Reflexões sobre Música
Meus triângulos são todos invertidos
As pirâmides são todas em pé
Os triângulos são todos divertidos
As pirâmides ainda estão de pé
Meus amores me botam de castigo
Os triângulos ainda estão de pé
Meus amores são todos confundidos
Minha dor cê sabe como é
A carne vai, você me traz o mel do amor
O fel, o horror
O seu fervor
A carne vai e nunca vai dar neste amor
Você só quer soprar vapor
O que sai de mim, sai de você
Do nosso invisível querer
Eu vou sem aviso prévio
Sem dar brecha pra voltar
E implorar pra me redimir
Eu não posso me rebaixar
Eu não sei dizer adeus
Então não venha me cobrar
Se você não quer mais ficar
Eu vou sumir da sua vida
Tô ficando hiperativo no meu quarto
Tá faltando alguma coisa do meu lado
Já perdeu a graça
Não ter sua risada
Ecoando por aqui
Será que esse ponteiro não me ajuda acelerar
E pular essas horas que me faltam pra estar
Com você
Quanto será que falta pra eu te ver?
Se meu celular tocar
Chego a fechar meus olhos pra torcer
E eu espero que isso seja
Você
Não custa uma oração
Você é minha melhor notificação
Encurralado perseguido sem para aonde fugir, tenha calma não desanime esse mar eu vou abrir.
No Deserto eu estive com você cuidei-te protegi, não deixei perecer. Do céu eu te dei o mais doce maná, para te alimentar
Fiz as águas amargas, doce ficar, e da rocha no Sinai água brotar para a sua sede saciar.
É só uma lembrança
É...é só uma lembrança
Que o pensamento me traiu
Te trouxe tão real pra mim...
Tão perto, tão meu
E tão sua eu
Teu rosto belo e formoso
Teu beijo macio e gostoso
Já não sei se é lembrança
Ou apenas fantasia
Aaah! Memórias de ti
Memórias de mim
Ou apenas minhas ilusões
É...é só uma lembrança
Que o pensamento me traiu
Te trouxe tão real pra mim...
Tão perto, tão meu
E tão sua eu
Ilusões também são lembranças
São verdades vividas nas solidões
De alguém que desejos tem
Mesmo que não vivida com ninguém
Aaah! Memórias de ti
Memórias de mim
Ou apenas minhas ilusões
É...é só uma lembrança
Que o pensamento me traiu
Te trouxe tão real pra mim...
Tão perto, tão meu
E tão sua eu
Maria Lu T. S. Nishimura
Avesso
Eu te amei, me apaixonei
Mas, já me virei do avesso
Fiz mil promessas
Para ver se te esqueço
Te dei um flagra
Te joguei praga, confesso
Mas, me virei do avesso
Pra não chorar
Peguei ranço de você
Não quero mais te ver
Agora é pra valer
Você foi meu desejo sincero
Agora não te quero
Não posso me enganar
Vou deixar de te amar
Peguei ranço de você
Não quero mais te ver
Agora é pra valer
Te dei um flagra
Te joguei praga, confesso
Me virei do avesso
Pra não chorar
Mas, agora te esqueço
Maria Lu T. S. Nishimura
Quando é Amor
Quando é Amor,
Coração dispara.
Quando é aquela mulher
Que você espera.
Se esquece o mundo,
Cada segundo junto
É tão profundo.
Quando é Amor,
Tudo muda de repente.
E o nome dela
Não sai da sua mente.
Quando é Amor,
Não há uma flor
Mais bela do que ela.
A te esperar
Na sua janela,
Pronta pra te amar.
Arco-íris
E assim se deu no nosso caso de amor
Como uma flor que desabrocha
No meio do asfalto.
Meu quadro cinza na parede
Retrato em preto e branco
Agora um arco-íris se pintou
Agora quando você vem
Tudo se transforma
Contornos viram formas
Desenho asa e flor.
Olha, quando você chega tudo fica rosa
Não leio mais Rimbaud
Até meu verso triste vira prosa.
Acordes dissonantes soam simples
Como as melodias diatônicas do sertão
E amargo do café se adocica
Como um caramelo de paixão.
Tudo em cima, vamo embora
Abre a porta e nunca mais
Outra vida, mundo a fora
A gente não olha pra trás
Saltar e voar
Avião que se nega ao chão
Carro solto
Na estrada do nada
Homem correndo do queê?
Homem fugindo pra onde ?
Homem nadando em segredo
Homem, onde ele se esconde?
O relógio está
Apontando o instante já
Implorando um abismo
Pra se jogar
Bater asas até o mar
O horizonte o Sol
O vento a nos guiar
Para um cais
Onde o desejo está
Me permite ser quem você sente saudade
Eu quero ser a sua metade
Me deixa ser quem você sorri ao lembrar
Me deixa ser seu ar
Corpo sedento que um dia se quebrou
Cristal vermelho
Teus olhos gigantes que choram toda a cor
Do céu inteiro
O sol violento que pinta a minha cor
E os pés de vento
Voando ao léu em busca de uma cura
E chuva
Que molhe o povo inteiro
As folhas das paredes
Já não choram mais
Denúncias da minha sorte
De cidadã capaz
Pronúncias da minha morte
E de quem jamais parou
Acordes dissonantes
Acorda que o mundo não parou
Eu sou apenas o ser mortal
Poderia cantar uma canção igual
Meu coração tem uma nação
Uma utopia sem noção
Orações trocadas
Ideias contrárias
Eu denuncio o pavio
A intolerância
A ganância
A procedência
Nacional
Da negligência
Total
