Reflexão sobre a Morte
Se ao menos a morte tivesse revistas...
Ela morria tantas vezes
em tiroteios à porta de casa
que já não sabia morrer para sempre
assim
de uma vez só.
Se ao menos se marcasse um dia
para a morte, uma hora certa
como no dentista
que apesar de tudo
nos faz esperar
onde apesar de tudo
não sabemos quando será a nossa vez.
Se ao menos a morte tivesse revistas
e gente na sala de espera
não estaríamos tão sós
tão vivos nessa ideia final
nesse desconforto.
Poríamos o nome na lista
quando estivéssemos prontos
sabendo que seria fácil desmarcar
marcar para outro dia
ou simplesmente
não comparecer.
Depois, ficaríamos com a dor,
com o terror
de passar sequer naquela rua
como ela à porta de casa.
Ela que morria tantas vezes
porque morria de medo de morrer.
"Sabadou, e o silêncio de Cristo não é o fim, mas o prenúncio da vitória sobre a morte que está por vir."
O Brasil é um paciente febricitante, sua miserável existência é a morte antes da morte, a morte acachapante, a morte total, a morte em vida, a morte na morte, a morte irreversível!
A pior e mais desprezível das mortes, acontece de modo preternatural no Brasil. O brasileiro é, porquanto e desgraçadamente, um ente aziago!
Ainda que estejamos passando pelo vale da sombra da morte, ainda que estejamos passando por dificuldades tão adversas — que não queríamos, não desejávamos — o Senhor nos encoraja. Ele que diz a hora de terminar. Não passe o bastão, não passe a bola. Deixe Deus fazer em você aquilo que Ele sempre quis fazer.
A morte que respiro viva
há dias em que viver
é um ato de violência contra mim
em que o corpo caminha
mas a alma não vem junto
e o mundo espera
que eu sorria com a boca
mesmo quando meu coração
grita com os olhos
não é que eu queira morrer
é que já morri
tantas vezes em silêncio
que a morte parece mais honesta
do que esta vida fingida
as pessoas dizem:
“tudo passa”
mas há dores que não passam
elas assentam-se, fazem casa
e chamam de lar o que sobrou de mim
e eu finjo
com uma habilidade que ninguém duvida
porque desapontar é pior do que desaparecer
mas só eu sei o peso
de fingir luz quando só há breu
de sorrir com cacos nos lábios
de carregar o próprio túmulo dentro do peito
não peço salvação
não quero promessas
só queria poder existir
sem ter que mentir
que ainda estou viva por dentro
Talvez a morte fosse mais gentil
há um limite que ninguém vê
um lugar depois do cansaço
onde a alma não pede socorro
apenas silêncio
não é desejo de fim
é desejo de paz
de não acordar com o peito em ruínas
com a alma sangrando quieta
talvez a morte fosse mais gentil
do que essa vida que me obriga a fingir
que ainda tenho chão
quando tudo em mim afunda
cansada de me reconstruir
sobre os escombros da esperança
de dizer que estou bem
quando nem sei onde estou
já não me reconheço no espelho
sou só vestígios
restos de uma mulher que sonhava
e agora apenas resiste
não quero palavras bonitas
nem fé emprestada
quero que entendam
que viver assim dói mais
do que desaparecer
e que talvez
só talvez
seria mais fácil fechar os olhos
de uma vez
do que continuar morrendo aos poucos
todos os dias
A morte sempre leva os que anseiam viver , mas sempre condena aqueles que a procuram morrer…
Mas porque morte?
Porque tiras a alma dos corpos que desejam continuar? Porque tiras a esperança daqueles que querem tentar?.
Porque morte!. Porque você matou aqueles que queriam viver?….
O socialismo promete igualdade, mas entrega escassez, controle e a lenta morte da criatividade humana.
A Cruz sempre vence, porque nela o amor foi cravado, a morte foi vencida, e a esperança ressuscitou.
Você não deixa, mas a morte vem e te beija.
Essa é a questão, impossível de negar...
Pode ser fatal, também pode ser que não.
Pois nem sempre ela te beija para matar.
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