Razão
Foi naquele instante que teve certeza de que Freud e Lacan tinham razão: os homens casam com mulheres que parecem com suas mães.
Vicente
Livro- As Mulheres Invisíveis
Enquanto muitos choram
outros bricam e acham
que tem razão,
até a hora que seus amados estejam
deitados em uma caixão!
Sergio Fornasari #ficaemcasa
A razão é sempre sem táticas programáveis, é amável e transparente, que alguns ainda sentiam inocentes.
Os homens buscam a verdade através de sua razão natural, buscam através dela iluminar suas trevas, assim como as luzes artificiais de suas cidades iluminam a noite. A razão natural, assim como essas luzes artificiais iluminam muito mal, tanto a escuridão da noite como escuridão dos homens, essas luzes ofuscam mais que iluminam, pois os dispersam, fazendo com que olhem somente para baixo, onde ficam os brilhos ofuscantes dessas lâmpadas que não os permite olhar por sobre suas cabeças, onde estão as belas luminares dos céus, que mesmo à tamanha distância conseguem ser percebidas e inspirar tantos pensamentos. A curta extensão das luzes criadas com o artifício de nossa razão, por sua vez, demonstram também a curta extensão da razão humana, que assim como essas luzes não chegam muito longe, e de como são imperfeitas as criações que dela provém. Aceitar a escuridão natural é o mesmo que enxergar a debilidade de nossa razão, é dar lugar a luz natural, que devido a perfeição de sua fonte possui maior capacidade de conduzirmos à verdade. As estrelas no céu iluminam na medida certa, para que predominem ainda as trevas da noite, e exista o contraste, entre a ausência da luz e sua presença, da escuridão natural dos homens e da claridade absoluta de Deus. A ausência de luzes artificiais na cidade dos homens os tornariam desejosos do belo espetáculo dos astros que se manifesta nos céus noturnos, nos fazendo olhar para o alto, a comtemplar as luzes que nos levam para mais perto da verdadeira beleza, e da verdadeira luz. Mas ao não aceitar a escuridão natural, não podem os homens ver a negritude e cegueira natural de sua razão, do contrário, querem extinguir a noite ao criar suas próprias luzes, confiando em sua própria razão, e julgando auto iluminar-se e procuram assim criar o seu próprio dia. Quanto mais aumenta a claridade da cidade dos homens mais ofuscados estes ficam, tanto mais confiantes de si mesmos, tornam-se a cada dia mais cegos, por acreditar que tornaram suas trevas em luz, suas noites em dia. Ainda que se multipliquem todas as lâmpadas noturnas dos homens, a verdadeira luz se faz presente, e demostra sua grandeza e esplendor ao raiar do dia, onde nem mesmo todas as luzes da cidade dos homens juntas é capaz de se comparar à luz do astro-rei que ilumina toda a terra, que como um representante da grandiosidade e claridade absoluta de Deus, revela a superioridade e perfeição de seu Ser, Em contraste com a pobreza e pequenez de nossa razão, do alcance de sua luz e das miseráveis luzes da cidade dos homens. A verdade de Deus inunda a terra e as consciências dos homens, como o sol que apaga, e se sobressai, a toda artificialidade da luz que vem da razão humana.
RAZÃO E CONVICÇÃO
Há uma enorme diferença entre a razão e a convicção. A primeira suprime passo a passo as imperfeições da expressão máxima da criação Divina, direcionando-a a uma perseverante performance psíquica, ao mesmo tempo que a segunda interrompe as finalidades da consciência e da percepção, direcionando o existir ao conformismo.
"Quem diria, no dia de hoje você é a razão da minha alegria...
E hoje ter você em minha vida me enche de felicidade, ter não somente seu amor e carinho mas ter também a sua amizade...
Hoje dois caminham para se tornarem um...
Aqui escrevendo esta declaração vejo que você sempre foi a dona do meu coração...
Eu digo e não me engano, com todas as minhas forças eu te amo... "
Descarte traz uma revolução na história da filosofia, falando do bom senso e da razão; a razão capaz de distinguir o verdadeiro e o falso e ele chamava esse bom senso de luz natural.
Ana
Livro - As Mulheres Invisíveis
O que é a vida, senão sucessivas repetições cotidianas.
Viver sem razão é tedioso.
Viver sem paixão é paralisante.
Viver sem amor é vegetar.
Apenas existir, não significa viver.
É apenas esperar que a noite suceda o dia e assim por diante.
Desesperança passageira ou eterna solidão.
"Mãe, esse ano o dia das mães será diferente de todos os outros.
A razão é a luta contra um inimigo invisível, um vírus.
Essa coisa traiçoeira desconhece o que é uma Mãe!
Mãe tem dom divino, de dar a vida.
Mãe tem dom de santo, São Longuinho. Ela acha o que você pedir a ela.
Mãe tem dom de médico, cura qualquer ferida e engole o pranto.
Mãe tem dom de psicóloga, traz paz, coragem e acalma.
Mãe tem dom da delicadeza, com beijo de veludo, acetinado e macio.
Mãe tem dom da perseverança, que inunda a família de esperança.
Mãe, acredite em seu dom! Nada a detém.
Comemorar o seu dia, Mãe, é brindar à vida de quem deu a vida."
Assim é a saudade em algum lugar no coração. As vezes tão fria nos faz perder a razão, outras tão quente que falta ar. Ela não morre, não floresce e nunca se vai. É um fardo, um livro ou um troféu. Simplesmente , é saudade!
Te trouxe flores
Mas estão nesse momento no chão
Junto ao seu corpo
Sem vida, sem razão
Me senti inútil por não conseguir fazer nada
E minhas lágrimas deixo cair então.
Lágrimas de dor, lágrimas de amor
Lágrimas que falam mais do que eu disse em anos
E as palavras continuam grudadas em minha garganta
E nesse momento me causa sufoco
Por eu ter você por tão pouco tempo
Mas agora só quero dizer, eu lamento.
Lamento por não ter ficado do seu lado
Por não conseguir falar o quanto eu te amava
Pois meu orgulho sempre era maior
E vejo que isso só me causou dor
E agora eu choro sobre seu corpo.
Eu te quero de volta meu amor!
Te trouxe flores
Mas vejo que não dá mais tempo
Você já se foi e me deixou aqui
Eu só consigo sentir um vazio por dentro
Mas saiba que eu te amava
E por tudo isso eu lamento.
