Quem Perdeu um Ente Querido
Quando estamos acometidos pela dor da "perda" de um ente querido, todo pedido pode ser sentido como inalcançável. Mas, precisamos acreditar que jamais perderemos alguém que amamos, pois os laços que nos unem são inquebrantáveis. Firmemos na fé que portamos para que o consolo se faça e a vida continue até o nosso reencontro.
É muito forte em nosso ser, a ideia de que, na ausência de um ente querido, o único caminho a ser vivido é o do sofrimento. Mas, se agirmos assim, estaremos condenando os nossos amados a sofrerem junto!
Eles nos sentem, eles nos querem bem, não desejam o nosso sofrimento.
Sem desejarmos, estamos dizendo a eles que também precisam sofrer pela nossa ausência! Estamos condenando-os a um futuro de dor e sofrimento em seus corações!
Se não desejamos isso para eles, precisamos servir de exemplo e viver.
Claro que teremos saudade, mas que esta nos traga aos olhos as lágrimas amenas que nos aliviarão a ausência e que nos lembrarão que tivemos a oportunidade de construir um laço de amor pleno e que, logo mais, estaremos juntos novamente.
Perder um ente querido é doloroso. Mesmo assim temos que se manter de pé, não se deve perder a vontade de viver, pois Deus chama um por um.
Ás vezes eu paro e penso: - Qual o verdadeiro sentido da vida ?
Perder um ente querido é terrível, penso também no dia em que eu tiver que passar pelo sofrimento da dor e da morte. Morrer deve ser tão doloroso e assustador, a existência e realidade cotidiana por si só já é tenebrosa.
Muitas pessoas podem dizer: Mas você tem que aproveitar os momentos aqui na vida, fazer o bem e ajudar o próximo. Exatamente. Mas, e depois que tudo isso acabar?
O que se deve sentir?
Seria amor por cada ente querido...
Ou apenas fingir solidão?
A doce sensação de ler uma fantasia...
Ou o fervor do romance?
Amor... Ódio...
Felicidade... Tristeza...
Tudo isso é diferente em cada pessoa,
Mas isso é uma escolha sua.
Só sua.
Não deixe que as pessoas lhe entristeçam!
Então...
O que você está sentindo agora?
Quando sua vida ou a de um ente querido estiver em risco, toda crítica ardilosa contra a polícia se tornará líquida.
"" Não adianta ir a frente, chegar primeiro, se atrás caminha um querido ente, talvez doente, sem forças, sem paz!...............................TROVADOR SHELL
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.
"Acredito que o maior consolo para alguém que perde um ente querido é poder olhar pro céu e ter a certeza que aquela pessoa vela por você e que sempre estará ali, mesmo em silêncio, estará além das nuvens."
César Ribeiro
"Só com a proteção de Deus poderemos superar a solidão, a perda de um ente querido, o medo, o fim de um relacionamento, a falta de sonhos, a ingratidão, a injustiça, o ódio, o ressentimento e a falta de fé".
Até breve
Impossível esquecer daqueles que partiram inesperadamente, seja um amor, um ente querido, ou mesmo um grande amigo. O amor, os bons momentos sendo eles tristes, ou alegres, serão sempre lembrados, e permanecerão em nossos corações. Fica um sentimento de nostalgia, bate aquela saudade do convívio, das conversas, das brincadeiras, como era bom. Mas acima de tudo, Deus esta no comando, portanto nunca diga adeus, e sim um até breve, pois um dia iremos nos encontrar novamente.
Não há palavras que aplaquem a dor da perda de um ente querido. A energia e a força recebidas, todavia, são reconfortantes.
A vida é cheia de despedidas
.... seja do amor...
... seja de um ente querido e mui amado...
... seja de nós mesmos...
Como disse um texto.. morrer é necessário... aliás na vida algo perece para que outro surja...
E, é assim que precisamos encarar as perdas...provocadas ou involuntárias...
precisamos deixar a natureza seguir seu curso, por mais doloroso que seja...
temos que dizer adeus... faz parte do crescimento... amadurecimento...
não se pode insistir ... prender... agarrar-se ... fechar o entendimento...
pois ... o pior sempre acontece... o que existia apodrece... fenesce... morre...
tudo é transformação... a vida tem esta dinâmica... mesmo que nos deixe cheios de cicatrizes
e faltando pedaços... que ela e o tempo irão curar... sarar...
Disse Cecília... "aprendi com a natureza a deixar-me cortar e voltar inteira..."
são as podas necessárias ao crescimento e sobrevivência...
Por isso... precisamos vier o hoje, conforme expresso nessa frase em latim "Carpe Diem"!!!!!!!!!
E, aprender a dizer A D E U S...
sempre que necessário for.....
Quando morre um ente querido, entre os que o ficam cada um tem seu tempo de chorar... Isso deve ser entendido e respeitado, e ninguém deve julgar a dor do outro, baseado na ausência de lágrimas visíveis... Até mesmo porque, além de cada um ter seu tempo, todos têm sua forma de sentir e manifestar, além de haver os que nem manifestam, devido à profundidade; ao caos de sua dor...
“Quando um ente querido seu partir não chores, pois os anjos o levarão para os mais belos bosques das luzes mais intensas que a Divindade Celeste proporcionará a ele em seu descanso eterno da felicidade e do amor mais puro que sua alma já mais veria nesse mundo. E na tua chegada aos bosques celestes trombetas fervorosas serão tocadas anunciando a chegada de mais um dos filhos amados da Divindade Suprema. Será recepcionado com grande festa por seus amigos que viram em seu encontro e será levada a presença de Deus que pedira a ele que cuide como anjo da guarda de todos os que choram a tua partida do mundo em que estava.”
O PESO DE UMA PLUMA.
( sabedoria para ajudar a superar a perda de um ente querido)
Myoko Shida Rigolo, aos 52 anos, consegue uma façanha, em programas de Talentos, ao sustentar em perfeito equilíbrio um grupo de ramo secos, que depende do pêso de uma pluma para manter-se em seu lugar.
Quando tentamos nos reconstruir, depois de uma perda de um ser querido, só podemos fazer, recorrendo a força do nosso espírito ; que talvez seja tão pesado como uma pluma.
E para alguns tão pouco importante.
Quando temos essas perdas, muito de nossos valores são questionados por nós mesmos. Gerando uma mudança, uma nova acomodação , que nosso próprio espírito assim o demanda.
Depois de um tempo e com calma interior, começamos a ver quem nos apoia e nos dão suporte : família , cônjugue, amigos, talvez o trabalho, estudos, hobbes nos ajudem. Tudo é questão de um delicado equilíbrio entre o tempo e a vontade.
Enquanto alguns se perguntam como conseguiremos nos reerguer? Com o tempo e o equilíbrio de imediato nossas firças começam a nos regressar. Projetos esquecidos ou postergados são retomados, demandando esforço, paciência , amor e compromisso com o nosso próprio espírito .
Nada é simples. Mas se existe vontade nada é impossível . Talvez encontremos al guém mais sofrido, porque também perdeu alguém querido, ou porque sua vontade está reduzida. Essa pessoa, é um elemento a mais em nossa rede de equilíbrio , porque tudo nos afeta; tudo que nos rodeia nos influência! Com o tempo, cada peça começa a tomar o seu lugar.
Nosso espírito se eleva. Tudo volta assumir harmonia com o nosso ser.
A vida ainda tem muito para oferecer e a solicitar!
A vida espiritual, harmonia do ser! E aí, pensamos que chegamos ao ponto máximo, porém sempre há uma peça a mais para acomodar; é necessário encontrar essa peça. E, colocá-la no lugar completo de todo nosso equilíbrio . Voltamos a sorrir para a vida e a nós mesmos completamos um círculo ; encerramos um círculo de dor. No entanto, tudo isso não teria sido possível , sem a força do nosso espírito e sem o pêso de uma PLUMA.
