Quem sou eu
Farinha do mesmo saco.
Eu, mísero desprezado, amarelado, más já refinado, sou eu farinha,
que fiquei estocado, fui até aberto; porêm nunca usado.
Quem saiba fui descartado por nobre conhecedor ou até mesmo por um leigo,
que me deixou aberto, ao relento, nem ao menos provou meu odor, coloração, textura até talvez
minha oriunda nobreza, o trigo.
Sou eu agora par de outro saco, em mesma circunstãncia, doentio pelo
desafeto de ser desprezado e com tanto talento de ser, ao menos alimento!
A VOZ DA NATUREZA...
Eu sou a natureza não podem
me maltratar sou eu que lhes
garanto o direito de respirar
mas em tua ignorância ponhe
fogo na plantação Poluindo
o ar que respira e contaminando
o pulmão, foi Deus que fez a terra
e tudo que nela existe criou a própria
natureza com rios e correnteza,
Fez o sol, a lua, e o mar.
E em nome do progresso tu desmata
as florestas assoreando os rios deixando
um grande vazio, uma lacuna a quem merece.
EU SOU: Eu sou feliz não importa qual seja a circunstância.
EU SOU: Eu sou saudável, correrei atrás dos meus sonhos e vou conquistá-los.
EU SOU: Eu sou abençoado, tudo o que eu toco prospera.
EU SOU: Eu sou grato por tudo o que tenho.
EU SOU: Eu sou próspero, recebo o melhor da terra e multiplico.
EU SOU: abundante, abençoo quem precisa e tenho pra partilhar.
Sou eu
Eu sou o desigual do cerrado
torto
árido
de morro lascado
pelo fogo queimado
rebrotado
na menor das chuvas.
Sou descampado
só tenho nas mãos as luvas
que escrevem o traçado
das rimas em melancolia
iguais a do cerrado
poetadas na poesia
de um plebeu.
O cerrado sou eu...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
CHAMO
Sou eu! Não me ouves, poesia? Piedade
Sinta está sensação que pulsa no pranto
Olha este sentimento que me pesa tanto
Que brada, dói, que me faz pela metade
Pois, não vês a poética que traz saudade
E meus versos com versos sem encanto
E que o canto traz tristura no seu canto
Portanto, ouça-me, e não seja maldade
Quero prosa e agrado, não de centavos
Quero bravos, ver o verso maravilhado
E em cada versar um versar com ardor
Eu tenho mais que somente os agravos
Tenho o ritmo na alma tão cadenciado
E no coração a exatidão doce do amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 novembro, 2022, 17’20” – Araguari, MG
Eu
Eu sou eu, inteira
Serei sempre assim, inteira
Completa e plena, como uma pena
Leve, mas firme e densa
Eu e tai somente eu
Calada, vazia, silenciosa,
Eu, tão eu como sempre
Me meço, me olho, me vejo, me escuto,
Me ouço, me toco, me conforto
Sou eu, inteiramente eu.
Marta Almeida: 13/06/2025
Minha vida é feita de construções e perdas.
A única coisa que eu não perco sou eu mesma.
Pois, não me perdendo, eu continuo me construindo!
Num dia eu sou santa.
No outro sou eu mesma.
Num dia eu peco.
E no outro peço perdão!
Banhando-me sempre nas águas bentas da razão, inda que mergulhada na lama das intenções.
☆Haredita Angel
Na tua embarcação
sou eu o Calandrim
para ter sorte na pesca,
Quando chegar o momento,
sem nenhuma pressa
vamos ao que interessa.
Quando o balanço
das palmeiras de Açaí
fizerem o acalanto
sou eu que estarei
o seu coração ocupando,
E assim você descobrirá
de vez que está me amando.
Na sua pele quero ser
a poética Wanglo tatuada,
no coração e na sua
mente sou eu a sua amada.
De nós só espero mesmo
o mútuo compromisso
em manter viva a chama
do nosso encantamento.
Merecemos sempre o melhor
da vida e da glória do amor,
porque de nós temos o pendor.
Não haverá nada que irá
nos impedir porque tudo
o quê vem por aí irá nos encaixar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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