Refletindo sobre a Vida
VIDA*
coisas que vai e vem
não sei o que me mantém
tenho medo de estrada
por onde será que anda minha morada?
talvez o que vc esteja procurando está dentro de ti
e pq não insistir?
sei que o medo vem
mas pq não ir mais além?
ele dói, te faz questionar
mas pq se abandonar e nao tentar?
a vida é uma só
aproveita, não fique presa nesse nó.
Amor peço-te desculpas,
Amor meu peço-te desculpas,
porque apenas sei escrever-te
com essas estrelas
Essas mesmas estrelas que aqui
estão em minhas mãos
Mas amor quero que saibas.
Amor quero que saibas,
Amor meu saibas que em meu
coração há infinitas galáxias
Em meu coração está encravado
infinitas galáxias cheia de estrelas
Sem luz...
...porém, que resplandecem apenas
com o brilho do seu olhar.
Sei que o mundo é imperfeito
Tem penar e tem ferida
Mas também tem coisa boa
Como uma manhã florida
Tem o Sol que ilumina
Mostrando que nossa sina
É aproveitar a vida.
Não sei se você sabe, mas a gente sabe, nossa vibe combina
E tu querendo ou não, virei uma cena desse filme da sua vida
Sei bem como é sentir sozinha rodeada de pessoas, um sentimento de vazio e como se no lugar do coração existisse um buraco.
Como se nada nesse mundo preenchesse ele, tudo que existe é por inteiro quando se quebra, se despeça ou se quebra, nunca mais volta ser como era antes.
Não sei a resposta certa para as adversidades da vida.
Mas seja você mesmo o protagonista da sua história.
É hora de agarrar as rédeas do seu destino, e ser o autor da sua trajetória.
Arrepsia
Tem coisas na nossa vida
Que não sei compreender
Nós queremos viver muito
Sem querer envelhecer
Usamos de artifícios
Procurando benefícios
Pra jovem permanecer.
Santo Antônio do Salto da Onça/RN
23/11/2023
DIMENSÃO
Foi a poesia, bem sei. Sua alquimia
A cadência de chegadas e partidas
Que me trouxe, aos poucos, a valia
E a certeza das emoções sentidas
Foi a saudade, bem sei, a nostalgia
Nos versos de pesadas despedidas
Que deixou a minha alma toda fria
E o coração com sensações doridas
Foi a prosa, alada, formosa, curiosa
O toque, o cheiro, e um tal momento
Que encheu de causos e razão nova
Foi a vida, bem sei, ao viver preciosa
Uma dor chorada naquele sofrimento
Que deu cada dimensão a minha trova...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08 dezembro, 2023, 19’28” – Araguari, MG
Não sou muito de me apegar à religião, mas sei que existe um Deus poderoso trabalhando na minha vida. É ele que me blinda de todas as armadilhas do inimigo. Eu vou dar a volta por cima e calar a boca de muita gente que duvidou e subestimou da minha capacidade de vencer.
Quem eu sou, não sei dizer,
Procuro em espelhos, mas não consigo me ver.
Tento achar meu lugar no mundo,
Mas me perco, em cada segundo.
As pessoas? Tento compreender,
Mas são enigmas difíceis de ler.
Vejo o mundo em várias fases,
Da infância às adultas passagens.
Criança, achava o mundo incrível,
Cheio de aventuras, um sonho possível.
Adolescente, vi um mundo cruel,
Onde a realidade rasga o véu.
Adulto, só restou solidão,
Tristeza em cada direção.
As histórias que ouvi, talvez mentiras,
Ilusões sobre felicidades finitas.
O mundo é de engano e de disputa,
Onde o mais forte prevalece, a luta é bruta.
Palavras doces, suaves e macias,
São cobras afiando suas línguas frias.
Não entendo o ser humano,
E nunca, talvez, entenderemos o insano.
Gosto de me isolar, de me esconder,
Enquanto me julgam, sem me conhecer.
Inventam histórias, falsas, vazias,
E eu, perdido, sem guia,
Não sei me expressar, agir ou falar,
Pois ninguém me ensinou como caminhar.
Erro, acerto, sigo sem direção,
Com o pouco conhecimento em minha mão.
Não guardo rancor de quem me feriu,
Pois, na mente delas, estavam no trilho.
A maldade é um véu, tão sutil,
Só percebemos quando já não é gentil.
Achamos que estamos certos, que o mal não fizemos,
Mas só depois, no tempo, é que entendemos.
Gosto da noite, sua paz, seu manto,
Talvez porque nela, não sinto o pranto.
E quando durmo, espero não mais acordar,
Ou que esse pesadelo venha a terminar.
Hoje eu sei que nenhum filme é melhor do que a própria vida. Pena que na vida não dá pra filmar e assistir de novo.
Nunca fui morto, para explicar melhor, mas estou vivo e sei que da morte só um voltou de facto embora seja lenda para alguns o texto é claro e a morte é real.
Sei que a vida e tudo que há nela, não são coisas que eu possa limitar com poesia. Mas seguirei no eterno retorno de dizer o que a maioria das pessoas não conseguem.
No meu quarto
Eu sei que me esqueceu;
Eu sei que esqueceu
As lembranças boas;
As memórias,
Que ficaram pra trás.
Onde se perdeu no pensamento,
É aqui que os sentimentos nasce,
Aqui também aqui que fica
No esquecimento.
Na solidão em minha cama,
Recordo a vida perdida.
A CARTA
.
.
Me perdi de mim!
Desde então, já não mais me encontro.
Não sei o que quero... não sei o que quis...
Não sei, mesmo na imaginação,
o que um dia fiz.
.
O futuro era promissor:
Eu tinha uma carta de instruções,
com uma frase escrita em letras góticas
pela azul magia dos próprios anjos.
Ela, Ela, Ela – Carta-Chancela
do mais Alto dos Cartórios,
dizia tudo o que eu faria
quando enfim-nascido
– quando,
por fim chegado,
àquilo que me cabia –.
.
Estava no bolso, bem me lembro disto:
a carta no seu envelope – minha tão cara carta!
Dela me lembro com a tal nitidez
das brumas do Paraíso.
.
Mas a carta
escapou voando,
faceira, cruel e cínica.
Zombando da distração fatal,
foi-se ao sempre, longe pela janela
da suave estrada conducente
ao calor do ventre.
.
Já no útero,
levei as mãos aos bolsos;
vi que, tolo, já não tinha bolso.
.
O que a carta – tão vital – traria?
Seria a alegre ordem, para fazer rir?
Um pedido para deixar chorar?
Ou seria um país difícil
para em vão liderar?
Seria talvez uma arte?
Ou quem sabe uma ciência
dessas que se acham em parte?
Seria uma daquelas missões
no coração da África?
Uma criança triste
para alegrar?
.
Já não posso saber,
pois me perdi de mim;
e não mais me encontro
para ler a carta: Ela, Ela, Ela.
.
Sozinho, caminho sempre,
confuso e triste, pelo azar da estrada.
Busco o que não posso, mas não encontro nada.
Se me perguntam o que quero, digo que não sei,
pois perdi a carta, tão imprescindível.
.
Se me apontam uma direção,
por ela sigo com frio entusiasmo,
na esperança de encontrar a mim,
para ler a carta.
.
Ah, felizes de vós
que me ouvem agora!
Felizes daqueles que sequer sabem
que existem cartas escritas pelos anjos.
Felizes de vós, que as perderam,
mas não se lembram disso;
e disso não se verão
cobrados.
.
Felizes, de tu e de ti,
os que não sabem que se perderam!
Felizes todos os que não sabem que nasceram
sem a carta que traziam
ao suave calor
do ventre.
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Juçara, vol.6, nº1, 2022]
Eu sei que te amo
Apenas isso
Pela forma que você tocou meu coração
Pelo jeito que você invadiu a minha vida
Pela forma que você ocupou todos os espaços
Que mesmo sem imaginar que faltava algo em minha vida
Você apareceu
E não era algo que me faltava, e sim o que eu precisava
O sentido da vida?
Não sei…
Mas aprendi a “sentir” cada segundo da vida
E tudo passa a fazer sentido
Sonho sempre colorido, sempre com tudo que tenho direito e quando ele se torna realidade já sei com que cores vou pintar.
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