Quem se Apaixona por Si Mesmo Nao tem Rivais

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Não há inimigo desprezível, nem amigo totalmente inútil.

Os quadros que eles penduram nos restaurantes não são muito melhores do que a comida servida nos museus.

Não devemos explicar nada a uma criança, é preciso maravilhá-la.

Dentro da lagoa
uma diz "chove", outra diz "não":
conversa de rã.

Porque não sabemos o nome
Tenho de exclamar apenas:
"Quantas flores amarelas!"

Nenhum vício se pode combater pelos malefícios que traz, mas sim, por não ser aceitável para a opinião que dele têm os outros. Se queres combater o tabaco, não digas que faz mal. Diz apenas que parece mal.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

Não conheço nenhuma excepção a esta regra: custa menos comprar o leite do que ter uma vaca.

Os bons tremem quando os maus não temem.

Pode misturar-se a esperança e o desespero até já não se distinguirem um do outro.

A riqueza não acompanha por muito tempo os viciosos.

O retorno que colhemos de ações generosas não é sempre evidente.

A coisa mais importante no mundo não é tanto onde nós chegamos, como em qual direção estamos nos movendo.

Inventar algo não significa, necessariamente, ajudar alguém.

Nosso alvo na vida deveria ser não o de ultrapassar os outros, mas o de ultrapassar a nós mesmos.

Não paguem a ninguém o mal com o mal.

Você perde 100% dos tiros que não dá.

Wayne Gretzky
Hockey News, 16 jan. 1983.

Nota: Trecho de entrevista com Bob MacKenzie, em 1983.

...Mais

Não o que temos, mas o que desfrutamos constitui nossa abundância.

Um bom compositor não imita, ele rouba.

Não adoro o passado
não sou três vezes mestre
não combinei nada com as furnas
não é para isso que eu cá ando
decerto vi Osíris porém chamava-se ele nessa altura Luiz
decerto fui com Isis mas disse-lhe eu que me chamava João
nenhuma nenhuma palavra está completa
nem mesmo em alemão que as tem tão grandes
assim também eu nunca te direi o que sei
a não ser pelo arco em flecha negro e azul do vento

Não digo como o outro: sei que não sei nada
sei muito bem que soube sempre umas coisas
que isso pesa
que lanço os turbilhões e vejo o arco íris
acreditando ser ele o agente supremo
do coração do mundo
vaso de liberdade expurgada do menstruo
rosa viva diante dos nossos olhos
Ainda longe longe essa cidade futura
onde «a poesia não mais ritmará a acção
porque caminhará adiante dela»
Os pregadores de morte vão acabar?
Os segadores do amor vão acabar?
A tortura dos olhos vai acabar?
Passa-me então aquele canivete
porque há imenso que começar a podar
passa não me olhas como se olha um bruxo
detentor do milagre da verdade
a machadada e o propósito de não sacrificar-se não construirão ao sol coisa nenhuma
nada está escrito afinal

LUMIAR

Dou-me conta do nome a que reduza
sua história este lugar e entendo

como um nome não é somente o som
arbitrário que a minha mão regista

prendendo o designado: um mar
sob a luz fina; tanto tempo fixa

um lugar no seu corpo, que se torna,
tal como o tempo que contém, flexível

O nome do lugar sempre designa
a fluidez da vida retida

(A moeda do Tempo, Assírio & Alvim, 2006)