Real
A liberdade real não é apegada a nada, Cristo nos ensinou a desprender das coisas materiais e da adoração à pessoas.
William Contraponto: a palavra como fricção do real
por Neno Marques
Há poetas que escrevem para adornar o mundo. William Contraponto escreve para expô-lo. Sua poesia não pede licença nem oferece consolo: opera como uma lâmina reflexiva que passa rente à experiência humana, arrancando dela o excesso, o disfarce, a retórica fácil. Ler Contraponto é aceitar o desconforto de pensar.
Poeta e ensaísta, sua obra nasce do atrito entre filosofia e vida cotidiana. Há nela um compromisso evidente com a lucidez — não como virtude moral, mas como exercício rigoroso de enfrentamento do real. Temas como tempo, liberdade, identidade, poder e pertencimento atravessam seus versos sem metafísica ornamental. O símbolo, quando surge, não eleva: interroga. A imagem não embala: provoca.
Seus livros — de *Com Todas as Letras* a *Regimes do Real* — formam um corpo coerente, ainda que inquieto, marcado por uma escrita densa, econômica e consciente de si. Contraponto escreve como quem sabe que a linguagem não salva, mas pode revelar. E isso basta.
Fora dos grandes circuitos editoriais, sua obra encontrou na web um território fértil. Blogs, redes sociais, sites independentes e plataformas digitais tornaram-se não apenas meios de divulgação, mas espaços de circulação crítica. Seus poemas viajam, são compartilhados, citados, discutidos — inclusive em contextos acadêmicos — sem perder o fio de tensão que os constitui. A internet, aqui, não dilui a obra: amplia seu alcance sem domesticar sua voz.
William Contraponto é um poeta do presente, mas não do imediatismo. Sua escrita exige pausa, confronto e responsabilidade intelectual do leitor. Em tempos de palavras inflacionadas, sua poesia insiste no essencial: pensar dói, mas pensar liberta.
"Sou muito Verdadeiro. Talvez por isso sou nada Real... Também por não gostar da Monarquia!"
Frase Minha 0596, Criada no Ano 2012
USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com
Medo é uma moeda eleitoral estável. O desafio real é criar ordem sem perder legitimidade. Quem resolver isso vira modelo.
Amar você é viver além do real, um sonho desperto, um tempo sem igual. O céu se curva, o instante é eterno, seu olhar transforma o mundo em terreno.
Não é comum, é força que invade, é fogo que aquece, é calma que arde. Você é meu infinito, meu destino sem fim, a razão secreta do coração em mim.
Somos os peões de uma democracia ditatorial. E ainda há quem acredite que vivemos em uma real liberdade...
Tudo a mim se torna da forma real e composta, mas se for para viver meio sentimento meu coração não quer nada que possa parecer com amor;
Que mistério é a loucura, abandono sutil da razão, querer-se desvendar o real e os sonhos..
Quão insana é a vaidade!!
Minha vida esta transformada, alguns sonhos se perderam, outros irão se realizar, porque EU VOU REALIZA-LOS. Os valores mudaram, as prioridades mudaram, hoje vejo muito mais nitidamente coisas que antes achava que eram perfeitas, mas na verdade estava mascaradas. Máscaras caem, como frutas maduras do pé. Sempre achamos que em alguns momentos nossas vidas são perfeitas, se você olhar para o lado, v
erá que não. Aquele ditado que diz:-"A grama do vizinho parece ser mais verde", realmente ela é mais verde, porque você já não vê grama no seu, apenas terra seca. Você pode plantar, regar e cuidar todos os dias para que as "ERVAS DANINHAS" não mate o que nele tiver plantado e mesmo assim não vinga uma grama se quer. Então o problema não é o jardineiro e sim a terra.
A solução é raspar esta terra que não presta e jogar terra nova e forte por cima.
Passado é para ser esquecido, talvez relembrado para que alguns erros não se repitam. Como a terra velha que precisa de manutenção, a vida também precisa, esqueça o fez de errado, e foca no que tem de ser feito para corrigir.
Obrigado.
LEONARDO.
Hoje vivemos em um conto de fadas mais real...
Onde os monstros são mais reais do que na
Imaginação de quando eu era criança,
Estão no menino que nunca tivera inocência,
Roubada ainda no ventre da sua mãe,
No jovem que barganha a própria vida por um
frívolo prazer,
Na mãe que chora por não saciar a fome do
filho que chora,
Dos filhos, abandonados pelos pais, abandonados
Pelo mundo, que já não sabem mais chorar...
Porque te amar?
Eu não consigo entender o real motivo, razão de amar-te tanto assim. Você não sabe o que é acordar toda noite, e olhar para o meu travesseiro imaginando você, não sabe o que é olhar pra qualquer que seja o objeto e ver somente a ti. Eu já lutei com meu coração, com minha mente, busquei explicações para esse sentimento, mas nada me convenceu ou conseguiu dar uma resposta convicta para minha pergunta. Se for o caso de amadurecer, já chorei e aprendi tanto sobre isso, penso já que de tanto maduro, deve estar próximo ao podre (assim como uma fruta que depois de amadurecer demais, acaba por se deteriorar). Será que você sente, o que eu sinto por você, não por mim, por qualquer outro alguém. Parece coisa impossível, você deixar ela para ficar do meu lado, mas todos dizem que você não é feliz ao lado dela. E se você não for como eu, porque faz isso comigo? Gostas de machucar, ferir, criar falsas expectativas no próximo? Eu desconheço o que me fez apagar-se tanto em você, desejar-te ardentemente a cada segundo, estar ao seu lado e esquecer todo o mundo a minha volta. Realmente, eu não sei porque te amo, porque devo te amar, porque esse amor? Eu respiraria melhor, se tivesse esse sentimento correspondido, ou não ter te conhecido. Eu sempre pensara que o amor não correspondido servira para ajudar no crescimento de uma pessoa, porém não vejo mais nada que posso aprender amando só, sou até capaz de escrever uma biografia sobre o assunto. Espero que nunca passes por isso um dia, e que definitivamente acabe essa angustia que me rodeia. E a todos os que passaram ou passam por isso encontre um amor dignamente correspondido.
