Reflexão sobre a Morte
“Morte voluntaria causada pelos outros é um suicídio. Quer viver? Se afaste daqueles que não se importam com sua vida.”
A morte é algo inexplicado, sabemos que todos os dias estamos mais próximos do término das nossas vidas, mas jamais conseguimos nos apartar do medo do incompreensível, do encontro sem volta, da escuridão que a humanidade vive em saber o que lhe espera.
O amor não perece pois a morte não tem poder sobre a vida, passamos por transformações onde entregamos o corpo à terra e a alma para Deus e resta em nós que ficamos as doces lembranças da convivência ensaiadas em seu exemplo de vida pois as estrelas ainda brilham e cada um de nós somos feitos de céus, não podemos temer, nunca!
"Quando eu for para eternidade, onde só Deus me alcança, eu não quero ser saudade, já me basta ser lembrança"
Eternaras lembranças Seu Geraldo Rocha, triste amplexo.
Se a morte me visitar apressadamente, esperarei com a bagagem de todos os meu sonhos nas mãos e garrafas de vinho para entorpecer um pouco, mas, não hesitarei de ir, apesar de tantas obra pra concluir, enfim, não sou privilegiado e não posso pedir para esperar.
O meu legado não é exemplo para as pessoas que considerei indispensáveis em minha existência e os meus maiores problemas sempre pairou sobre dois vieses - amar demais e sonhar, sonhar demasiadamente, cansei um pouco, e a gente silencia, pensa, silencia, e continua em silêncio e assim vai.
Ainda bem que sou uma exceção, conscientemente, um caso atípico, e se um dia eu fosse aconselhar o meu afilhado, diria: Gabriel, ame e sonhe, entregue-se ao amor e acredite em seus sonhos.
É isso, é como uma frase escrita em um livro de anatomia que ganhei e dizia referindo-se a antiga proprietária do livro:
- "não tiveres sorte, triste amplexo"!
"Vivemos em um universo dimensional repleto de vários paralelos.
Aonde a morte limita o dual macrocosmo, mas seque no colateral,
ou seja; não é só uma vida,
infinitas vidas".
