Reflexão sobre a Morte

Cerca de 18422 reflexão sobre a Morte

⁠No fim, o que deixamos, são coisas, ideias, obras, lembranças, amor.

Inserida por reflexao_dan

⁠Aqui estamos todos bem,
enterraremos os mortos amanhã.

Inserida por marcoaureliothompson

⁠"E quando chegar o dia que não houver choro nem tristeza em um sepultamento, então o ser humano descobriu o que veio fazer neste mundo."

Inserida por Helder44

⁠"Você fala.
Você vê.
Você ouve!
Lembre-se que ao morrer
o seu corpo fica aqui."

Inserida por Helder44

⁠Geralmente o que é delicioso, mata.

Inserida por americo_penna

Vida nascendo era tão mais sangrento do que morrer. Morrer é ininterrupto. Mas ver matéria inerte lentamente tentar se erguer como um grande morto-vivo... Ver a esperança me aterrorizava, ver a vida me embrulhava o estômago.

Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

Nota: Trecho do conto Os desastres de Sofia.

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Inserida por pensador

⁠O caixão da alma


Presa em uma casca de dor,
Aprisionada em uma pele d’onde se transita flor.
Releio Augusto dos Anjos,
poeta preso em fantástico caixão alheio,
Sinto similaridade com a dor dele, hoje.
Dor, coração e um triste sossego.

Presa em teu sonho selvagem,
curto metáforas de Clarice Lispector,
repenso Antônio Nóbrega,
todos poetas que profetizaram a dor,
a morte, o caixão em badalado, triste e feio.

Presa. E estar em cárcere machuca.
É um acordo feito consigo mesma.
É um contrato social a qual a gente olha e diz:
-Por que você está destruída?
-Se sou eu a única pessoa que precisa ser salva?
Ora, por que me fazes chorar?
Suas cicatrizes são minhas, sabia?

Presa na obra de um carpinteiro,
meu corpo lança um: “não te amo, mais”,
A alma na pele que habito,
tal como Almodóvar e seu percevejo.
Presa em uma cama fria,
Em um hospital onde a morte olha, vazia.
Aprisionada entre o sim e o não,
Entre a vida e o não.

Presa em um corpo de morte,
tal como preconiza Paulo,
presa, simplesmente aprisionada,
Rousseau já dizia que por todos lados
sigo acorrentada.

Presa. Simplesmente aprisionada.
À minha alma que segue inerte,
desejando que a dor galope e não me veja.
Mas, Clarice só me apontou a hora,
e “dos Anjos” me avisou da mão que apedreja.

Presa em muros poéticos,
onde o sonho e a morte dançam e combinam,
juntas, o seu mais próspero desejo.
Presa em um caixão d’alma,
aprisionada pelo karma, ancestralidade,
herança genética, por traumas e desejos.
Morta em um vivo caixão de peles,
de feles e méis. Simplesmente, presa.
(instagram: @claudia.valeria.kakal)

Inserida por Estrela.cacau

⁠Talvez seja breve...
A recordação de um sonho...
E um desejo pontuado de estrelas...

Talvez seja breve...
O barulho que fazem os sentimentos...
A lógica do presentimento...
A razão perdida...
A dor da ferida...

Talvez seja breve...
O agora donde se murmura a vida...
A chegada...a partida...
A glória e a ruína...

Talvez seja breve...
A memória acalentada...
Ou a memória sendo esquecida...

Talvez seja breve...
A paixão não correspondida...
O amor jurado ser eterno...
A dor do peito...
O flagelo...

Talvez seja breve...
A falsa ou verdadeira promessa...
O brilho de uma jura...
Feito em dias claros...
Ou na noite mais escura...

Talvez seja breve...
A alegria ou a tristeza...
A maldade de uma língua...
O bem e o amparo de mãos sofridas...
O medo e talvez o desejo do desconhecido...
Talvez mais breve seja o espamo de um grito...

Talvez seja breve...
O tempo que escoa...
A doença que se avizinha...
A morte que clama...
O silêncio que murmura...
O convite ou a recusa de deitar-se na cama...
O momento de se achar tudo perdido...

Mas que não seja breve...
O seu olhar sobre mim...
Seguido por um sorriso...
De que estás a pensar...
1001 maneiras de poder me amar...
Que me alegre...
Que não consegues disfarçar...

E se tudo que foi breve...
Que muito tenha valhido a pena...
Pois é vivendo que se aprende...
E aprendendo que se vive...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Viver é
morrer
aos poucos.

Inserida por marcoaureliothompson

⁠Amigos
Meu enterro, estranho...
está cheio de amigos, parentes, pessoas que nem conheci em vida. As pessoas comentam o quão triste é alguém ainda jovem partir. Choro pra todo lado, aos montes. Alguns dizem lamentar por não poderem se despedir. Como a morte é rasteira, não é...?! Andamos juntos, bebemos e comemos juntos. Íamos à casa uns dos outros, fartura... Na igreja, falávamos a mesma língua, o amor de uns para os outros, e Deus? Era nosso elo... éramos filhos Dele e nos amávamos. Lembro-me de que trabalhamos longos anos juntos, carregamos os mesmos fardos e batíamos nos ombros uns dos outros, parceiros eternos, empatia! Em algumas festas que fizemos juntos, a alegria era contagiante. Também...bebíamos do mesmo cálice e a bebida dáva-nos um ar de imortalidade, e, detalhe, estávamos rodeados de gente alegre e satisfeitas por serem amigas...mas, como tudo na vida, a gente passa. Agora estou aqui deitado, sem vida, sem sinal de alegria, sem nada. Todavia tenho aqui amigos, que durante a vida andaram comigo em vários momentos, nunca largaram minha mão. Não me sinto só, agora. Apenas sinto falta, aqui, daqueles que, estando eu triste, com pouca grana e com a cabeça atribulada, não estiveram comigo e eu sentia essa ausência. Quando estive doente, nem souberam; minhas ligações e recadinhos nas redes, mal liam; o tempo era curto, o trabalho é pesado, dá pra entender. Alguns nem lembravam mais de mim, acontece. Espera! Opa, vejo alguns deles aqui também, se lembraram, que legal! Melhor estar no enterro, né?! Alguns podem comentar que não vieram, não pegaria bem. "Que amigo é esse?!", diriam.
Obrigado, queridos, por não me abandonarem nesse momento tão importante para mim. Não me sinto mais só!

Inserida por ClaudioNunes

⁠⁠⁠Ter seu corpo destruído pelo cosmos não é um castigo — é apenas um jeito do universo recompensar nossa dor.

Inserida por daay08

⁠A vida que leva sentido pela dor,
e que somente a dor pode nos tirar,
mesmo que sem vontade ou razão,
nosso último sopro de ar.

Dentro dessa contradição,
jaz no buraco vazio do teu peito,
onde devias ter um coração,
um nó de forca para o desavisado.

Onde amargo fim chegou e,
sem ser considerado por motivo algum,
amor, desvaído, sem força ou vontade,
no peito do condenado.

No fim, apenas o silêncio,
e uma alma pura em sua elegância,
queima no fogo sem fim,
destroçada e sem esperança.

Inserida por FlavioBorges

⁠Quem realmente amamos, nunca morre, só partem antes de nós...

Inserida por EduardoGomide

Ao Meu Amado
Sou grata a Deus pelo dia de hoje, pois hoje foi o dia em que Deus me abençoou com o seu nascimento... Nem eu e nem você esperava que Deus permitiria esse lindo amor... Te amo Amado meu.⁠

Inserida por Cartasaosmeusamores

⁠A eternidade do meu ser reside em cada instante.

Inserida por moloki

⁠Enquanto caminho para o cemitério.

Aprendi a não perder tempo com coisas que parecem ter grande importância no momento mas terão nenhuma importância no futuro. Aprendi a não colocar sentimentos em tudo o que brilha porque algumas pessoas não tem brilho próprio; algumas pessoas só brilham porque refletem o brilho dos outros.
Aprendi a não ter muita pressa para mudar de fase. Aprendi a aproveitar cada momento; a apreciar cada detalhe de todo ser que respira e também de toda a criação e feitura Divina.
Aprendi que o melhor dia da vida é sempre o Hoje.
Aprendi que serei esquecido mas não posso esquecer.
Aprendi a plantar lembranças para contar com muitas risadas no céu.🤣🤣🤣
Aprendi a relevar o mau humor dos outros que ainda não aprenderam tudo isso que eu já aprendi.
Aprendi que amar é sentir a dor do outro e fazer algo por ele(a) mesmo sem ele(a) saber.
Aprendi quase tudo o que precisamos saber para viver, e aprendi que para viver, não precisamos de quase nada de tudo aquilo que pensamos precisar.
Pena que perdi tanto tempo para aprender essas coisas.
Mas agora, o pouco tempo que me resta para viver, será muito maior e mais bem aproveitado, que todo o tempo desperdiçado enquanto caminho para o cemitério.

(Robson Bezerra Alves)

Inserida por RobsonBAlves

Em todo lugar lhe procuro,
Vou afundo e te encontro
Em meus pensamentos, me descuido
Esperando o seu retorno,
Não há lugar físico em que esteja
Somente em lembranças
Nessa ruína, se despeja
Minha enorme insegurança.
Nas ondas te vejo,
Elas te levam pra bem longe,
E é aí que eu percebo
O quão difícil é a morte.

Inserida por Tri_samer

A Dança da Insignificância⁠
A LIFE, um palco escuro, um palco sem plateia.
Um amanhecer que se esvai antes mesmo de nascer,
uma promessa de sol que se dissolve em névoas cinzas.
Um falso sol "entardescente", enlouquecedor em pleno horizonte,
a melodia fúnebre da existência,
uma sinfonia de morte que ecoa em cada batida do coração. TUM-DUM- TUM-DUM…
A queda, a queda eterna,
um ciclo vicioso que nos arrasta para o abismo,
sem trégua, sem esperança, sem piedade.
Cada passo em frente, um passo para trás,
um eterno retorno ao ponto de partida.
Sem sentido:
Nascer para morrer,
levantar para decair,
Uma dança macabra onde o ritmo é a própria finitude, de mãos dadas estamos com os dias contados.
Sorrisos, máscaras frágeis que tentam esconder a dor,
uma farsa que se dissipa com o vento.
A dor, um fantasma que nos assombra,
uma sombra que nos acompanha num passo a passo em toda a LIFE.
Lágrimas diamantadas,
um brilho que se dissolve em lágrimas de sal,
um lembrete cruel da fragilidade da vida.
O riso, um eco distante,
uma lembrança tênue de um tempo que não existe mais.
Um grito silencioso que se perde no vazio,
uma tentativa desesperada de negar o inevitável.
Olhar sincero,
olhar vazio,
olhar de quem já não tem nada a perder,
de quem já não tem mais esperança.
Pois, é isso!
A dança sem música,
a valsa do desfiladeiro da inevitabilidade.
A vida, um palco sem luz,
uma dança macabra sem fim,
um eterno retorno à morte.
A morte, a única certeza,
a única verdade.
A morte, o único refúgio,
o único descanso.
O que resta?
O que resta é a dança,
a dança sem música,
a dança da vida e da morte,
a dança da inevitabilidade.
O que resta é a dor,
a dor da existência,
a dor da finitude.
O que resta é a esperança,
a esperança de um amanhecer que nunca chega,
a esperança de um sol que nunca brilha.
O que resta é a vida,
a vida em sua fragilidade,
a vida em sua beleza,
a vida em sua crueldade.
E assim dançamos,
nós, seres insignificantes,
neste palco sem luz,
neste desfiladeiro da inevitabilidade,
nesta dança macabra sem fim.
E assim dançamos,
até que a música pare,
até que as luzes se apaguem,
até que a cortina caia.
E assim dançamos,
até que a morte nos leve,
até que a morte nos abrace,
até que a morte nos liberte.

Free me from this meaningless life!

A.C -> 22/08/2024

Inserida por SrAnonymous

⁠Todas as pessoas nascem, mas nem todas morrem. Algumas, como o Sol, apenas se põem. ⁠

Inserida por fabricia_barbosa

⁠Quando a dona das horas vier me dizer que o tempo acabou, partirá de mim um sorriso tranquilo, por ter vivido intensamente e não apenas sobrevivido; que os olhares e as lembranças dos que amei em vida continuem a ser, para mim, firmes e serenos como sempre foram. E que, ao deixar este mundo, eu carregue a certeza de que cada momento foi um reflexo do amor e da plenitude com que eu vivi.

Inserida por lbarbosa4195

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