente os relacionamentos acontecem, no coração e não na mente.
A única forma desse processo acontecer é nos permitirmos estar dispostos a trabalhar o nosso coração através da essência divina, permitir sair da mente e nos conectarmos com nossa verdadeira natureza.
Que tenhamos leveza para viver nossas verdades, nossos processos, sem apontar o dedo ao próximo, porque ele é só um espelho do que há em nós.
Família, só gratidão pela existência de cada um de vocês na minha vida.
Aprendi muito com cada conversa, cada olhar, cada abraço, cada contato com vocês.
Gratidão a todas por essa egrégora de luz.
Muita paz e amor no coração de cada uma de vocês.
25/12/2020 02h59
Karina Megiato
Ser adolescente, dói.
E dói porque ainda não se aprendeu a viver num mundo que exige respostas rápidas para perguntas que o coração ainda nem formulou.
A escola… ah, a escola!
Lugar onde tudo acontece: o primeiro amor, a primeira vergonha, o primeiro medo, o primeiro sonho.
Mas também o primeiro cansaço.
A escola deveria ser um jardim, onde flores crescem em tempos diferentes.
Mas muitas vezes se parece mais com um campo de provas — onde se mede a vida com régua, sem perceber que o que realmente importa não cabe em nota nenhuma.
Os professores ensinam matemática, gramática, fórmulas e regras.
Mas quase nunca ensinam o que fazer com a tristeza.
Não porque não queiram — é porque também esqueceram.
A escola os ensinou a ensinar, mas não os ensinou a escutar.
E os alunos?
Os alunos são como passarinhos em gaiolas douradas: têm asas, mas o medo de errar é maior do que a vontade de voar.
São cobrados a todo instante — para tirar notas boas, para ter um futuro brilhante, para ser alguém na vida.
Mas ninguém pergunta se eles estão bem agora.
Há uma pressa cruel dentro das escolas.
Uma urgência de produzir resultados, como se a alma tivesse prazo de validade.
E nesse corre-corre, perde-se o essencial: o encanto, o espanto, a curiosidade — aquilo que faz o aprender ser alegria, e não sofrimento.
A escola deveria ensinar o prazer de descobrir.
Mas o que muitos adolescentes sentem é medo.
Medo de decepcionar.
Medo de não ser suficiente.
Medo de existir fora do padrão.
É por isso que tantos se calam.
Falam pouco, riem menos, choram escondidos.
A ansiedade e a depressão passeiam pelos corredores, silenciosas como sombras que ninguém quer ver.
E os adultos, tão preocupados em ensinar o conteúdo, esquecem que antes de alunos, ali existem pessoas — pequenas almas em construção.
Falta empatia.
Falta o olhar que escuta e o ouvido que acolhe.
Falta a coragem de parar a lição por um minuto e perguntar: “O que está doendo em você?”
Rubem Alves dizia que ensinar é um ato de amor, e que o amor só floresce onde há escuta.
Talvez devêssemos reaprender a ensinar — não com o giz, mas com o coração.
Porque no fundo, o que cura a dor de ser adolescente não é o sucesso, nem o diploma, mas o simples gesto de alguém que vê o invisível e diz:
“Você pode ser o que quiser. Inclusive, você mesmo.”
"O amor verdadeiro não se mede pelas respostas certas, mas pelos pequenos gestos que dizem 'eu escolho você, todo dia'."
