Reencontro na Morte
Não posso mais contar com a sua presença física nas reuniões de família, mas sei que você continuará nos acompanhando em espírito. Descanse em paz.
Hoje o dia está triste.
Mas amanhã...
a gente há de sorrir.
Por hoje a gente chora
por quem parte,
mesmo sabendo
que vai chegar
a nossa hora
de ir.
Ficar no escuro com pessoas mortas não assustava. Só os vivos representavam perigo. // Livro: Intensidade.
[...] vã̃ e breve, a vida tal uma curta poesia
expira, em terra funda, dura e fria
o teu canto, ali, acabará...
Eis o que aperta, e dói no coração
a morte é um mistério
fugaz... cheio de sensação
má́ ou boa, penoso critério
aqui apenas uma oração
em suporte
a realidade
um triste verso à morte...
versado com saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2021, 5’10” - Araguari, MG
Quem encanta com amor, sempre dá uma porção de afeto que ganha vida, se expande e jamais retorna à forma original. Daí a falta e a carência que a ausência deste amor traz. Por isso já não somos os mesmos, mas sempre seremos um para o outro, e teremos ama saudade carinhosa como companheira desta falta e carência.
(...)Minha alma agora está sorrindo ... Depois de tantas noites e dias de lutas, cansaços e agonias...minha alma finalmente irá descansar!... Não! Não chores mais! Sorrias! Sorrias! - Pois não te esqueças de que um dia nós iremos nos encontrar!!!
Ninguém mais morre hoje de verdades mortais, há antídotos em demasia.
Durante a madrugada, dois amigos vagueiam pelas praças e ruas, clima frio e chuva fraca que molhava lentamente os asfaltos, os detalhes das pequenas gotas tocando o chão ou cruzando a luz amarelada do poste, era admirada e atacada por elogio e comparações a sensações únicas de prazer em estar se sentindo vivo, a cada toque da gota ao chão um pensamento profundo na imensa solidão compartilhada que se vivia durante aquela madrugada. Sim! Durante aquela madrugada sombria que se assemelhava uma experiência fúnebre, era possível se sentir vivo ao toque da chuva.
Todos os dias uma peça musical, um conto ou um poema morrem porque sua existência já não se justifica em nosso tempo. E as coisas que antes eram consideradas imortais tornaram-se mortais outra vez, ninguém mais as conhece. Mesmo que elas mereçam sobreviver.
Já não sei mais!
Faz tanto tempo que sequer sei as datas,
Não me recordo das roupas,
Não me recordo das pragas.
Só me recordo dos beijos,
Do toque da tua mão na minha
Do cheiro dos seus cabelos,
Do pouco que restou da vida.
Me recordo da tua voz
E de todas as tuas risadas
Todas as vezes que lembro de nós
Mas não consigo relembrar as palavras.
Por mais que digam ou façam, não serão lembrados.
Recordamos mesmo é das sensações e dos impactos causados.
Ninguém se preocupa em saber quanta energia foi gasta em cada sorriso forçado.
Por isso, apenas,não queira saber caso a luz vier a se apagar.
O luto é uma das experiências mais dolorosas e intensas que qualquer ser humano pode vivenciar e testemunhar. No entanto, quando não couber mais no coração e a lembrança escorrer pelos seus olhos, o tempo se encarregará de transformar essa dor em saudade e assim, perpetuará a memória de quem se foi. O amor nunca morrerá.
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