Reflexoes de Olga Benario

Eu sinto a nostalgia da imoralidade.

O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo.

Nas asas do tempo, a tristeza voa.

As obras-primas devem ter sido geradas por acaso; a produção voluntária não vai além da mediocridade.

A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de doidos.

O progresso do homem não é mais do que uma descoberta gradual de que as suas perguntas não têm significado.

Nádegas é importantíssimo. Grave, porém, é o problema das saboneteiras. Uma mulher sem saboneteiras é como um rio sem pontes.

Apenas se vê bem com o coração, pois nas horas graves os olhos ficam cegos.

Querer ser livre é também querer livres os outros.

Em todas as lágrimas há uma esperança.

Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada.

As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele.

O fim da esperança é o começo da morte.

Se a meta principal de um capitão fosse preservar seu barco, ele o conservaria no porto para sempre.

A humanidade é infeliz por ter feito do trabalho um sacrifício e do amor um pecado.

A moral é uma, os pecados são diferentes.

A verdadeira felicidade vem da alegria de atos bem feitos, do sabor de criar coisas renovadas.

Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem.

Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções.

Espera de teu filho o que fizeste com teu pai