Reflexão Autoconhecimento
Se você pode escolher, por que não viver melhor hoje do que ontem, se a decisão está no simples ato de mudar o que você pensa?
A maior vingança é ficar em silêncio e deixar cair no esquecimento. Um dia qualquer você assiste uma cena que aparece exclusivamente no silêncio da sua tranquilidade. Aí você entende que não há necessidade de se vingar. Apenas de "confiar" que se fazendo o melhor, sempre, o melhor está por vir.
Amor próprio é deixar-se florescer,
É ser oque é, buscando sempre o próprio caminho,
É sobre saber apreciar suas pequenas conquistas,
Sobre amparar-se no dia da angústia promovendo o auto cuidado,
Amor próprio vai além de uma foto, dizendo "me amo", ele começa de dentro, através do auto conhecimento, e esbarros deploráveis muitas vezes, com o próprio eu;
Amor próprio não é conformismo, ele anda de mãos dadas com a evolução pessoal,
E não confunda, Amor próprio com egocentrismo, é muito fácil escorregarmos para essa versão medíocre que está sempre acessível dentro de nós,
Amor próprio sobretudo é, respeitar-se, apreciar-se de forma genuína, pois a única aprovação da qual você realmente precisa é de si mesmo, de olhar no espelho e dizer, nossa bom trabalho, não chegamos no final da jornada ainda, mas estamos no caminho certo!
Vivemos tempos acelerados, onde as distrações nos afastam de nós mesmos. Perdemos-nos em ruídos externos, em rotinas exaustivas, e nos esquecemos de ouvir a voz que ecoa dentro de nós. Este livro é um convite para uma pausa, um respiro profundo. É um chamado para que você retorne a si mesmo e perceba que as respostas que busca já estão dentro de você.
"Trecho Crônicas de Diane Leite"
Nossa mente é uma artesã de labirintos. Ela borda justificativas douradas para nos manter exatamente onde estamos, mesmo quando cada fibra do nosso ser sussurra: Isso aqui já não é morada. É disfarce.
Há uma angústia que veste a máscara da prudência. Aquela voz que diz "Espere o momento certo", enquanto sabota todas as oportunidades. Mas o desconforto carrega um segredo — ele aponta para o norte da alma.
A maior armadilha não é o medo de mudar. É o pavor sagrado de descobrir quem poderíamos nos tornar se ousássemos escutar aquilo que já sabemos, mas evitamos nomear.
Daiane & Diane — a história de mim em mim
Durante muito tempo, eu fui Daiane.
Daiane com “i”, de intensidade.
Daiane, a que mordia o mundo antes que ele me engolisse.
A menina que aprendeu a se defender muito antes de aprender a se amar.
Eu tive que ser forte.
Tive que crescer rápido.
Tive que virar mulher quando ainda nem sabia ser menina.
Fui afiada, direta, racional.
Eu falava o que pensava — sem pensar no que o outro sentia.
Não porque eu era má.
Mas porque eu não sabia como cuidar sem me machucar.
Daiane era inteligente, sedutora, estrategista.
Ela sabia sair de qualquer lugar —
mas não sabia ficar em nenhum.
Ela conquistava tudo, menos o direito de descansar.
Ela era potência pura…
mas se sentia sozinha demais para ser verdade.
Até que um dia, em silêncio, ela começou a cansar.
E foi aí que, sem fazer alarde, nasceu Diane.
Diane com "e", de essência.
A mulher que brotou da menina ferida.
A que não precisou apagar a dor,
mas resolveu transformá-la.
Diane é quem eu sou agora.
Não perfeita. Não pronta.
Mas mais leve.
Mais doce.
Mais inteira.
Eu não deixei de ser Daiane.
Só deixei de lutar contra ela.
Hoje, eu abraço.
Hoje, eu acolho.
Hoje, eu escrevo.
Porque escrever me ensinou a sentir sem medo.
Me ensinou a dizer com beleza o que antes eu dizia com dureza.
Me deu a chance de amar sem implorar.
E de me amar sem armadura.
A menina virou palavra.
A mulher virou ponte.
Entre o que fui e o que escolho ser todos os dias.
Eu sou Daiane quando preciso lembrar de onde vim.
E sou Diane quando escolho para onde vou.
No fundo, continuo sendo uma só:
essa mistura de cicatriz com luz,
de silêncio com verbo,
de lágrima com poder.
E hoje, no dia do renascimento,
eu não celebro só o que nasce —
eu celebro o que, dentro de mim, deixou de fugir e escolheu permanecer.
Sinto-me despejada,
como lixo da humanidade.
É coisa minha,
sempre foi.
Sempre senti-me assim.
Devo ter cometido o pecado dos piores pecados,
porque,
em todos os locais pertencentes,
eu não pertenço.
Foi sempre assim,
nunca pude pertencer a lugar nenhum.
Será maluquisse minha?
Será as inúmeras expectativas que puz em locais,
nos quais ao meu ver eram pertencentes?
Ou será os próprios lugares que já eram pertencidos o suficiente para me pertencer?
É tudo tão confuso…
Eu sou confusa.
Mudança exige ação: não se transforma um caminho repetindo os mesmos passos
Como você pretende mudar fazendo sempre as mesmas coisas?
Recentemente, eu e meu esposo estávamos em um Uber quando o motorista começou a falar sobre sua vida. Um homem jovem, que reclamava do fato de a ex-esposa estar seguindo em frente, vivendo novas experiências, enquanto ele continuava no mesmo lugar.
Perguntamos: — O que exatamente ela fez de diferente? Ele listou algumas atitudes dela e, logo em seguida, caiu em si: — Enquanto isso, eu continuo fazendo tudo igual.
— Por quê? — perguntamos. E ele respondeu com sinceridade: — Trabalho, trabalho... sempre faço as mesmas coisas.
Essa conversa me fez refletir: Será que alguém consegue mudar mantendo os mesmos hábitos, percorrendo o mesmo caminho todos os dias?
Quando percebemos que uma trajetória já não está trazendo os resultados esperados, é hora de reavaliar. Permanecer no mesmo lugar, insistindo nas mesmas atitudes, não gera um futuro diferente — apenas nos mantém presos ao passado.
É preciso maturidade emocional para entender que certos ciclos se encerram. Que alguns espaços, rotinas e até pessoas já não cabem mais na nossa história. Ficar lamentando o progresso dos outros não nos ajuda a avançar — pelo contrário, nos afasta de nós mesmos.
Às vezes, estamos tão focados na vida alheia que esquecemos de cuidar da nossa. Gastamos energia tentando entender o que o outro está fazendo, quando poderíamos estar nos reconstruindo por dentro.
Busque conhecimento. Procure ajuda, se necessário. Mas não permaneça parado. Não espere que as coisas mudem se você segue exatamente o mesmo caminho todos os dias.
Com sorte, pode ser que alguém apareça para te estender a mão… Mas entre um e um milhão, a sua melhor chance é você mesmo decidir recomeçar.
Porque para viver o novo, é preciso ter coragem de deixar o velho para trás.
Será que a realidade onde você vive é tão imutável assim, a ponto de aceita-la sem questionamentos ?