Querer bem e uma Prece que se Reza por Alguem
O ciúme na amizade é uma chama silenciosa, diferente do ciúme amoroso, mas igualmente intensa. Ele nasce quando o coração teme perder espaço, quando a presença de outro amigo parece ameaçar o lugar que acreditávamos ser único. É como uma sombra que se insinua entre risadas e confidências, transformando a leveza da amizade em uma disputa invisível.
Na amizade, o ciúme é o desejo de exclusividade, a vontade de ser o porto seguro, o primeiro chamado, o abraço preferido. É a criança interior que ainda quer ser escolhida sempre, que teme ser deixada de lado. Mas, ao mesmo tempo, é um reflexo da insegurança: não é o amigo que nos falta, mas a confiança em nós mesmos que se fragiliza.
Esse ciúme pode corroer laços, transformar companheirismo em competição, e fazer da amizade uma prisão em vez de liberdade. Porém, quando reconhecido, ele se torna um espelho: mostra nossas carências, revela o quanto precisamos aprender a dividir, a aceitar que o amor e o afeto não se esgotam, mas se multiplicam.
Amadurecer na amizade é compreender que não há hierarquia no afeto, que cada vínculo é único e insubstituível. É confiar que a presença do outro não diminui a nossa, mas amplia o círculo de cuidado e pertencimento. O verdadeiro amigo não se mede pela exclusividade, mas pela constância: aquele que permanece, mesmo quando o mundo se abre em muitas direções.
Tatianne Ernesto S. Passaes
As más conversações são como uma diarreia verbal, na qual um indivíduo derrama sobre o outro todo o lixo que não foi capaz digerir. Assim como utilizamos os nossos cinco sentidos para analisar um alimento antes de o ingerirmos, se faz necessário fazer uso do discernimento espiritual, durante determinados assuntos e aprendizados. Contudo, a Bíblia nos compara a vasos de barro que escondem tesouros espirituais, não à vasos sanitários.
Sou só na mesa de bar, mas ali ao lado tem uma linda mulher que percebe, mas faz de conta que não olha. Ela tem um meio sorriso tímido, E tudo é tão próximo e incompreensível. Porque na mesa de bar eu posso ter quase tudo: da nostalgia a gloria, do conflito a paz, do sonho a realidade. A bebida que bebo é uma gota em meu êxtase quase sem noção, que alimenta minha vaidade e então em quase tudo há uma paz, bem mais que qualquer conflito. As cores, a simetria e as luzes daquele lugar não condiz com ela; pareceu-me. (A. Valim).
Nem todos devam ser niilistas, nem todos possam ser ateus ou céticos, apenas talvez 1% para uma percepção da falência da moral religiosa e política.
Em uma discussão sobre o sabor de um café amargo se discutem os gostos, logo experimentam entre si o gosto do outro.
Eu reli nossas conversas como quem volta a uma casa antiga e encontra poeira nos cantos que nunca havia percebido. Ali, nas entrelinhas que me escaparam, o sozinho estava presente. E eu não vi. O mundo me desabou no peito e a culpa aprendeu meu nome, como se amar fosse sinônimo de falhar no momento exato em que alguém precisava de mim. Agora, caminhamos lado a lado, mas algo em mim tropeça, um silêncio, um cuidado exagerado, uma duvida se arrasta no chão, será que agora sou um peso? Será que te incomodo do mesmo jeito que incomodo a mim mesma? E choro. Não por fraqueza, mas porque doí amar com medo, doí sentir que estou ocupando um lugar que talvez não não mereça. Ainda assim, fico frágil, tentando acertar, tentando aprender a não me punir pelo que não consegui enxergar. E talvez, eu ainda encontre um jeito de te alcançar sem feri-lo.
Eu sinto que carrego uma fúria antiga dentro de mim, algo que nasceu há muito tempo e que ninguém percebeu. Começou pequeno, como uma farpa, mas cresceu comigo, torto, pesado, como se tivesse se encaixado no meu peito sem pedir licença. E toda vez que eu falho, essa raiva acorda. É quente, inquieta, lateja na pele e me pergunta, com uma brutalidade que só eu conheço: por que você não foi o bastante? Por que você nunca é?
Eu não tenho resposta. Só sinto o impacto um golpe seco bem no meio do peito, desmontando tudo que eu ainda tentava manter firme.
Às vezes eu queria arrancar essa parte de mim, expulsar essa voz que me mastiga viva cada vez que eu não atinjo o que espero. Eu queria jogar fora essa exigência que me cobra até quando eu tô de joelhos. Mas logo depois da raiva vem a tristeza. Ela chega devagar, quase com carinho, e me abraça um pouco apertado demais. Ela sussurra que sabe, que entende, que tudo que eu queria era ser suficiente. Só isso.
E é nessa hora que eu encolho. Que eu me sinto pequena de novo. Não pequena como uma criança inocente, mas como alguém que aprendeu a diminuir sua própria existência pra não incomodar ninguém com suas falhas. Como se meu erro ocupasse mais espaço do que eu mesma.
Tem uma parte de mim que queria gritar, quebrar tudo, arrancar meu nome das expectativas que eu mesma escrevi. Queria fugir de mim. Mas existe outra parte tão frágil, tão quietinha que só queria um colo em que eu pudesse me largar sem precisar justificar nada. Só queria poder dizer: “eu tô cansada, eu tô machucada, eu não aguento ser forte hoje.”
Eu vivo num território estranho entre a minha raiva e a minha tristeza. A raiva me acusa, a tristeza me acolhe, e eu fico ali no meio, sem saber de qual das duas fugir primeiro. É como se eu estivesse sempre lidando com a dor de não chegar onde eu achei que deveria chegar, e com o luto por não ser a versão de mim que eu imaginava.
E mesmo assim… eu sigo. Eu continuo. Não porque eu me sinto forte, mas porque tem uma parte de mim, pequena, quase imperceptível, mas viva que acredita que existir já deveria ser suficiente. Que talvez um dia eu consiga me olhar com um pouco mais de gentileza. E que, quando esse dia chegar, talvez eu finalmente consiga me perdoar por ser humana.
Quem vive uma vida quebrando princípios,nunca vai ser vitorioso,mas se tornara um ser humano frustrado.
.
'A indesejada morte
É uma injustiça
Não contra quem morre
Mas contra quem fica'.
Eduardo de Paula Barreto
.
A felicidade é uma conquista individual, não existem grupos felizes, mas grupos de indivíduos felizes.
LUX
.
No início o Universo era uma luz infinita
Que emanava da essência do Grande Deus
Éramos apenas centelhas da glória Divina
Então corpos espirituais Eles nos deu
Para que pudéssemos adquirir identidade
Individualidade e personalidade
E assim escrevermos a nossa própria história
Ele Criou a energia da essência de tudo
Mas não criou a matéria dos mundos
Porque a matéria não suportaria a Sua glória.
.
Depois de ter criado as energias sutis e vitais
Deus criou espíritos com maiores porções do Seu poder
Aos quais chamou de Seus primeiros filhos imortais
Que como Semideuses passaram a viver
Sendo responsáveis pela criação da matéria
Assim Eles criaram os corpos celestes e a Terra
E Deus para não destruir tudo o que foi criado
Concentrou em Si a luz e tornou-se escuro o Universo
Foi quando os Semideuses criaram os diversos
Sóis que passaram a manter o Cosmo iluminado.
.
Os Semideuses habitavam planetas distantes
Constituídos de matérias incorruptíveis
E tinham como a Sua missão mais importante
Permitir que nos tornássemos seres indefectíveis
E para desenvolvermos as nossas potencialidades
Precisaríamos experimentar a mortalidade
Então prepararam a Terra para a nossa morada
Criaram os animais, os vegetais e tudo o que existe
Sob o solo que pisamos e sobre a superfície
E para tudo o que teria vida a energia vital foi dada.
.
Passaram-se muitos milênios e em ciclos
Animais e vegetais surgiam e desapareciam
E quando o nosso Planeta mostrou-se propício
Os Semideuses ainda no mundo em que viviam
Criaram milhares de corpos físicos
Que trazidos à Terra receberam os espíritos
Que abriram os seus olhos como seres mortais
Totalmente ignorantes quanto à sua criação
Sem linguagem, sem lembranças tendo a intuição
E o instinto como dispositivos naturais.
.
Por serem os únicos capazes de raciocinar
Reinaram sobre as outras espécies
Com as quais aprenderam a caçar
Colher frutos e apanhar peixes
Usavam uma linguagem rudimentar
Que se resumia em balbuciar
E fazer variados sinais e gestos
Assim começaram a se comunicar
E quando passaram a se dispersar
Surgiram os variados dialetos.
.
Os Semideuses agradaram ao Deus das alturas
Ao ofertarem a chance de crescimento interior
Aos Seus filhos que por serem criaturas
Passaram a desejar se reaproximar do seu Criador
Dessa maneira surgiram as diversas formas
De religiosidade que desde outrora
Têm permitido ao homem se conectar
Ao Grande Deus que espera pelo reencontro
Com os Seus filhos desenvolvidos e prontos
Para assim como Ele em glória brilhar.
MÃE SOLO
Lá vai uma mulher na rua,
Andando sem destino,
Com um semblante no rosto,
Ainda não definido.
No seu rosto ainda sem definição,
Não sabemos se é de choro
Ou de gratidão,
O que sabemos é que recebeu uma notícia
Que afetou seu coração.
Lá vai uma mulher
Com as mãos tremendo,
segurando um papel
Que tocou em seus sentimentos.
Lá vai uma mulher que terá que tomar uma decisão, agora tem um filho em seu ventre
E sozinha terá que comprir está missão.
A missão de ser mãe,
mãe solo e sem companhia-
Nas estradas da vida
Terá que se virar sozinha.
Lá vai uma mulher agora com uma criança em seus braços,
Tentando fazer de tudo para que cresça forte e saudável.
Lá vai uma mulher forte e guerreira
sem depender de ninguém,
Suas vestes são coragem, seus calçados
São esperança, e sua missão é cuidar com muito amor
Desta criança !
Hoje a criança cresceu,
Que orgulho tem desta mãe,
Que por vários lugares percorreu - o sentimento é somente gratidão.
Homenagem a minha mãe
Ivone Gomes Pinho
De sua filha
Thaiara Gomes Pinho.
03/05/2025. Gaibu PE.
"Vos estimular a ler é uma tarefa que irei desempenhar até que eu morra; mas agora, obrigar-vos — nem pensar. Abstenho-me dessa tarefa."
Certa vez, uma conhecida da faculdade afirmou para mim:
"Sabe, eu não posso casar-me com um pretinho e ter filhos escuros. Não posso fazer isso, eu estaria a pecar contra a minha cor."
Atravessado por aquelas palavras, fiquei por alguns minutos pensativo.
O facto curioso é que ela não é branca, mas sim uma preta minimamente clara, que no seu falar se denominam "mulatas".
A que nível a pretude desceu, para até se vangloriar de pensamentos medíocres. A ignorância é, de facto, algo que me assusta — reflecti.
Me tornei uma pessoa extremamente alérgica a visitar pessoas ou a ser visitado; simplesmente, odeio.
- Relacionados
- Frases para conquistar uma mulher e impressioná-la
- Mensagem para uma pessoa especial
- Mensagem para uma amiga especial
- Uma mensagem para alguém especial
- 45 frases sobre a importância da leitura (ler faz bem)
- 57 mensagens de falecimento para confortar uma perda
- 27 poemas de bom dia para celebrar uma nova manhã
