Quem Nao da Audiencia Abre Concorrencia

sossegue coração
ainda não é agora
a confusão prossegue
sonhos afora

calma calma
logo mais a gente goza
perto do osso
a carne é mais gostosa

O que é depressão, quando já não se importa mais com a vida?

Conquiste-me; não adquira;
quero ser teu bem; não um dos bens.
O teu sonho de amor, não de consumo...

Eu amo essa troca de olhares. Ainda mais quando você sorri. Acabo retribuindo... Não consigo conter a alegria de ter os seus olhos nos meus.

Na sincronia entre coincidência e destino, cá estou eu à espera de que esse amor não seja simplesmente um acaso.

E esse papo de palavrão não liguem não, isso é apenas uma extensão da língua portuguesa. Valeu!

E Deus continua sussurrando: "Não desista, o melhor ainda está por vir".

Se a sua compaixão não inclui a si mesmo, ela é incompleta.

A sabedoria não vem do acerto, mas do aprendizado com os erros.

Não liberte o camelo do peso da sua corcova; talvez você o esteja fazendo deixar de ser camelo.

Com certeza a pior parte da depressão é que, mesmo sabendo que você está deprimido, você não consegue se impedir de ficar pior.

A coisa boa que a ciência tem é que é verdade quer você acredite, quer não.

Porque amor, amor não é sentimento... amor é uma promessa.

Ninguém nunca vai bater tão forte como a vida
Mas a vida não é sobre quão forte você bate
Mas sobre quanta pancada você consegue aguentar
E ainda assim seguir em frente. É assim que se vence!

Ser frio, calculista, desconfiado, não é o meu gênero, é meu escudo talhado da vida!

Quando você balançar a árvore da vida, não se assuste com o tanto de pessoas interesseiras e falsas que vão cair dela. Melhor uma árvore vazia e com espaço para novos frutos ao estar cheia de frutos podres.

Eu não tenho a intenção de viver mil anos. Se eu viver só por hoje, já está bom.

Canção do Tamoio

I

Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.

II

Um dia vivemos!
E o homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.

III

O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!

IV

Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!

V

E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.

VI

Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.

VII

E a mãe nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!

VIII

Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.

IX

E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.

X

As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

A vida tem disso
No fim tudo faz sentido
Então até mais
Não adianta olhar pra trás

O que não podemos curar devemos suportar.