Querer algo de Verdade
Cansei. Não posso fazer isso. Quantas vezes isso aconteceu? Só que nada mudou. Na verdade, só piorou.
(Takemichi Hanagaki)
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Nota: Trecho da poesia "Soneto do Amor Total", de Vinicius de Moraes.
"Abaixe a bandeira branca e comece a lutar pela paz."
"A mais pura verdade nem sempre é a verdade mais pura."
"A globalização encurtou as distâncias métricas, aumentando muito mais as distâncias afetivas."
"Vida e morte são a mesma coisa. O difícil é saber qual é a que vem primeiro."
"As palavras são o batismo das idéias."
"É muito bom poder aprender com o erro dos outros. Melhor ainda é aprender."
"Envelhecer é só uma questão de tempo, e, eu nunca tive tempo pra isso."
"As vezes a saudade é tão grande que a gente não sente mais. A gente é."
"Com o tempo aprendemos que podemos abrir nosso coração para algumas pessoas, mas para desfiá-lo, só para poucas."
"É preciso olhar as nuvens para poder andar com os pés no chão."
"A diferença entre minha alegria e tristeza, é que as alegrias são intensas enquanto as tristezas são profundas."
"Qualquer pedaço já fez parte de algum inteiro."
"Toda ausência, no fundo, é uma grande presença."
Às vezes a verdade esta na nossa frente, mas estamos tão acostumados a ver só mentiras que as deixamos passar achando que ela é só mais uma.
A vitória da verdade é certa.
Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.
Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.
Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.
Fazia frio em São Paulo…
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.
Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.
Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?
Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas
do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.
Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.
E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.
O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.
Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.
Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes…
Fiéis herdeiros do medo,
eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.
Hoje não existem mais bad boys e bad girls de verdade. Há artistas fabricados em série que agradam a grandes plateias também fabricadas em série.
"Mas existe verdadeiramente outro rumo? Na verdade, só existe a direção que tomamos. O que poderia ter sido já não conta."
Na verdade, se nosso coração não estiver engajado no louvor que manifestamos, não importa quanto sejam magníficos os momentos musicais, eles não passam de mera música.