Reencontro na Morte
Perder referências, perder o norte, perder o apoio, perder o suporte
é quase uma morte, mesmo para os fortes.
Estaremos unidos até que a morte nos separe, ou talvez nem nela, ou talvez só até aparecer alguém melhor e cada um ir para o seu lado, ou não. Podemos até continuar juntos.
Na depressão, muitos desejam a morte, no pânico, muitos temem a morte, vazios sem norte, sem nada que os conforte.
*A Libertação da Roda de Samsara*
A libertação da roda de Samsara, ciclo de nascimento, morte e renascimento no mundo material criado pelo Demiurgo, identificado por muitos gnósticos e místicos como Javé, o Deus do Antigo Testamento, é alcançada através de um conhecimento gnóstico, um despertar interior que transcende a informação intelectual. É um processo de auto-descoberta e iluminação que permite ao indivíduo romper as correntes da ignorância e do sofrimento, libertando-se da prisão do ciclo de morte e renascimento, e alcançar a reintegração total com o Absoluto, a Fonte Divina incognoscível, recuperando assim sua verdadeira natureza divina e alcançando a liberdade espiritual plena.
A busca interior que conduz à libertação envolve uma profunda introspecção, meditação e contemplação espiritual, permitindo que o indivíduo transcenda as limitações do ego e da mente racional, e acesse a sabedoria espiritual que reside em seu interior. Através dessa jornada de autoconhecimento e iluminação, o buscador pode experimentar a união com o divino e alcançar uma compreensão profunda da sua verdadeira natureza, libertando-se assim das amarras do mundo material e alcançando a paz e a liberdade espiritual.
É fundamental ressaltar que essa jornada de libertação é uma experiência profundamente pessoal e individual, que não pode ser intermediada ou encurtada por nenhuma instituição física ou autoridade externa. A verdadeira liberdade espiritual só pode ser alcançada através do esforço pessoal e da busca interior, sem depender de dogmas, rituais ou hierarquias. Cada indivíduo deve percorrer seu próprio caminho de autoconhecimento e iluminação, sem esperar que terceiros possam fazer isso por ele.
O VÔO
Como a natureza dá a vida,
A morte é a certeza de ter por que viver.
Como o tempo - a beleza - de uns começa,
O de outros termina
sem ter nenhum porquê.
Como a senhora gostaria de ir à Europa
Sem ter passagem por aqui? Pelo amor?
Como pássaro flutuante que vive vacilante,
Sem medo de morrer, pois ninguém controla a arte de viver.
Quando passas como nada, nessa rua dourada de sol,
Tudo sopra acima — venho logo, pois agora não há perdição.
Choro ouvindo, tomando vinho, esperando vir me buscar...
Lá vem vindo, meu amigo, que hoje pode me levar.
O amor gera, a morte tira, e o tempo preserva o que resta.
O sonho te faz persistir, ainda que a dor faça querer desistir.
Tudo é fruto de incerteza, a não ser a morte que certo virá.
Sempre viva, sempre faça, nunca deixe o tempo te magoar.
Passar por aqui é para todos, deixar seu legado é para poucos.
"Enquanto as pessoas querem fazer tudo preocupadas se o mundo vai acabar ou se a morte está mais perto, eu quero viver um dia de cada vez. As pessoas falam com uma certeza, com uma convicção de que irão chegar aos seus 80 ou 90 anos do jeito que estão, com a má alimentação, o sedentarismo e com sua saúde prejudicada. Acreditam cegamente, como se pudessem ver sua trajetória no futuro. É como se já soubessem. No fundo, ninguém quer morrer. Ninguém quer ter a última refeição, a última diversão, o último encontro, o último trabalho, a última mordida, o último gole, a última visita, o último olhar, o último beijo, o último abraço, o último respiro."
A solidão é o amor,
A morte é o segredo,
Na morte sentir dor, na hora sentir medo
Espie só que imoral
O tamanho da besteira
Nas coisas que escrevo
Os toques são de MANUEL BANDEIRA.
041009
A democracia é uma característica humana incontida na morte, pois ela faz o indivíduo defender seu ponto de vista, baseando sua influência em grandes pensadores que já se foram, e movendo ao seu favor a opinião dos vivos.
Não está morto o que jaz eternamente, e no estranho longínquo infinito até a morte pode morrer.
A MORTE PREMATURA DA ORQUÍDEA
Poeta Brithowisckys
→A terra estava seca, a grama incinerada do sol do meio dia,
Do vaso pendurado surgem tenros, bulbos tenros
levemente brotam folhas em tons esverdeados
Sinal que há vida, e ela renasce de tubérculos semimortos
Eu olhava maravilhado o espetáculo do renascimento da vida,
→Quando de repente, do bulbo em estalo dos talos
Eis que nasce, o colorido de encher os olhos
A bela flor que desabrochou no talo de estalo
A majestosa, exuberante e formosa orquídea!
→Durante dias sem interferência minha
Ornamentava a minha sala e exalava um perfume
Que preenchia o átrio de minha casa....
O tempo passou, e ela definhando se foi
Perdendo o esplendor no talo de estalo que murchou
→Meu coração ardia triste inconsolável
Com a dor tenra da triste partida,
Meus olhos vertiam copiosas lágrimas
Sem consolo com a morte prematura da orquídea.
→Hoje me resta o dúbio consolo
De ter perpetuado em flerte
A beleza iminente, bem passageira
Da flor que ostentava e desafiava
Na pele camuflada da orquídea!
"A crença na morte pode ser limitante, pois encoraja a pessoa a pensar que o fim da vida é a cessação da existência. No entanto, a essência de si mesmo não é o corpo físico, mas a alma, que existe além dos limites da vida e da morte. Os despertos entendem que não há morte verdadeira, apenas transformação."
a morte e a incerteza do que acontece após ela. Será que ela é o fim de tudo ou existe algo além? Essa questão me deixou pensativo e um pouco assustado, afinal, como podemos saber o que acontece após a morte?
Tu superarás o vício da carne, recuperarás ti mesmo, mas somente quando você estiver entre a morte e a destruição.
Vida, Morte e Renovação
Eclesiastes 12:7, nos lembra que nós, seres humanos, somos feitos dos mesmos elementos que a terra, a água e o ar. A vida é uma jornada cheia de aprendizado e transformação.
Enquanto buscamos entender o sentido da vida, enfrentamos muitos desafios que testam nossa força e compreensão. A ideia de "pagar pelos pecados" nos faz pensar sobre nossos erros e o que podemos aprender com eles. A verdadeira sabedoria aparece quando aceitamos nossos erros e aprendemos a seguir o fluxo natural da vida.
Aceitar a vida não significa desistir, mas sim abraçar o que ela tem a oferecer. Isso significa entender que há um tempo para tudo: plantar e colher, rir e chorar, lutar e descansar. Quando aceitamos essa dança da vida, encontramos paz e equilíbrio. Cada experiência, boa ou ruim, nos ajuda a crescer.
No final, ao entender que fazemos parte de um ciclo maior, lembramos da nossa conexão com a terra. Assim como as folhas caem e se decompõem para nutrir novas plantas, nossos corpos também voltam à terra, fechando o ciclo de vida e morte. Essa compreensão nos encoraja a viver plenamente, a buscar propósito e a valorizar cada momento sem apegos ao corpo físico.
Que possamos reconhecer a nossa fragilidade e a beleza de sermos humanos. Que possamos viver com gratidão, aprendendo a fluir com a vida e a encontrar equilíbrio em meio às dificuldades. E que, ao final de nossa jornada, devolvamos nossos corpos à terra com a certeza de que vivemos de verdade, entregando nossos corpos sem drama ou apegos, porque aqui nascemos e aqui fica nossa casca, como a cigarra, enquanto continuamos nossa jornada em um novo ser.
Vida, Morte e Renovação: Reflexões Simples
Eclesiastes 12:7, nos lembra que nós, seres humanos, somos feitos dos mesmos elementos que a terra, a água e o ar. A vida é uma jornada cheia de aprendizado e transformação.
Enquanto buscamos entender o sentido da vida, enfrentamos muitos desafios que testam nossa força e compreensão. A ideia de "pagar pelos pecados" nos faz pensar sobre nossos erros e o que podemos aprender com eles. A verdadeira sabedoria aparece quando aceitamos nossos erros e aprendemos a seguir o fluxo natural da vida.
Aceitar a vida não significa desistir, mas sim abraçar o que ela tem a oferecer. Isso significa entender que há um tempo para tudo: plantar e colher, rir e chorar, lutar e descansar. Quando aceitamos essa dança da vida, encontramos paz e equilíbrio. Cada experiência, boa ou ruim, nos ajuda a crescer.
No final, ao entender que fazemos parte de um ciclo maior, lembramos da nossa conexão com a terra. Assim como as folhas caem e se decompõem para nutrir novas plantas, nossos corpos também voltam à terra, fechando o ciclo de vida e morte. Essa compreensão nos encoraja a viver plenamente, a buscar propósito e a valorizar cada momento sem apegos ao corpo físico.
Que possamos reconhecer a nossa fragilidade e a beleza de sermos humanos. Que possamos viver com gratidão, aprendendo a fluir com a vida e a encontrar equilíbrio em meio às dificuldades. E que, ao final de nossa jornada, devolvamos nossos corpos à terra com a certeza de que vivemos de verdade, entregando nossos corpos sem drama ou apegos, porque aqui nascemos e aqui fica nossa casca, como a cigarra, enquanto continuamos nossa jornada em um novo ser.
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