Reencontro na Morte
Como posso considerar a não boniteza
bela?
Eu posso tudo enquanto caio
em direção ao desconhecido,
afinal, estou morrendo, lembra-se?
O chamado
Será a qualquer momento
Como uma brisa suave
Ou como um terrível vento
Será a qualquer momento
Não perguntará as cores
Nem os meus mais sérios intentos
Será a qualquer momento
Desfazendo as teias
Ou estendendo tormentos
Será a qualquer momento
Iludindo os sentidos
Ou execrando por dentro
Será a qualquer momento
Um pior desatino
Ou o melhor dos unguentos
Será a qualquer momento
Com a data marcada
Ou com surpresa do tempo
Será a qualquer momento...
E antes que ela chegue
Eu me entrego, forte, lento...
A morte...
Será a qualquer momento!
Vocês não são deuses, vocês são um grande erro. São uma mutação genética que teria morrido se não tivesse um buraco fedorento para todos vocês entrarem.
Funeral é um treco doido. Basicamente um monte de pessoas se reúnem ao redor do corpo pra olhar e confirmar que o morto morreu.
A culpa corrói, ela te mata. A lâmina passa novamente, a culpa se vai mas ela volta, mais forte ainda. Então de novo a lâmina desliza. Novamente a culpa volta arrebatadora.
O ciclo não tem fim.
Os cortes são seus segredos.
E pela quantidade, esse é seu maior segredo.
Se contar, vai piorar, você sabe.
Não preciso esperar alguém morrer para entender que a vida passa rápido e para onde iremos o dinheiro não faz falta!
Aqui não é meu lugar...
Um dia deixarei de sentir
Pois, não posso mais sorrir
Minha alegria está deixando de existir
O mundo não quer me ouvir
As vozes na cabeça me fazem lentamente sumir
Sinto que a lâmina que corta meus pulsos
Será a mesma lâmina que cortará meu pescoço
E ao poucos irei me afundar naquele imenso poço
Minha alma se acalmará e socorro não mais pedirá
Pois, tentei avisar, mas a morte é meu lar.
A sua vida é como um filme: há enredo, personagens, drama, romance, aventura, ação, suspense, comédia, terror. Um pouco de tudo. E, nesse filme, você é sempre o protagonista. Pena que, nesse filme, o protagonista sempre morre no fim.
“Não se enganem, não existe um pacto com o diabo, ele é destruidor; o que existe é uma aliança com o pecado, onde o salário é a morte."
Estou onde estou mas
não onde quero estar
falo o que digo sem falar
Sou a indecisa que dissidio ficar
no silencio a observar
Cada dia que passa
passa mais um dia
A noite fica mais fria
e o dia mais quente
mas aquela do canto
nunca será consciente
Os minutos passam a correr
os segundos a voar
mas a menina do canto
apenas os vê a passar
Será isto justo?
ou a injustiça disfarça´
Que a menina do canto
faz parte da minha farsa
"Ganha-se uma guerra com inteligência, estratégia e cooperação. E dependendo do conflito e seus autores, a guerra, logo, é dissolvida com rubricas e simples apertos de mãos, selando, assim, a paz para o bem da humanidade."
Os frutos de uma vida justa...
...Pra quem se vai: A paz sopra aos ouvidos como uma canção suave e angelical, as dores se findam e o divino amor resplandece.
Pra quem fica: A saudade pulsa no peito e os bons exemplos inspiram a esperança de um reencontro futuro.
Eu me arrependo de muitas coisas que não fiz, não aprendi a nadar, não saltei de paraquedas, não desci uma montanha congelada sobre esquis, não beijei a sua boca, não alisei os seus cabelos, não te possui, não fui teus sonhos, não fui a sua vida, não fui a sua morte e nem vou viver na sua eternidade.
ÍNDIA
Como nós:
Índia,
incrivelmente apaixonante
Inexplicável
Na superfície, barulhenta, confusa e incoerente
Nas profundezas, quando atravessamos a superfície, às vezes sólida, encontramos o silêncio fluido, esclarecedor e coerente.
Alguns dias em silêncio, percebemos a vastidão de palavras desnecessárias e a imensidão de afetos clamando por uma voz que não verbaliza, mas que pulsa
Como a vida:
Índia,
indescritível, não vale ser só contada, é preciso ser vivida
Não dá pra deixar pra depois, ela te chama a todo momento para o agora
O medo de visitá-la retrata também o medo de visitarmos-nos
Com medo, não encaramos o mal, mas também abrimos mão do bem.
Como a morte:
Índia,
não importa o tempo que convivemos, sempre foi pouco tempo
Um susto, um salto, uma surpresa
Nunca se sabe quando e o que está por vir
Como o amor:
Índia,
inspiradora
Dá asas à nossa imaginação
O belo gruda nos nossos ossos
Só ficar olhando, já expande o coração
Tem o dom de nos fazer sorrir e nos fazer chorar numa fração de segundos
É única a cada olhar do mesmo
Como a saudade:
Índia,
vai doer ficar longe
Se houver reencontro, nos abraçamos na alegria
Mas se não houver, abraçamos as lembranças que vão dando lugar ao carinho e à referência
Gratidão infinita pelo aprendizado eterno já banhada de muita saudade
Há várias maneiras de amar
Há quem ame no presente
Há quem ame estando ausente
Há quem ame difamar
Há amor que é solidão
Há amor de toda sorte
Há quem ame mesmo a morte
Há amor que é pesar
Solidão, pesar e morte
Não importa o quanto é forte
Um dia vão lhe alcançar
O amor que tu persegues
Como espada ele fere
E não há como escapar.
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