Quem Gosta Solidão
Dor da Solidão
Você se foi,
Não sei o porquê,
Talvez quisesse me proteger,
Ou somente gosta de me ver sofrer,
A crença em dia poder novamente a ter
Faz-me prosseguir,
Faz eu me reerguer,
Faz-me ir lutar e vencer!
Deus pensa que não devo sentir dor
Afinal o que sou eu?
Apenas um escravo do amor,
Ou somente mais um mero sofredor?
Posso não ser a perfeição
Mas sim, eu tenho um coração.
Quando você se foi,
Lamentei ate minhas lagrimas virarem uma oração!
Sem você não encontro solução
Sem você perco toda a razão
Destino? Acho que não
Apenas mais uma ilusão
Eu não quero mais amar,
Só quero sorrir e caminhar,
Mas meu amor é tão potente
Que sem você não posso viver tranquilamente!
Nada mais me resta,
Não vejo mais motivos para festa
Quero apenas novamente te ver
E nunca mais a perder…
Amor e Dor dando o contraste
Nesse horizonte novo, sem cor,
Talvez esse seja um fim,
Ou apenas mais um teste para mim.
Porque ainda insisto em tentar?
Porque não desistir ou parar?
Porque apenas não a abandonar?
Porque não a esquecer e recomeçar?
Solidão,
Porque não volta para a escuridão?
Porque não se tranca em seu porão?
Porque não sai de meu coração?
Dizem que a solidão é ruim que ninguém gosta dela mas... de tanto me acompanhar acabei me apaixonando por ela.
Ô, solidão, por que tanto me gosta? Por que tanto me enfraquece, e por que tanto me faz soluçar? Por que te chamo tanto a atenção, solidão, por quê? Hei, vazio, por que me tortura? É doce a minha companhia, por quê? Sou tão fechado, sou tão imperfeito e tão frustrado, não será a presença de vocês que me deixa assim? Por que se fazem tão presentes?
Tristeza, me diga, qual a minha graça? Me diga, quanto é importante pra ti a minha companhia? Anda, tristeza, fala! Tenho que admitir, tristeza, que tenho estado acostumado com tua presença, querida. Tanto estranho quando tardas a chegar, que fico perdido, sem saber no que pensar. Mas por que me abandonas, assim, e me deixa à mercê da loucura, quando somente contentar-me-ia com tua companhia, por quê?
Tanto me questiono, tanto sofro, sozinho. Sem ter pra onde correr, me sufoco, me perco em devaneios absurdos, e uma vontade de sumir. Oh, quanta dor. Mas, por quê? Tenho amor, tenho amigos, família... tenho tudo, tudo mesmo, inclusive este vazio que me atormenta. Este vazio que me machuca, esta espera pela vida, pelas coisas que vão acontecer. Tenho pressa de ser feliz, tenho pressa de fazer meu amor feliz, tenho pressa da vida, e como machuca não poder apressar o tempo.
Gosta do escuro porque é no escuro que se esconde a solidão... E é na solidão que mostra a geometria da inspiração...
A solidão é uma necessidade, um lixo, um crack! A solidão é uma praga faminta que não gosta de abandonar o caule que a alimenta.
porque sou o tipo de pessoa que gosta de solidão e traja sempre o avesso do apropriado, porque eu não sou sociável, simpática ou extrovertida, e acho que todo o caos é pelo menos 80% mais interessante que o marasmo, porque passo horas olhando para o teto em busca da droga do teto, e todos os caras que já passaram pela minha vida tentaram mudar alguma coisa em mim, fosse o meu gosto por camisas largas, a minha indisposição em fazer as unhas, o meu desprezo por batons vermelhos, e cor de rosa, e marrom, e de qualquer cor existente na face da terra, fosse os meus penteados equivocados, os meus poemas favoritos ou a minha eterna mania de deixar as coisas mais urgentes para o ano que vem.
A solidão tem seu lado positivo, você aprende a gosta mais de você mesmo. Na solidão você da mais valor a suas ideias e princípios, a solidão pode ser a cura para alguns males .
E hoje eu descobri que.., só se gosta da solidão aquele que tem o prazer de conhece-la, pelo contrario, ela vai ser a pior inimiga.
Números impares
O número um gosta da solidão
O número três somente vive em triângulos amorosos
O número cinco só trabalha nas quintas feiras
O número sete sempre aposta na sorte
O número nove odeia quando o chamam de seis
Eu. A que gosta do frio. Do sossego. Sorri de volta à solidão. A que olha o céu escuro, mas que vê nitidamente as estrelas de dia. Essa! Que emite os seus raios dourados, mais ternos agora, de um quente suave, mas de brilho igual. Ai, eu... ai, de mim. Por ser como sou. Assim…
Existe vários de mim,um que adora multidão, e se perde dentro dela, outro que gosta da solidão e dentro dela se acha,um que deseja ir longe,outro que não quer sair do lugar, um aventureiro que voa em pensamentos, outro que nem os pés do chão quer tirar, mas pronto para ser a melhor versão pra te ganhar.
Saudade só arde quando encosta na pele
Ela queima, ela rasga e não sossega enquanto não fere
A lágrima lavou o rosto, mas não tira o gosto da solidão
Tá pronto pra experimentar
O que é perder um amor que estava na sua mão?
´´Destempero´´
Sinto ausência do tempero,
um desgosto estranho,
um desespero.
Gosto do sabor
da discussão,
do amor cheirando a pão.
Gosto do falar,
do ouvir e
pensar.
Tempero na alma é gostoso,
deixa o amor saboroso.
(Gabriel Marques)
A ceia
A mesa está pronta!
Ódio, rancor e muito sangue.
O preparo para a comemoração foi lenta.
Passou se quase um ano.
Na mesa o reflexo de uma pessoa gélida e pálida, não há mais coração.
Ela olha a mesa posta, admira com frieza , o jantar está na mesa, não há convidados nessa noite tão sombria.
Suas receitas ninguém provaria.
Na taça o mais puro fel, cultivado nas montanhas das angústias, colhido nas noites sem céu.
A sua direita uma travessa, uma sopa de lamentos, uma entrada delicada que pede acompanhamento.
Pães feito com puro ódio, com a força do horror.
O prato principal, ela não esquecerá o sabor.
Servido em travessa elegante, grande pedaço de desamor, temperado com lágrimas e até com rancor.
Está frio, e sem sabor, mas ela provou.
De sobremesa um sorvete de coração pisoteado e triturado com calda solidão.
Na sua mente ela repassa todas as receitas que usou.
Percebe que de tudo nada mais tem sabor.
Ela olha para o lado e percebe que nada mais ficou.
E nessa grande ceia ela planejou, gostaria de receber um convidado.
No meio do tempero ela veneno usou.
Mas como não tinha convidados ela mesma o provou.
Um dia houve convidado, porém ele nunca mais voltou.
O veneno usado matou todo seu amor.
Nada mais de ceia, nada de amor
Nada de felicidade, ela nunca mais superou.
E num suspiro o jantar se findou.
Renata Batista
26/12/19
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