Querer bem e uma Prece que se Reza por Alguem
Ainda ontem era assim
Eu só enfim
Uma das três Marias solitária
Ainda ontem era assim
Pouca preocupação
coisas espalhadas ao chão
Ainda ontem era assim
Mas eu era criança
Com tempo pra brincar
Chorando arranhões nos joelhos
Que rapidamente iam cicatrizar
Ainda ontem era assim
Meu coração a mil por bobeira
Mas hoje acabou a brincadeira.
Uma mulher profunda não é ameaça.
Ela nem sempre ouve suas emoções,
Mas ela sabe a hora de se escutar.
Ela lida com ausências,
Se cura de decepções,
E continua....
Sabe de sua força,
E a sorte que é tê-la ao lado.
Reconhece seu poder.
É a fantasia do menino,
Mas sabe despertar o interesse no homem.
Floresce em qualquer estação.
Por que sabe se sobrepor a instabilidade.
Seus olhos falam por energia.
Mulher é feita de versões, que vivem em alternância.
Seus hormônios travam à desarmonia,
Mas ela sorrir todos os dias,
Desafiando as probabilidades.
Por um mundo com mais autocrítica, e menos criticar do alto. Afinal uma ação em si mesmo muda tudo, já uma agressão ao outro não diferencia em nada.
Em uma relação,
alguns perdem a direção.
Falsos brilhantes
cortam sonhos pela raiz.
Mas quem perde pro amor é mais feliz,
por experenciar intensidade.
Os racionais esfriam por temor,
sofrendo a auto sabotagem.
No peito pulsando saudades,
na face repressão.
Congelados pela negação,
trilham a infelicidade.
Quem trava por medo,
morre na carência.
Quem arde saliências,
prova infinidades.
Qualquer esforço para ser é encenação,
se estreitar buscando aceitação.
Se torna uma versão que não merece prosperar.
Não há nenhum erro em falhar,
mas há desonestidade em se tolher.
Erre por fazer o que sentir.
Nunca por omitir
ou se privar.
Uma breve reflexão da música Chão de Giz, de Zé Ramalho.
Essa música é um prelúdio de uma paixão sem reciprocidade — sente-se a dor dele ao declamar a música (poesia) para seu amor, que é casada.
Ele, por ser jovem, amante, e ela, casada — mais velha e em uma sociedade onde as mulheres não possuíam direitos de separação —, deveria aceitar o casamento ruim.
Zé Ramalho escreveu essa dor em poesia, para deixar claro que ia embora, para nunca mais voltar para os braços da mulher.
Hoje li num post de uma colega: “A favela venceu”.
Mas não, essa frase é uma mentira — uma ilusão fabricada pelo sistema para parecer que todos da favela venceram, quando na verdade a maioria ainda sobrevive.
Na minha humilde sapiência cercada de ignorância, ouso dizer: esse slogan é um engodo — uma falácia vendida para enganar os sábios sem sabedoria da pseudo-academia, que forma, informa e deforma jovens universitários e ex-acadêmicos com sua viseira de cavalo e diplomas vazios de consciência social.
A academia se alimenta de factoides, de narrativas polidas sobre uma universidade plural, inclusiva e democrática — mas é tudo cena. A maior mentira que criaram foi essa tal educação para todos, enquanto seguem impondo provas excludentes, currículos eurocentrados e critérios que invisibilizam quem vem da margem.
A favela só terá vencido quando não for mais favela, quando seus moradores tiverem dignidade garantida: comida na mesa, saneamento básico, educação de verdade, saúde pública eficaz e segurança sem medo.
Até lá, quem vence são os corpos isolados, as exceções que viram manchete.
Mas não — a favela, como coletivo, ainda não venceu. E talvez nem tenha sido feita pra vencer dentro desse jogo viciado.
Já dizia a psicóloga: felicidade e dor caminham juntos! Cheguei a uma conclusão de que não existe felicidade sem dor. O mundo e a sociedade pedem que sejamos felizes sem sentir dor. Vivemos na era da positividade tóxica. A positividade da felicidade reprime a negatividade da dor. A medicina está aí para anestesiar a dor. Cada dia mais estamos intolerantes à dor e a evitamos a qualquer custo. A sociedade não dá voz a dor. Álcool, drogas, comida, mídias sociais, jogos, smartphones, livros de autoajuda, palestras motivacionais, filmes e seriados, consumismo e festas atuam como “anestésicos”. Dizem que cada um deve procurar a própria felicidade e, assim, ela se tornará privada. Não existe mais o sentimento de pertencimento e de viver por algo maior que nós mesmos.
A felicidade é mais que a soma dos sentimentos positivos. Quem não é receptivo à dor se fecha à felicidade. Se perdeu a arte de sofrer a dor, se perdeu também a felicidade. Quanto mais nego ou evito a dor, mais infeliz me torno. A aceitação da dor é a grande questão. Encontrar a felicidade na dor. Quem vive o luto sabe o quanto caminham juntos: felicidade e dor. A terapia coloca a dor em palavras e a aproxima da felicidade.Mais feliz se torna aquele que, na terapia, consegue narrar a sua dor. Descodifica a dor. Vivemos em uma sociedade com crescente solidão. Não enxergamos mais o outro. Há ausência de vínculo. É mais fácil bloquear, não aceitar amizade ou excluir nas redes sociais, do que encarar e falar o que incomoda. Rompe-se laços no lugar de reatar. Relações líquidas, superficiais e distantes, em que impera a individualidade. Tudo o que é verdadeiro dói. As separações doem, as despedidas doem e a rejeição dói. As separações só doem porque os vínculos foram verdadeiros e havia amor; onde dois se tornaram UM. Dor é vínculo. Quem recusa toda forma de dor é incapaz de formar vínculos. Sem dor, nos tornamos apáticos. Hoje não se narra mais a dor, se canta no bar da esquina para enganá-la com belas palavras e fundo musical. A negatividade da dor impede a felicidade. Só quando você aceitar a dor, poderá ser feliz!
"Vivemos em uma sociedade doentia onde ficar triste, sentir tédio e dor é sinônimo de fracasso, pois só a felicidade importa. Aprenda que está tudo bem em não estar bem. Não caia na armadilha da ditadura da vida perfeita. Não aceite fórmulas prontas de como ser feliz. Negar ou evitar a dor só irá intensificar e piorar. Normalize os altos e baixos. Não viva a positividade tóxica."
“A música que tocava tinha uma qualidade singular, capaz de evocar sentimentos e memórias que pareciam flutuar no ar.”
Passarinhar é um estado de espírito, uma emoção ao ar livre, de interação com a natureza e de reconexão com a unidade.
”No momento em que nos tornamos um, o amor e o sexo se fundem em uma só essência, transcendendo o físico e tocando a alma, criando uma experiência espiritual única, um verdadeiro ato sagrado.”
“A vida possui uma ordem e um sentido — um cosmos. Tudo o que acontece tem um motivo e uma razão de ser. Não adianta lutar contra o incontrolável ou tentar controlar o que foge ao seu alcance. Existem coisas que estão além do seu controle. Aceite e confie.”
A sensibilidade as vezes
é uma dádiva, outras uma maldição.
Quando a gente carrega os fardos existenciais,
percebe que sentir é peso demais.
Ela é uma forte alquimia,
tem um sorriso fácil
e uma natureza difícil.
É de erros inconfessos.
Não cabe em universos.
Mas de doçura é singular.
Espelho
Uma guerra de mundo interior,
conspiração astrológica,
Marte em uma cadeia vulcânica sem fim.
Entre um milhão e meio
eu lhe percebo em diferencial.
Nossa correspondência tão visceral.
Eu viciando em sua acidez.
O nosso congruente tom carmim
criando cataclisma sobre minhas partículas,
sitiou minhas saídas,
mergulhou desmedido no meu mar.
Ninguém antes ousou chegar lá.
Quebrando a guarda do meu portão,
chegando sem qualquer permissão,
tão rebelde o plebeu.
Feito pensamento recorrente,
pureza afrodisíaca e indecente,
tendo instintos de serpente.
Reacionando meu coração,
me fez dançar entre os espinhos,
me fez fechar ciclos,
escolher um norte.
Interrompeu meu processo de morte,
completou minha fusão,
realinhou a constelação.
Amanheceu em mim a fênix,
e o sol presente em escorpião.
Quantas vezes uma pessoa vazia
me olhou com convicção,
com um discurso padrão,
e afirmou não ser de frieza.
Não sei se por falta de autoconhecimento,
dúvidas ou questão de duas caras.
Logo eu que mergulho no desconhecido
e me ocupo com as coisas da alma.
Me seduz apenas o que é exclusivo.
Só aos olhos servem rasos d'água.
Mulher é alternante,
vive fases transitórias
e por orgulho vai a inconsequência.
Uma febre de impaciência,
excessos que por vezes definham.
Só de olhar se vê as ansiedades,
sede de impulsos.
Em silêncio castiga suas vontades.
De tanta coisa precisa resguardar-se,
em especial daquilo
que a inferioriza como ser.
Se confunde nas coisas irrefletidas,
pois ama amplificado,
tudo tende à maior dimensão.
Essa é a única razão pela qual,
há necessidade de flexibilizar
suas emoções.
Pra não subtrair sua capacidade.
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