Raios
Flor de lótus
Envolto por uma redoma percebo estar.
Refratam-se os raios de luz que,
ao tocar a borda,
se voltam para os materialistas que aqui vivem,
e cuja visão meu espírito deixou-se apegar,
pois, contrário ao que era aparente,
não havia livre arbítrio, e eles sabiam,
pois assim o desejavam.
Tudo isso, que jaz dentro da redoma,
me acorrenta, iludindo-me,
mas algo me transcende, mesquinho tempo,
para fora dessas paredes cristalinas,
cingindo-me de sensações estranhas,
das quais não me é possível nomear
nem apreender pelos sentidos.
Tudo isso, que jaz dentro da redoma,
turva minha visão, desnorteia-me,
como uma flor de lótus,
mas em guarda me ponho,
ávido por mais uma vez
pôr os pés naquele mundo das ideias,
pois apenas lá meu espírito edifica-se
e permite-se enxergar
aquilo que de belo nunca pôde ver.
Da caverna quero sair,
em busca da verdade.
Impõe-se, em consciência, que vossa razão seja constituída e fortalecida por raios emanados da Mente que ocupa todo espaço criado, pois não pode a vossa razão, por sua natureza a respeito de sua vontade, entender Deus além daquilo em que Ele próprio desejar.
Quão agradável é ser aquecido pelos raios de sol em um dia frio, e quão reconfortante é receber um abraço quando o frio da solidão nos envolve.
Há um encanto silencioso em ser tocado pelos raios de sol num dia frio... Mas há ainda mais poesia no calor de um abraço quando a solidão nos gela a alma.
HOJE
Hoje eu quero ver o sol...
Na sua ostensiva beleza
Retirar-me do fino lençol
Com raios de delicadeza...
Hoje eu quero ver o mar...
Mais ainda do que ontem
E amanhã quando acordar
Lembrarei do anteontem...
Despertar e ficar de pé...
Levemente pisar a areia
Antes de tomar um café
Ou desejar a outra ceia...
Hoje eu quero mais um dia...
Quero um dia como antes
Para exprimir a viva poesia
Exaltando-se aos instantes...
(HOJE - Edilon Moreira, Maio/2021)
Na penumbra da noite
Na penumbra da noite, quando os raios solares se põem a dormirem, surge a noite, linda, deslumbrante;
A lua, companheira inseparável, dá o toque final;
Chega a hora do descanso, dos encontros, da nostalgia e dos enamorados;
Mais um dia passou, mais uma noite chegou. Eis o mistério que nos indaga e nos ensina.
Boa noite!!!
Élcio José Martins
As Intensidades da Vida
Num domingo radiante, na aurora que brilha,
resplendem os raios de luz que cintila.
A música invade, encanta, domina,
fazendo do tempo suave rotina.
No espaço onde a calma se faz moradia,
há gente focada em plena harmonia.
O corpo se molda em busca de apreço,
esculpindo o vigor num belo recomeço.
No toque da arte, na dança do dia,
ecoam os sonhos, renasce a alegria.
É tempo de erguer-se, vencer desafios,
pois a vida é um rio de encantos bravios.
O tempo não cessa, renova a jornada,
nas quimeras da alma, na estrada sonhada.
Lanço raios roxos e brancos pelo céu. Um sinal. A garota elétrica está livre.
13 mil raios tem o sol;
13 mil raios tem a lua;
Minha alma se incendeia,
Meu coração com mais força o sangue bombeia
Quando avista a beleza sua!
O sol nasce todas as manhãs, pintando o céu com seus primeiros raios dourados, e junto com ele, a vida renasce.
Cada amanhecer é uma nova chance, uma página em branco que nos é dada para escrevermos nossa história com amor e propósito.
Na serenidade das manhãs, quando os primeiros raios de sol despontam no horizonte, cada minuto da vida se revela como um tempo sagrado. O aroma tentador dos alimentos, preparados com amor e dedicação, transforma momentos cotidianos em celebrações significativas.
Aquele cheiro irresistível que invade a casa é um convite para a união. Ao redor da mesa, famílias se reúnem, e os bons sentimentos florescem. A companhia dos entes queridos se torna um verdadeiro banquete de afeto, uma dádiva para o corpo e um bálsamo para a alma.
Saborear cada momento cuidadosamente preparado é sentir a coragem infiltrar-se em cada partícula de força renovada. As palavras gentis trocadas durante a refeição, os gestos delicados ao compartilhar os alimentos e os sorrisos enquanto o café aquece as mãos, nutrem o espírito de forma profunda.
É nessa simplicidade que encontramos a verdadeira riqueza da vida. Cada minuto é uma promessa de um novo dia repleto de possibilidades e gentilezas. Vivendo cada momento com presença, cada instante se torna uma celebração da existência e um convite para a renovação constante. É nas coisas simples vividas por inteiro que encontramos a magia do bem viver com muito prazer.
SOL E CHUVA
No horizonte, o sol se ergue,
seus raios dançam sobre a terra,
a vida desperta, cores se intensificam.
Mas a chuva, em sua sabedoria,
desce suave, alimenta as raízes,
traz frescor, renova o ar.
Doce contraste entre luz e sombra,
um abraço de opostos,
onde a vida se equilibra,
e a esperança floresce em cada gota.
Livre, agradecido, trilhando por uma mata fechada, uma trilha aprazível, iluminada por alguns raios de sol, regada por alumas gostas de chuva,
ouvindo o som de pássaros, das águas, do farfalhar das folhas, conduzido pelos ventos, restaurando minhas forças, alegrando o meu espírito aventureiro,
cercado por uma natureza calorosa, bem receptiva, permitindo um momento naturalmente marcante, o qual revivo por intermédio de uma memória viva.
O Monólogo do Abstêmio
São oito horas da manhã de um domingo,
Os raios de sol invadem a cozinha pela janela,
Uma paz enorme me toma,
Como que quando fechou os olhos pareço flutuar,
É como se eu estivesse nos braços do Universo,
Como um abraço,
Me sinto tão completa agora,
Tão feliz,
Uma força motriz,
De dentro para fora,
Enfim, consigo me enxergar,
Respirar,
Sem a face escondida pela máscara do vício em álcool,
Sem a depressão que só passava no fundo de um copo e num comprimido de Rivotril,
Comprimido era meu ser, minha alma,
Num engano intrínseco,
Em passar um pano,
Em fugir da realidade ao invés de enfrentá-la,
O álcool era minha bengala,
Velha, quebrada e que no final o resultado era o chão,
As perdas imensuráveis,
Os vexames inomináveis,
Que agora ficam só na lembrança,
Sim, tenho que me lembrar,
Porque para aquele buraco,
Nunca mais quero voltar,
Essa liberdade que agora sinto,
Eu voltei a respirar...
A Beleza do Amanhecer
O astro rei surge com seus raios a banhar a terra...
O resplendor do sol se reflete na relva, convertendo pequenas gotas de orvalho em joias cintilantes. As borboletas dançam entre as flores, embelezando o jardim.
É uma imensa felicidade para mim escutar as risadas das crianças brincando, trazendo-nos a esperança de um novo dia... E a magia de existir neste maravilhoso paraíso, adornado com flores de cores deslumbrantes a seduzir os corações enamorados.
Ipês voadores,
Voam as flores,
Voam as dores…
Raios luminosos no deserto,
Flores daqui de perto!
Troncos de arco íris no Nilo,
Tantas rimas me beliscam e riem,
Fi-lo, isto, aquilo!
Kátia Brant
O céu escureceu, as nuvens chegaram,
mas meu espírito não se apaga.
Porque mesmo sem ver os raios do sol,
sei que ele continua brilhando por trás da neblina amarga.
A fé me dá novos olhos,
que não dependem do clima ou da estação.
Ela me ensina a ver luz no cinza,
e paz no meio da aflição.
Nos jardins da vida, você é a flor,
Desabrochando cores, trazendo amor.
Teus risos são raios de sol a brilhar,
Em cada instante, você sabe encantar.
Teus olhos, estrelas que iluminam a noite,
Refletem sonhos e todo o meu açoite.
Com você, o tempo parece parar,
E em seu abraço, eu quero ficar.
Teu jeito sapeca, tão doce e sincero,
Faz meu coração dançar como um berreiro.
Em cada palavra, um carinho profundo,
Você é meu mundo, meu tudo no fundo.
Prometo ser sempre o teu porto seguro,
Nas tempestades da vida e no amor puro.
Juntos, construiremos uma linda canção,
Onde o amor é a letra e você é a razão.
Então venha comigo, minha doce paixão,
Vamos viver juntos essa linda emoção.
Com você ao meu lado, não há o que temer,
Pois nosso amor é um eterno renascer.
Primaveril...Antes dos primeiros raios da manhã te tocarem, Nutrindo, com maternal cuidado, a relva, Surgem as gotículas que as vidas aspergem, O orvalho te cobre e faz brotar a vida. Sutilmente, abrem-se as pétalas virgens ao sabor do sol. A luz quente que afaga a juventude inexperiente da flor Com a intensidade do sentimento o qual não nada há igual, Surge, no jardim da vida, então, o amor.
Lasariny, Gédison. Poética mente (p. 62). Viseu. Edição do Kindle.
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