Realidade Doi

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Eu não vou desistir dele. Mas é difícil manter a esperança. A esperança dói. Talvez amanhã melhore.

Tão jovem, sem esperança de vida, tão novo e já suicida. São 2 da manhã e faz chuva, o pesadelo ainda continua ...

Chega de desilusão, sofrimento e maldade. Resgatar do meu coração o que sobrou de bondade.

A REALIDADE!

A realidade veio em minha direção
Subitamente tira a sua roupagem
Na sua nudez apenas a transparência
Nessa transparência deixa ver nitidamente
O que eu teimava em não querer enxergar
Foi como se tivesse levado um chacoalhar bem forte
Como a um robô fiquei ali cobrindo com os meus olhos
A nudez da realidade, enquanto minha mente seguia viagem
Para traz no tempo apresentando a mim imagens, momentos
Que se passaram frases e palavras ditas da qual passava por cima
Não querendo ver, nem entender massacrava a realidade por acreditar
Que a esperança viria e na ânsia me enganava que ela me traria a felicidade
Acreditamos, confiamos fervorosamente na esperança e em muitas ocasiões
Ela não mostra a sua cara já em outras ela morre no meio dôo caminho
E passamos, a saber, de sua morte quando a realidade vem como a uma
Mensageira dando-nos a noticia de sua morte.
Pego então todas as minas tralhas que juntei em meu pensamento
E em meu coração atiro para bem longe, me despeço então
Da minha realidade e caminho para frente deixando tudo para traz
E tentar construir novamente outra esperança, outra realidade.

Vixi... As flores do jardim viraram cinzas... Ainda tá longe de cicatrizar feridas, quem sabe tudo isso por Deus acabe um dia, hãmmm... Quem sabe um dia ...

O vício tira a calma, a cabreragem me acelera. O demônio rouba a alma, o inferno me sequestra.

Não sei se a malandragem é minisérie ou história. Mais sei que a carreira parceiro, é sem glória ...

Realidade


Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorgeio de ninho...
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...

Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada...
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...

Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...

Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei... se te perdi...

Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer. O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.

A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale a pena.

Toda a nossa ciência comparada com a realidade, é primitiva e infantil - e, no entanto, é a coisa mais preciosa que temos.

Pela primeira vez a realidade da sua ausência falou mais alto que a fantasia de anos a sua espera

Mulher projeta o futuro no primeiro encontro, o depois vem antes. A realidade disputa corrida com sua idealização. Quando namora já pensa se ele serve para casar. Quando casa já pensa se ele serve para cuidar dos filhos. Por sua vez, homem é de alma retroativa; quando namora e casa, só lembra a sua mãe

Tanto quero o pão, como o vinho, a fantasia e a realidade.

Lá fora há milhares de possibilidades de felicidade, de felicidades possíveis. De realidade. E você eternamente trancada na porta que o mundo fechou na sua cara. Fazendo questão de questionar e atentar o inexistente. Vá viver um grande amor. Olha, faça um favor para mim, antes de tremer as pernas pelo inconquistável e apagar as luzes do mundo por um único brilho falso, olhe dentro de você e pergunte: estupidez, masoquismo ou medo de viver de verdade?

No cristianismo nem a moral, nem a religião têm qualquer ponto de contado com a realidade. São oferecidas causas puramente imaginárias (‘Deus’, ‘alma’, ‘eu’, ‘espírito’, ‘livre arbítrio’ – ou mesmo o ‘não-livre’) e efeitos puramente imaginários (‘pecado’, ‘salvação’, ‘graça’, ‘punição’, ‘remissão dos pecados’). Um intercurso entre seres imaginários (‘Deus’, ‘espíritos’, ‘almas’); uma história natural imaginária (antropocêntrica; uma negação total do conceito de causas naturais); uma psicologia imaginária (mal-entendidos sobre si, interpretações equivocadas de sentimentos gerais agradáveis ou desagradáveis, por exemplo, os estados do 'nervus sympathicus' com a ajuda da linguagem simbólica da idiossincrasia moral-religiosa – ‘arrependimento’, ‘peso na consciência’, ‘tentação do demônio’, ‘a presença de Deus’); uma teleologia imaginária (o ‘reino de Deus’, ‘o juízo final’, a ‘vida eterna’).

...toda realidade depende de fundamentos morais. Em outras palavras, que este é um universo moral, e que há leis morais suportando o universo tanto quanto leis físicas.

De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

XXVI

Às vezes, em dias de luz perfeita e exata,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.

Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?

Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.

Que difícil ser próprio e não ver senão o visível!

Alberto Caeiro
Livro: “O Guardador de Rebanhos” (1914)

Nota: Alberto Caeiro é heterônimo de Fernando Pessoa.

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Carnaval era meu, meu. No entanto, na realidade, eu dele pouco participava.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Restos do Carnaval.

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A consciência e a covardia são, na realidade, a mesma coisa. A consciência nada mais é que a firma dessa razão social. E isso é tudo

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