Reflexões
O insensato recicla suas falhas como o cão que se alimenta de seu próprio vômito, sempre consumindo, nunca se nutrindo.
Às vezes, cruzar os braços é sinal de sabedoria, não de desistência, porque tentar mudar quem não quer mudar é pura perda de tempo.
O sábio prefere preservar a paz a alimentar o ego, pois ele sabe que o ego inflado é uma prisão para a alma.
Existem seis tipos de comportamentos que não são suportaveis.
- Os hipócritas que pregam valores que eles mesmos não seguem.
- Os sinalizadores de virtudes que só querem aprovação e aplausos, não mudanças reais.
- Os slacktivists que acham que ativismo é só postar algo online e não agir.
- Os controladores de opinião que querem calar qualquer ideia que não se alinhe com a deles.
- Os parasitas que vivem às custas do esforço e sacrifício dos outros.
- Os irresponsáveis que nunca assumem seus erros e colocam a culpa em tudo e todos no mundo.
- E os vampiros de energia que sugam tempo, atenção e paciência, desviando qualquer conversa para conflitos inúteis e desgastantes.
A Sinfonia do Silêncio
Passei anos acreditando que a vida era uma sucessão de equações a serem resolvidas, um labirinto de espelhos onde cada reflexo era uma promessa de resposta. Mas, ao atravessar os corredores do tempo, percebi que esses espelhos estavam quebrados. O que vi refletido neles nunca foi a verdade, apenas fragmentos distorcidos de quem eu achava que deveria ser. O problema dos espelhos quebrados não é apenas a distorção: é o fato de que, ao tentarmos nos enxergar neles, corremos o risco de nos cortar.
Ninguém nos ensina a caminhar sobre cacos sem nos ferirmos. Crescemos com a ilusão de que há um roteiro, uma sequência lógica que nos levará a algum lugar seguro, estável, definitivo. Mas a verdade, essa entidade cruel e irônica, é que tudo o que chamamos de segurança não passa de um castelo de cartas erguido sobre a ventania do acaso. Ainda assim, insistimos em seguir regras invisíveis, colecionamos conquistas como se elas fossem amuletos capazes de nos proteger do inevitável, buscamos um propósito como se ele fosse a resposta universal para todas as angústias.
Não existe trilha sonora para o vazio. O silêncio, esse grande maestro, rege a nossa existência sem partitura, sem compasso, sem ensaios. Passamos a vida tentando dar sentido ao som das nossas próprias pegadas, mas, no fundo, estamos apenas tentando não nos perder de nós mesmos. E há algo de profundamente irônico nisso: vivemos com medo do silêncio, mas é nele que a vida realmente se revela. Tudo o que somos, tudo o que sentimos, tudo o que aprendemos só faz sentido quando finalmente ousamos escutar aquilo que nos recusamos a ouvir.
Fernando Pessoa dizia que a dor, quando fingida, parece mais real do que quando sentida. Eu acrescentaria que a busca por sentido, quando levada a sério demais, se torna um tipo sofisticado de autoengano. Tentamos nomear cada experiência, medir cada sentimento, organizar cada memória como se fôssemos arquivistas de nós mesmos. Mas a vida não cabe em um sistema de classificação. Ela escorre pelos dedos, rindo do nosso desespero em tentar segurá-la. Acreditamos que podemos domesticar o tempo, que podemos domar o imprevisível, que existe um manual escondido em algum lugar. Mas não há. Nunca houve.
E então vem a pergunta inevitável: se nada tem um sentido definido, qual o motivo de continuar? A resposta, se houver uma, está na própria pergunta. Às vezes, continuar é o suficiente. Nem tudo precisa ser justificado. Talvez o real aprendizado seja esse: aceitar que o vazio é parte do percurso, que a dúvida é uma velha amiga, e que nunca estaremos completamente prontos. Há beleza em não saber. Há liberdade em admitir que estamos todos tateando no escuro, tropeçando em certezas temporárias, colecionando respostas que amanhã já não servirão mais.
A vida não é um destino, é um fluxo. E talvez o maior erro seja acreditar que existe um ponto de chegada. Passamos tanto tempo preocupados em alcançar algo que esquecemos de olhar ao redor. Quantos momentos desperdiçamos porque estávamos ocupados demais tentando encontrar uma resposta que nem sabíamos formular? Quantas vezes olhamos para trás e percebemos que o que realmente importava estava nos detalhes que ignoramos?
Este livro é uma coleção de cacos. Pequenos fragmentos de um caminho que percorri sem mapa, sem roteiro, sem garantia de chegada. São verdades provisórias, aprendizados imperfeitos, epifanias tardias. Talvez, no fim, nada disso importe. Ou talvez importe mais do que eu imagino. No fim das contas, quem decide isso não sou eu. É você.
O único porem é nao temos o controle em mãos quando queremos mudar o rumo que a vida vai seguindo. Mesmo que façamos coisas que nos levam a um objetivo os dias de nuvens escuras estão ali. Um dia vai e outro vem. Ter um guia seria perfeito. Ninguém nasce com um né. Vamos observando e tentando reter o que se tem e segurando no que pudermos para não nos enfraquecer. Um bom emprego. Um bom salário. Um bom teto e um bom amor. As vzs penso que alguns conseguem mesmo nao tendo isso. Quero aprender como dirigir a minha vida.
O que mudou de uns anos é que os planos não são os mesmos. A escola ja acabou o namoro ja nao é mais um namoro, minha família não mora na mesma casa. Tenho que crescer. Como crescer depois de ja ter se passado tanto tempo?
Essa reflexão é que surgiu. Fico com novas esperanças de uns 15 20 30 dias evoluir meu entendimento.
As vzs o que nos sentimos saudade é da satisfação com o que é. Mesmo não sendo o grande e suficientemente incrível.
Podemos deixar pra lá? Eu tento ate conseguir. Tudo é determinação. Jornada é longa. O percurso tem que valer.
Para alguns homens, mexer no bolso é tocar na área mais sensível de sua vida, porque o bolso é a morada de seu coração.
"Às vezes, a maior jornada que fazemos é dentro de nós mesmos, navegando pelos mares turbulentos da nossa própria mente."
Fuga momentânea da realidade, passeando pelas páginas de bom livro, às vezes, lendo histórias ricas em simplicidade, emoções calorosas, risos e lágrimas, reflexões sobre a vida, a oportunidade de conhecer outras essencialidades, uma reunião das palavras que de alguma forma estão vivas e merecem ser lidas com calma para que se possa tirar alguma lição que vivifica, as mensagens que quis passar através das suas linhas expressivas.
Hoje vi uma linha que não era um horizonte.
ACIMA tinha crença em fé, um caminho e motivação, vontade com esperança, paz com confiança, modos com condições, condicionando se por estarem em condições.
ABAIXO tinha busca pela fé, não para ter, mas para doar, doar o pouco que tinham e para perder o muito que carregavam. Perder a solidão, a fome, a tristeza, a pobreza, a doença, a rejeição e o medo.
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