Quem sabe um dia eu Volto a te Encontrar

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⁠Hoje é o dia do qual o Senhor te disse:
"Eis que te entrego nas suas mãos o seu inimigo, e far-lhe-ei as o que bem te parecer".

Inserida por MiriamLeal

⁠Não me declara pelo aquilo que sou hoje, porque o meu dia de amanhã, está na mão de Deus. Se convertam e vai cuidar da sua alma.

Inserida por MiriamLeal

Cada dia que amanhece
Cada nova oportunidade
Cada velho pensamento
Que surge novamente
Porém, dessa vez ele vem
Melhorado, fortalecido
Ornamentado
pelas cores, agora mais vivas
Pois milagres sempre vem
e acontecem na noite calada
E assim que o dia clareia
Não existem mentiras
ou meias-verdades
Que possam ter sobrevivido
O orvalho nas folhas
O canto dos pássaros
A luz do Sol reluzindo
e imediatamente decantado
nos menores grãos de areia
A paz do silêncio
É o próprio ruido da paz
Quando a paz faz ruido
Tudo mais, sem que nada mande
Cresce, se expande e faz sentido
Assim, como a luz de um par de olhos
Muda a vida da gente
muito repentinamente
dá vontade de olhar para eles
de novo e de novo
Repetidamente
A cada dia que amanhece
E pedir para eles
Que nunca me neguem
A nova oportunidade
de poder sempre melhorar
a cada velho pensamento
renovado e ainda mais iluminado
a cada novo amanhecer
Pois uma nova esperança há de surgir
Juntamente com o brilhar
de um novo dia.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

De vez em quando
Eram promessas
Dessas que se esquece
Antes de acabar o dia
Como se houvesse na vida
Algum tipo de esperança
Que pudesse simplesmente
Esvair-se
Juntamente o pôr do Sol
Podem passar anos
desejos profundos
Permanecendo latentes
Aguardando o segundo certo
Pra despertar
Num futuro um tanto incerto
Tão repentinamente
Como um dia adormeceu
Pois
A dor que um dia a causou
Não se esqueceu
Como eu não me esqueci
Eu creio que somente adormeci
Tristemente eu dormi
Aguardando assim
Que o tempo se esvaisse
Até chegar o dia
Quando após
muitos pores do Sol à toa
A lembrança muito boa
daquela triste esperança
Que hoje
Não mais me magoa
Ressurge, assim, do nada
Fazendo alarde
Em meio à mais uma das muitas
Madrugadas vazias e caladar
Gritando que hoje ainda não é tarde
E que talvez
A gente, que perdeu tanto
Por enquanto
Ainda não perdeu
Nada.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Num dia a gente nasce
Noutros dias cresce
E vive
Vive coisas tão incríveis
Simplesmente
Sem saber-lhes
Quais as causas
A vida vai passando
desde quando a gente nasce
O tempo simplesmente
Jamais faz uma pausa
Na verdade o tempo mente
Enquanto a vida nos esconde
Quando e onde
Uma brisa muito branda
Chega assim, tão de repente
E vem bater na cara da gente
Enquanto manda
Manda a gente se dar conta
Que um tempo sem monta
Cercado de requinte
E um certo acinte
Fez nascer no coração
Uma saudade um tanto incerta
do tempo que a gente vivia
E não via
Que devia ter parado,
Olhado pros dois lados...
Antes de atravessar
Uma rua do passado
E visto o que estava escrito
Nas entrelinhas de uma esquina
Pois, daquela vez
Talvez fosse a hora
de simplesmente prosseguir
Pela mesma calçada
Pra ver onde ela termina
Há ruas que ainda estão lá
Pra sempre nos aguardando
Nos caminhos do passado
Mas não saberemos jamais
Quais serão e onde estão
Nesta vida sem tamanho
Infestada
de uma grande quantidade de palavras
que jamais foram verdades
E de sonhos
E tantas alegrias verdadeiras
Perdidas
Pra sempre esquecidas
Pelos caminhos da vida.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Quando acordar de manhã
descontente com o dia de hoje
Pense que hoje já é amanhã
Noutras vezes, talvez você queira
Que seja depois de amanhã
E vá vivendo assim...até o fim
Pois o hoje é somente
O tempo onde a gente se sente
Permita-se
Sinta o seu rosto no vento
E em todos os gestos
Um resto do gosto
Em mentir o teu rosto vermelho
diante do espelho
Uma imagem na qual acredita
Imagine a viagem
Igual que fizeste no tempo
Um caminho florido
Um livro que se perdeu
Enquanto ainda na metade
Seja livre de verdade
E pule essa etapa
Um resto de rosto na capa
Pode ser que seja o seu
Mas nunca, jamais permita
Que te convençam
de que hoje é só hoje
e ´só isso
Como tão bem
Lhes convém.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Boas horas
O dia se lamenta
Faz sangrar discretamente
Garoa que a gente não vê
Parece até que nem molha
O calor que antes fazia
Agora distante, conforme o ponteiro
Carregando, modorrento
Lentamente o dia inteiro
O ar se movimenta
Tudo mais, quando não
Excessivamente lento
Completamente parado
Boas horas
Podem acontecer em qualquer dia
Normalmente aqueles
Em que a gente não chora
Isso acontece tão rapidamente
Quando a gente olha
Distantes
Vão indo embora
Em horas assim
Tanto faz
Pois a vida tanto fez
Cortinas de fumaça
Luz de velas
A garoa se foi
Hoje a noite não trouxe estrelas
Aquela doce sensação
de hora boa
destoa de tudo mais
Talvez seja questão
de tempo ou de escolha
Enquanto isso os ponteiros
Inexoravelmente
Cumprindo seus compromissos
E voltando sem muita vontade
Pro mesmo lugar
Hora triste
Hora boa
Garoa, luz de vela
Noite à toa
Sem perda e também sem conquista
Nada além
de outra hora e outra hora
Fatalmente
Um dia elas vem.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Todo dia
Caminhamos
a mesma calçada
Toda manhã
A mesma risada
O mesmo banho
O mesmo espelho
O mesmo ar
Que respiramos
em todas as tardes
Em tantos finais de tarde
Todos os pores do Sol são iguais
Além do mais
As mesmas dores sentimos
Intuímos os mesmos sonhos
Vivendo assim
Todos os dias as mesmas vidas
As mesmas mesmices
Que nos disseram
Afinal
Não serem tantas
Mas a cada fim de noite
Não podemos
Ser os mesmos
Tanto assim
Amanhã de manhã
Nada muda o caminho
E novamente
Você pela sua
E eu pela minha
Caminhamos
as mesmas calçadas
Apesar de tudo
Nada muda tanto assim


Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Todo dia
Caminhamos
a mesma calçada
Toda manhã
A mesma risada
O mesmo banho
O mesmo espelho
O mesmo ar
Que respiramos
em todas as tardes
Em tantos finais de tarde
Todos os pores do Sol são iguais
Além do mais
As mesmas dores sentimos
Intuímos os mesmos sonhos
Vivendo assim
Todos os dias as mesmas vidas
As mesmas mesmices
Que nos disseram
Afinal
Não serem tantas
Mas a cada fim de noite
Não podemos
Ser os mesmos
Enfim
Amanhã de manhã
Nada muda o caminho
E novamente
Você pela sua
E eu pela minha
Caminhamos
as mesmas calçadas
Apesar de tudo
Nada muda tanto assim

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Sol de mês de agosto
Farpas de janeiro
Numa linda manhã de junho
O dia inteiro assim
Por mais que se faça
Vai ficando
Mais sem graça ainda
Alguém procura poesia
Pedindo que alguém as escreva
Talvez um dia ela seja lida
Numa linda manhã de chuva
Durante o velório de alguém
Que viveu e nem viu
E morreu num dia de abril
Pode ser
Que seja eu.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

O Mundo se move
A vida passa
e nada fica no mesmo lugar
Se olhar direito
Pro dia de ontem
Talvez a gente reconheça
Em sombras que se escondiam
Muito mais coisas ocultas
Nas dobras da escuridão
Pensamentos se cruzam
Qual se arroios fossem
E o tempo que passou-se ontem
Hoje nos trouxe
Um pouco mais de força
Talvez energia nova
Um certo apoio
Um abrigo no peito
O trigo apartado do joio
E que prova valer a pena, ainda
Prosseguir de alguma maneira
Pode ser que à margem do caminho
Pisando leve e pelas beiras
O nosso breve tempo
Que a cada dia se prolonga
Mais e mais
Um barco no rio
Quem sabe um dia frio
Onde não cabe um abraço
Um espaço de tempo
Antes que a tempestade desabe
Talvez uma vida sem paz
Um sonho um tanto pesado
No sono, a cada dia mais suave
Enquanto o tempo a vida leva
E talvez a gente nunca entenda
A estupidez ilógica
Que determina
Se existe uma vida de verdade
Com a qualidade
E a opção de ser feliz
Ou então
Se o mundo é somente
Uma ferida aberta
E não existe um lugar
E nem hora certa pra nada
Portanto
A gente vai pisando à margem
Andando pela beira pra sempre
Felicidade
Somente uma lenda
Até que o mundo compre o corpo
de quem não pôs a alma à venda.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

O Mundo se move
A vida passa
e nada fica no mesmo lugar
Se olhar direito
Pro dia de ontem
Talvez a gente reconheça
Em sombras que se escondiam
Muito mais coisas ocultas
Nas dobras da escuridão
Pensamentos se cruzam
Qual se arroios fossem
E o tempo que passou-se ontem
Hoje nos trouxe
Um pouco mais de força
Talvez energia nova
Um certo apoio
Um abrigo no peito
O trigo apartado do joio
E que prova valer a pena, ainda
Prosseguir de alguma maneira
Pode ser que à margem do caminho
Pisando leve e pelas beiras
O nosso breve tempo
Que a cada dia se prolonga
Mais e mais
Um barco no rio
Quem sabe um dia frio
Onde não cabe um abraço
Um espaço de tempo
Antes que a tempestade desabe
Talvez uma vida sem paz
Um sonho um tanto pesado
No sono, a cada dia mais suave
Enquanto o tempo a vida leva
E talvez a gente nunca entenda
A estupidez ilógica
Que determina
Se existe uma vida de verdade
Com a qualidade
E a opção de ser feliz
Ou então
Se o mundo é somente
Uma ferida aberta
E não existe um lugar
E nem hora certa pra nada
Portanto
A gente vai pisando à margem
Andando pela beira pra sempre
Felicidade
Somente uma lenda
Até que o mundo compre o corpo
de quem não pôs a alma à venda.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Chuva fina
A cara cinzenta do dia
Deseja a todos
Mais uma semana
de qualquer coisa que seja
Alegre ou triste
O dia começa igual a tarde
Parecendo que acaba e escurece
Sem nascer nem por de Sol
Apenas passa
Tão sem graça quanto a vida
Só isso
Chuva cinza
Como tem sido
Cinza e vazia
A cara de cada dia
Que tem nascido
Parece uma canção
Cuja melodia remete
A um tempo que há de nascer
Um tempo que promete
Ser tão cinza e tão frio
Tão vazio
Quanto tem sido
A própria vida
Dividida
Entre cinza e vazia
Embora também
Tenha sido bem fria
Mas isso ninguém viu
Pois já faz tempo demais
Que amanheceu
Chovendo assim


Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Lá fora, claro dia
O Sol, tão só, brilha no Céu
Talvez de solidão
A luz que esse Sol irradia
Ultrapassa
O ponto onde a vista alcança
Astro indomado
Exibindo eternamente a realeza
Na tristeza dessa mansa solidão
O Sol tão só no Céu
Ternura ausente
Que se sente
Nessa escuridão tão branca
Talvez o Sol
Seja criança entre as estrelas
Um ponto entre outros Astros
Vaga tranquilo
Brincando de destruí-los
Lentamente
Enquanto isso a gente
Tão sós quanto o Sol
Carentes de tamanha realeza
Destruímos a nós mesmos
Com tamanha destreza e celeridade
Que jamais chegaremos perto
Da idade do Sol
Que lá fora
Arde tranquilamente.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Tem dias
Que o dia amanhece
Com cara de urgente
Talvez seja porque
Durante o sono o coração se esqueça
Que não existem mais
Urgências na minha vida
Tem dias
Claramente a imensa maioria deles
Em que o dia amanhece
Sem cara de nada
Se cada sonho
Não me desse o privilégio de esquecer
Acho que eu iria desejar
Que nem mesmo amanhecesse
Mas a vida segue assim
O coração quase esquece
E o dia quase amanhece
Até que um dia
Alguma emergência qualquer
Impeça a tarde de anoitecer.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Se fosse só viver o dia-a-dia
Sobrevindo essa tristeza
Mas a vida sempre leva uma alegria
E o tempo faz outras coisas
Junto às coisas que o tempo traz
E o tempo trouxe a compreensão
Que eu tanto queria
Sem saber que quando chega
Carrega a inocência
Que um dia fez crer que magia existe
E essa vida sem magia é muito triste
Se fosse só viver o dia-a-dia
E essa acalentada compreensão
Descortinasse o véu do tempo
Lá na ponta da luz do Sol
Pois a tudo se limita
E os dias passam de três em três
Pois isso também permite
Deixar de viver
Um dia de cada vez
Sem a dúvida
Tudo que sobra
É a total ausência de valores
No preço que nos cobra a vida.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Depois que tudo se vai
A noite continua sendo escura
O dia claro
A rua também continua
Sendo recoberta pela pedra fria
Parece até que nada muda
E de vez em quando a chuva cai
Mas se a gente olha direito
Percebe
Que não chove mais do mesmo jeito
E mesmo as estrelas
Parecem não mais brilhar
Com a mesma intensidade
Pois
Pra falar a verdade
Depois
Um mais um
Não se pode dizer que são dois
Não mais agora
Depois que tudo se foi.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

As cores que vemos
Nós as vemos assim
Devido aos fenômenos da refração
No fim do dia
As roupas no varal desbotam
Não existem argumentos
Que demovam pedras
Nem palavra a resumir o tempo
Morreu sem germinar
Caiu na areia
O momento passou
E o seguinte também
Atrás do ouvido bem ouvinte
Nunca existiu ninguém
Existe a vida
Que um dia vem buscar a vida
A saber se alguém pensou
Em lançar luz diferente
Sobre a cor que vimos
O limo sobre a rocha
Resistente à luz do Sol
Prospera quando permitimos
E aquela voz suplicante
Amiúda
Um diamante raro
Perece perdido eternamente
Acontece assim na vida
Acontece assim com a gente.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Pode acontecer
de o tempo do dia-a-dia
Trazer-te a esperada alegria
Aquela que vem do nada
Como quem confere nuvens
No Céu da madrugada
Espere, mas não a acelere
Cada risada tem seu tempo certo
Assim, como nem toda nuvem chove
Não é tudo que o tempo apruma
Tem dias que o silêncio das folhas
Fere mais intensamente
Que todos os vendavais passados
A quietude é uma alma viva
Mas o vento sopra
e não existe alternativa de direção
No teu pensamento
Alguma opção de escolha
Não se desespere
A quilha do destino
Fatalmente faz mudanças
Mantenha manso o coração
Atrás das nuvens da madrugada
Te alcança os olhares de Deus
Um redemoinho, a dança
No nada, atente pro orvalho que brilha
do horizonte o recado do novo dia
Enquanto sentir-se perdido
Procure prestar atenção
À grandeza das coisas pequenas
Que sempre estiveram aí
E apenas você que não viu
ou mentiu pra si mesmo
ao fingir que não via.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

No dia em que a gente nasce
O tempo a viver é pouco
Entretanto a gente perde
Muito tempo sendo louco
Louco o suficiente
A ser cego e não perceber
Que o tempo a viver é pouco
E que nada na vida é da gente
Nem mesmo a gente
Somente a nossa vontade
Então, sinta a brisa morna
A beijar o teu rosto
Assim que esse dia termina
Nenhum dia na vida retorna
Veja o vidro do relógio
Envelhecer com as horas
A genuína verdade
Passa na nossa frente
E toda oportunidade
Que vai e não volta
Era verdadeira
O ponteiro sempre volta
Pois o tempo, na verdade
Passou pelo vidro
Ao levar-lhe o brilho
Assim são as coisas
Que a gente perde
Ouça o sino da velha igreja
Veja há quanto tempo ele badala
E mesmo assim você
Não saberia dizer
Sobre ser a mesma vibração
de cada badalada triste
A vida se cala, quando não se ouve
Na simplicidade, a verdade da vida
Embarcamos na viagem
Mas há muito nos esquecemos
da boa sensação
Que é olhar o trem sobre trilhos
Enquanto ainda na estação
Há muito eu não olho o brilho
das gotas de chuva bater no chão
É assim que o tempo trabalha
E é dessa maneira que perdemos
A batalha pela vida
Porquanto a vida não é batalha
É apenas vida
Veja, que enquanto crianças
A gente deseja crescer bem depressa
E nessa pressa em crescer
Se esquece de guardar um pouco
da criança que deixou de ser
Pra poder sê-la outro dia.
Mas nenhum dia na vida volta
O tempo, o vidro do relógio
O beijo morno da brisa
A imprecisão no badalar dos sinos
E quando menos se espera
Um dia o trem sai dos trilhos.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva