Reflexão de Tempo
ASSOVIO
Hoje,
me dei conta
de que há muito tempo,
não assovio músicas que gosto.
E olhe, gostava muito de assoviar.
Pois bem,
pensei,
estou sozinho,
por que não ?
Tentei,
tentei,
por várias vezes,
meus lábios não obedeciam.
Tinham esquecido.
O que saia era apenas um sopro,
e nenhum som.
Então,
cheguei a triste conclusão,
de que há muito tempo,
não sou feliz.
Eu não pensava em mim, agora que penso em mim, vi que é perda de tempo;
É melhor eu continuar pensando nas pessoas, pois só assim acabo com o meu sofrimento.''
TEMPO I
Alguém sabe, pra onde vai essa rua ?
O tempo passa por esse caminho ?
E o amor, virá junto ?
Antes do tempo,
ou depois que o tempo passar ?
Quanto tempo irá demorar,
para que meu tempo passe ?
Sei que ele passará !
Mas espero mesmo,
é o amor, que com ele virá.
TEMPO II
Quem és tempo ?
Senhor que nos sopra amores,
nos trás e nos leva dores.
Abre e cura feridas,
renasce e adormece paixões.
De onde vens senhor ?
Que nos faz distribuidir perdões,
aliviando nossas almas sentidas ?
Quem és tú tempo.
Mal vejo apressada chegada,
ja sinto tua breve partida.
Não existe contratempo ?
Quando chegas, é o momento ?
TEMPO III
Sabes tempo:
Me destes jovialidade,
leveza e encantamento.
Passaste voando
pela juventude, mocidade.
E agora, tempo,
me vens roubar a idade,
como carrasco, cobrando
meus momentos de felicidade.
TEMPO IV
Tempo, afinal digas:
De que te alimentas ?
O que te faz correr,
quando queremos caminhar ?
O que te faz tão lento,
quando temos sofrimento ?
Como parar-te,
nos doces instantes do amor ?
Como abreviar-te,
no desespero da dor.
TEMPO V
Tempo, meu querido tempo;
Seja amigo desse pobre aprendiz.
Depois de tanto viver,
depois de tudo aprender,
não me quer feliz ?
Venha tempo,
pare, venha, sente-se...
Olhe em meus olhos e diz,
que ainda posso amar.
Esqueça de mim e vai,
me deixe te ver passar.
TEMPO VI
Tempo, como és cruel.
Me consome como cupim,
molhas me como garoa,
entrava-me como ferrugem,
enfraquece-me como traça.
É o tempo do môfo,
da bengala que apoia o corpo,
da lucidez imperfeita,
da visão insegura,
memória corroída.
Mas se for pra ser assim,
tempo, dá-te então um fim,
e leve também a mim.
QUASE TANTO QUANTO EU
Os dias passam e o mormaço do tempo ensolarado
infiltra-se nas almas desacreditadas.
Meus pulsos sedem a repulsa do tempo
e a, antes tradicional, cabeça dura,
mostra-se a cada dia mais firme,
embora, ao mesmo tempo, frágil.
E as almas acaloradas setem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é firme, quase tanto quanto eu.
Os dias passam e o tempo encurta as pernas,
dobra-as e não sede.
Deixa, as pessoas desesperadas a sua procura,
por sua ajuda, por sua ida, que fica pendente,
nas paredes corroídas por excesso de respiração e
as pessoas desesperadas sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é cabeça dura, quase tanto quanto eu.
As noites se estendem, mas permanecem rápidas
para abrigar os sonhos que o sol queima.
“Soul”,
raios soltos, os quais agrupados nos impedem de ver.
A luz clara não ilumina os pensamentos confusos,
só quando a luz se apaga voltamos a cair
no maldito clichê, que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é previsível, quase tanto quanto eu.
E que maldito,
pobrezinho,
dizem tão mal mas não bendizem,
mesmo que peça bença aos seus padrinhos.
Tão malditos, com juras de amor que não se realizaram
e sonhos perdidos que voltam a estampar
os jornais imaginários, que guardamos em gavetas mofadas,
repletas das lembranças
daqueles que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é imaginária, quase tanto quanto eu.
Ensolaradas e sem óculos escuros.
Impossível de enxergar, impossível de não se ver.
Se move em um vai e vem descontrolado e descontrola-se
batendo a cabeça no som do rock que toca em sua alma
e não se perde, não se deixa ir, se faz voltar e
fica e sente, sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é descontrolada, quase tanto quanto eu.
Tão serena,
como se o próprio clássico aplaudisse
em suaves estalos uma sinfonia grave
e como eram.
Seus problemas intermináveis, em viagens de barco não saiam de sua maré.
Sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é grave, quase tanto quanto eu.
E eu sou grave
como o surto ensurdecedor de uma arma com silenciador,
a qual não deixa resíduos a não ser suas vitimais infiéis,
morreram e levaram, levaram ao além,
para o além, vão além do que a própria e mísera vida
pode proporcionar e sentem,
mais que alívio, mais que salvação,
mais que perdição e arrependimento,
sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é infiel, quase tanto quanto eu.
Como propina a almas desvalidas da própria crença pela vida,
que insisti em se torturar e voltar,
retornar sem deixar para trás o futuro que nunca chegara,
a não ser pelas contradições
que chegam e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é contraditória, quase tanto quanto eu.
E crentes não acreditam que possa haver vida,
naquilo que vivem e torcem, rezam, cantam
e fazem ritos, sambas, bossa-nova e velha,
apenas bossa sem idade ou sentimentos,
sonhos ou razão só fazem e sentem que voltaram a mesma contradição,
a mesma condição, ao mesmo sonho desvalido de qualquer crença reprimida
e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é reprimida, quase tanto quanto eu.
Se o tempo não tem gosto, pq tão amargo?
Se não tem cor, nem forma, pq tão feio?
Se é tão rápido, pq tão lento?
Se é sempre tão preciso, pq tão perdido?
Se é o futuro, pq o presente?
Se é o passado, pq passou?
Tempo.
Quem é você afinal?
Tá roubando, ou tá me dando?
Me criando, ou me matando?
Tempo,
Não sei quem é você,
Mas você poderia ser mais legal.
Perdi meu tempo
Com quem não tinha tempo para mim
Hoje perco meu tempo
Com quem me ama, me cuida e valoriza
Os meus sentimentos.
E se porventura
Sentir in-diferenças, recuo...
E não volto ao mesmo erro.
Pois aprendizados
Jamais...
Serão erros novamente!
Não perca seu tempo amaldiçoando
O teu próximo!
Pois tudo é repartido.
Só que os pesos e os pesares
Serão maiores para cada lado da balança!
E os quilos
Da maldade e das pragas
Se multiplicarão demasiadamente
Sem demora
Em sua vida também!
Não penses
Que sou forte o tempo inteiro.
Tenho medos também
E muitas fraquezas em meus dias.
Mais saibas
Que eu nunca me permito
Sentir-me inútil
Quando em mim há um ser imenso
E lindo que se chama DEUS!
E ao lado dEle tudo posso!
Pois ELe é a rocha que me sustenta!
Firme e forte para suportar todas as ventanias
Que passam....
Em minha vida.
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